Quando sentimos o “frio” de uma rejeição, seja através da traição de um amigo, de um mal causado por alguém da família, da infidelidade do cônjuge , nossa alma perde-se em amargura e em nossa mente ficam registrados pensamentos questionadores, duvidosos: será que alguém algum dia vai me amar novamente? Aquela amizade perdida, será que encontrarei novamente um bom e fiel amigo? Tentando encontrar algum sentido no meio da nossa dor e tantas perguntas, podemos responder à rejeição de maneiras destrutivas, vejamos como:
Achar que a culpa é nossa – “O que será que eu tenho de errado que faz com que as pessoas se afastem de mim? Será que causo tanta repulsa a ponto de ninguém conseguir me amar?”
Jogar a culpa nos outros. Assim, os vemos como seres malévolos responsáveis pelo fracasso do relacionamento. “A culpa é só deles”.
Culpar Deus pela nossa dor – Pensamos que se Ele está no controle de nossas vidas e nos ama, então, Ele deveria nos proteger de experiências como estas.
No princípio jogar a culpa em Deus, nos outros e sobre nós mesmos parece funcionar bem, pois nos ajuda a explicar a razão da nossa dor e nos mantém aparentemente no controle da situação.
Mas nenhuma destas maneiras destrutivas de enfrentar a rejeição são respostas verdadeiras. O que realmente precisamos é nos achegar a Deus, que “está perto dos que sofrem e salva os de espírito abatido”.
Somente assim começaremos o processo de “luto” pela perda de um relacionamento. O sofrimento é importante porque nos faz pedir a ajuda de Deus, e nos abre para a cura interior que Ele quer promover em nossas vidas. Pode não parecer assim no início, mas a cura começa quando enfrentamos e aceitamos a tristeza e a decepção.
O processo de crescimento é difícil. Respostas destrutivas à dor da rejeição podem nos tirar a alegria, a paz e o amor, mas se, ao contrário, respondermos de maneira saudável, sofrendo e pedindo a ajuda de Deus, teremos nosso caráter fortalecido, nossa fé aprofundada e permitiremos que Deus mude e cure nossos corações.
Nós podemos aprender a nos agarrarmos a realidade e a esperança de que Deus nos ouve e que finalmente nos livrará, mesmo no meio de uma grande rejeição.
Baseado em (Salmos 34:15-22)
Para nossa reflexão, alguns casos de rejeição na Bíblia:
Para nossa reflexão, alguns casos de rejeição na Bíblia:
Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. (Isaías 53:3)
Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isso e é maravilhoso aos nossos olhos? (Mateus 21:42)
E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa. (Marcos 6:4)
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? (Lucas 13:34)
Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos? (Romanos 11:15)
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