quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A SUTILEZA DA VAIDADE

VAIDADE: Desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada. Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos.

A vaidade é mais utilizada hoje para estética, visual e aparência da própria pessoa.
A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho.
Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja nos outros.
O que pelas lentes de alguns é asseio, ou glamour, ou fantasia, ou amor ao belo, ou elevação da auto-estima, pelas lentes de outros pode ser (parecer) vaidade.
A Vaidade (também chamada de Orgulho ou Soberba) é considerada o mais grave dos pecados.
É também as expectativas que as pessoas venham preencher as nossas necessidades.
É sempre querer parecer alguma coisa , para ter uma resposta positiva dos outros.
Uma pessoa vaidosa sempre se orienta pelos que os outros acham e pensam, porém esse tipo de "vaidade" é muito pouco conhecido por todos nós ainda.

NA VISÃO DA PALAVRA DE DEUS:

Há uma vaidade arraigada dentro de cada ser humano, e são poucos os que escapam de sua devastadora ação. Às vezes ela aparece de forma velada, às vezes explicitamente, mas sempre aparece.
Até mesmo pequenos gestos ou palavras podem trazer escondido em seu bojo uma pontinha de vaidade. Freqüentemente nossos pedidos de “mais poder” que fazemos a Deus escamoteiam um desejo secreto e não confesso - o de ser maior. Talvez por isso seja tão raro pedirmos em oração: “Senhor, dá-me simplicidade, dá-me mansidão, torna-me mais humilde”.
Nem mesmo entre os discípulos essa vaidade esteve ausente, e pelo menos em duas oportunidades (Lc 9.46 e Lc 22.24), levantou-se uma grave discussão entre eles: “qual seria o maior?”
Não é interessante que o modelo espiritual que temos hoje enfatiza sempre as mesmas coisas: sucesso, poder, grandiosidade e abundância? Não é interessante que o cristão hoje tem de “provar” que é de fato abençoado, mostrando algo que Deus lhe concedeu? Já notaram que a espiritualidade buscada hoje transforma a pessoa num “bom religioso” mas nem sempre num amigo compreensivo? Num fervoroso orador, mas que não consegue ouvir ninguém?
Por que acontece isso? É que por um lado a fé está divorciada da vida, e por outro lado, a vaidade manifestada no desejo de ser “maior” acabou destruindo a simplicidade que devemos ter. Jesus deixa claro: “Entre vós não seja assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor” (Lc 22.26);

Só quem é simples pode aprender coisas novas. Quem é o maior não precisa aprender, ele já sabe. Só quem é simples busca descobrir na Palavra e na oração a vontade de Deus para sua vida. Quem é o maior não precisa buscar, Deus já lhe “revelou” tudo.

CONCLUSÃO:

No Livro de Eclesiastes a palavra vaidade é mencionada 37 vezes.
Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles;
antes que se escureçam o sol e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas,
e as portas da rua se fecharem; quando for baixo o ruído da moedura, e nos levantarmos à voz das aves, e todas as filhas da música ficarem abatidas;
como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho; e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e falhar o desejo; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
antes que se rompa a cadeia de prata, ou se quebre o copo de ouro, ou se despedace o cântaro junto à fonte, ou se desfaça a roda junto à cisterna,
e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.
Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.(Eclesiastes 12:1-8)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

DEFICIENTES NA PERSONALIDADE, PORÉM APERFEIÇOADOS NO AMOR EM CRISTO

Veremos a seguir uma síntese da vida dos doze discípulos de Jesus, contendo, suas cidades, localidades de origens, profissão que exerciam antes de serem escolhidos por Jesus, pontos de suas personalidades, alguns fatos de seus ministérios e, como se deu a morte de cada um. A formação apresentada da ordem dos nomes dos discípulos, é a que encontramos em Mateus, capítulo 10, do versículo 1 ao 4.“1 Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades. 2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.”

1. SIMÃO PEDRO - Nasceu em Betsaida, mas residia em Cafarnaum, na Galiléia; Era pescador de profissão;Foi o primeiro líder da igreja cristã. Escreveu as epístolas que levam seu nome; Tinha pouco estudo, impulsivo, amoroso, tímido, explosivo e entendia com dificuldade os ensinamentos; Morreu em Roma, crucificado de cabeça para baixo;

2. ANDRÉ - Também era de Betsaida; Era sócio de seu irmão Pedro na indústria da pesca;Foi um homem zeloso, sincero e dedicado em sua tarefa de apóstolo;Foi quem apresentou Pedro à Jesus. Um dos primeiros discípulos e também o primeiro missionário no estrangeiro; Morreu martirizado na Acássia, onde pregou. Foi crucificado em uma cruz em forma de “X’’.

3. TIAGO - Era de Betsaida, onde trabalhava com a pesca; Tinha personalidade forte e ambiciosa; Foi um dos mais íntimos discípulos de Jesus. Pregou na Judéia; Tornou-se o primeiro mártir entre os apóstolos, morrendo pela espada de Herodes Agripa I.

4. JOÃO - Também era de Betsaida e trabalhava com seu irmão Pedro na pesca; A princípio era de espírito exaltado e indisciplinado; Fazia parte, também do rol dos discípulos mais chegados ao Mestre. Trabalhou pregando em Jerusalém. Escreveu o evangelho e as epístolas que levam seu nome, e também o Apocalipse. Terminou seu ministério em Éfeso e Ásia Menor; Morreu de morte natural, provavelmente com 100 anos de idade, o único que não foi martirizado.

5. FELIPE - Nascido em Betsaida, provavelmente exercia a profissão de pescador; Possuía uma personalidade tímida e inicialmente um pouco incrédulo; Teve um brilhante ministério na Ásia Menor, trabalhou também na Frigia; Foi sepultado em Hierápolis, desconhece-se, porém, o motivo de sua morte, provavelmente foi um mártir.

6. BARTOLOMEU - Era de Caná da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Foi uma pessoa em quem não se via dolo, fraude, era honesto (Jo 1:47); Acredita-se que tenha trabalhado na Índia e na Grande Armênia;De acordo com o martirológio romano, ele foi esfolado vivo pelos Bárbaros e recebeu o golpe de misericórdia através da decapitação.

7. TOMÉ - Originário da Galiléia, onde era pescador por profissão; Foi uma pessoa determinada, mas no momento propício não creu na ressurreição de Jesus; Trabalhou pregando o evangelho na Síria, na Pártia, na Pérsia e na Índia; Sobre sua morte há duas versões, uma diz que foi traspassado por uma flecha enquanto orava, e a outra, é de que foi torturado próximo a Madras.

8. MATEUS - Era de Cafarnaum, onde trabalhava como cobrador de impostos (publicano). Podemos observar sua humildade quando seu nome aparece na lista dos Apóstolos após Tomé (Mt 10:3), em outras listas aparece antes de Tomé. O fato de ter abandonado a sua profissão que apesar de ser mui desprezada, também, demonstrava sua humildade. Recebeu poderes apostólicos de milagres e sinais. Esteve no cenáculo em Jerusalém (At 1:13 e 14) após a ascensão de Jesus ao céu. Escreveu o evangelho que leva o seu nome. Ao que se presume trabalhou em prol do evangelho na Judéia, no Egito, na Etiópia e na Pártia. A igreja ocidental o alista entre os mártires.

9. TIAGO, de Alfeu - Originário da Galiléia, sua profissão é desconhecida; Era o mais jovens dos apóstolos; Escreveu a epístolas que leva o seu nome, pregou na Palestina e no Egito;Há duas versões sobre sua morte, uma é que os judeus o expulsaram do templo e o apedrejaram, morrendo por fim através de um golpe de paulada; a segunda hipótese é de que foi crucificado no Egito.

10. JUDAS, o Tadeu - Nascido na Galiléia, a sua profissão também é desconhecida; Era bastante temeroso e um pouco incrédulo; Escreveu a epístola que leva o seu nome, pregou em Edessa na Síria, na Arábia e na Mesopotâmia; Morreu martirizado na Pérsia.

11. SIMÃO, o Zelote - Originário da Galiléia, a sua profissão está também entre as desconhecidas; Era uma pessoa zelosa e cuidadosa em sua vida e ministério; Pregou o evangelho na Pérsia; Morreu crucificado.

12. JUDAS ISCARIOTES - Nasceu na Judéia, provavelmente em Queriote-Hesrom; Sua profissão é desconhecida, mas é provável que tivesse uma formação administrativa, que fez com que exercesse o cargo de tesoureiro do grupo; Era egoísta, ambicioso e possuía um espírito egocêntrico; Suicidou-se após ter traído Jesus.

CONCLUSÃO

Creio que após estudarmos um pouco sobre a vida dos apóstolos, podemos aprender o quanto eram pessoas com muitas falhas na maneira de viver, em suas personalidades, como eram homens arrogantes, brabos, com espírito de dúvida muitas vezes. Observamos que durante o período em que Jesus ensinava entre os homens, muitas vezes eles entediam menos do que outras pessoas. Apesar de todas as suas falhas e problemas, após receberem o Espírito Santo, vemos que atuavam em um único objetivo, coesos, unidos e, já então com suas deficiências aperfeiçoadas em Cristo, pregavam o evangelho por toda a Terra. O que mais nos impressiona é o fato de amarem tanto a Palavra, que levavam a mensagem de salvação sem temer a morte. As maneiras em que foram mortos, as dificuldades que enfrentaram, faz-nos parar para analisar o quanto seriamos capazes de enfrentar e passar por amor à obra de Deus. Eles enfrentaram as mortes mais esdrúxulas, impostas, pelos que amavam assim fazer, com os que ameaçavam suas vidas extravagantes. Porém eles foram importantíssimos para que o evangelho se espalhasse de forma organizada, orientada, dentro dos padrões por Cristo ensinados. Então nós perguntamos, o quanto você ama a Cristo? O que você é capaz de enfrentar por amor à Palavra de Deus? Que assim como João esteve na ilha de Patmos preso por pregar a Palavra, que cada um de nós tenhamos a convicção de que quando estamos no centro da vontade de Deus, mesmo numa ilha aprisionado, mesmo num deserto, saibamos que Deus tem coisas maravilhosas e profundas para nos revelar, assim como foi com João.

sábado, 26 de setembro de 2009

QUANDO DEUS AGE NA FRAQUEZA

“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” 2 Coríntios 12:10

Parece que Deus gosta de pessoas fracas. Se acompanharmos a história humana e Bíblica veremos pessoas que Deus as chamou de amigos, servos fieis e cometeram deslizes graves. Moisés foi chamado por Deus e seu gênio não era dos mais fáceis por causa disso matou um egípcio e para complicar ainda o enterrou pensando ninguém ter visto. Depois quando foi acusado desse crime fugiu com medo de morrer. Abraão um homem com intimidade com Deus quando saiu de sua terra por duas vezes disse que sua esposa era irmã com medo de morrer. Sansão por desobediência perdeu sua força e morreu tragicamente na mão de uma mulher que seu pai havia dito para não se envolver – Dalila, que o enganou e ele contou onde estava sua força.

Davi outro que amava Deus mais do que todas as forças caiu em pecado por força da fraqueza que era as mulheres, tinha todas que ele quisesse, mas se encantou com uma que estava no terraço tomando banho, não só a desejou como a possuiu e ainda matou seu marido para não ser descoberto. Perdeu o filho devido ao pecado, mas tinha um coração tremendo e arrependido.

No Novo Testamento temos Pedro, medroso temperamental, afoito e quando Jesus foi preso corta a orelha do centurião Romano e Jesus a consertou, mas quando recebe o Espírito Santo se torna corajoso.

Quando digo fraco, falo de pessoas que erraram, vacilaram na fé, mas com profundo relacionamento com Deus a ponto de suas falhas serem uma oportunidade de poderosa intervenção do Senhor em suas vidas.

Hoje não é diferente Deus ainda chama homens e mulheres cheios de falhas, mas com um coração pronto a se arrepender. Todos nós somos falhos, podemos enumerar listas de fraquezas. Temos fraquezas físicas, emocionais e até de caráter. O importante é saber o que fazer com cada fraqueza. Se as usa para o mal ou leva-las perante aquele que pode perdoar pecados – JESUS CRISTO. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”(Isaias 55:8-9)

Você não tem fraquezas por acaso, elas são a fonte de manifestação do poder de Deus em Cristo Jesus sobre nossas vidas. É o meio que Ele pode te usar e você não se engrandecer. Deus não fica impressionado com nossas forças e nem com nossa capacidade de vencer o possível, mas fica encantado quando damos conta de vencer a barreira que nos é posta e seguimos em vitória Nele. Ninguém neste mundo é absolutamente brilhante, quem convive com você sabe disso, mostramos muitas vezes sermos perfeitos em público, mas o nosso particular Deus conhece.

Ser forte gera em nós individualismo, mas quando admitimos nossa fraqueza e buscamos a força de Cristo em nossas vidas Deus não fica limitado ás nossas limitações, Ele as usa para nos fazer crescer Nele, pois somente Nele somos mais que vencedores.

Precisamos admitir que somos falhos, fracos e cheios de defeitos, não apenas olhar o próximo e a criticar, seja sempre honesto consigo mesmo, sua visão sobre você ira mudar consequentemente sobre os outros mudará também. Não podemos esquecer. SOMOS APENAS HUMANOS.

Nossas fraquezas nos impede de sermos arrogantes, veja o que Paulo disse sobre sua fraqueza: “E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais.(II Corintios 12:7). Paulo sabia que se ele deixasse seu espírito se exaltaria no seu saber e comunhão com Jesus.

Não desanime nunca, faça sempre como Jacó, lutou com Deus teve sua vida marcada, mas foi mudado. Lute com suas fraquezas não as deixe te desanimar nem tirar você do alvo que é Jesus Cristo. Somente Ele consegue enxergar em suas fraquezas ponto forte para atuação milagrosa. Quando sou fraco ai sim em cristo sou forte “Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a verdade.(II Corintios 12:5-6). O poder de Deus só se aperfeiçoa em nossas vidas pelas nossas fraquezas.

Esteja sempre atento a voz do Espírito Santo sobre sua vida, pois Ele é quem nos capacita a realização da obra de Deus. Pois o chamado de Cristo já foi dado e cabe a nós a realização da obra Dele aqui na terra. “E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.(Mateus 28:18-20).

Cada um tem seu lado de fraqueza e cada um Deus usa como lhe apraz. Não faça da sua fraqueza sua arma para manipulação ou conquistas desonestas. Não deixe que seus medos se tornem empecilhos para a realização da obra de Deus em sua vida. Ele conhece você e te ama como é.
CONCLUSÃO:
Não podemos nos deixar enfraquecer e nem tampouco desanimar pelas fraquezas que trazemos em nossa "natureza" adâmica, devemos confiar tão somente que Deus em Sua infinita misericórdia, providenciou através das nossas próprias debilidades, um auto-conhecimento de nós mesmos, para que prossigamos na caminhada e a cada dia sermos dependentes Dele, sendo
aperfeiçoados na força do Seu poder.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TRATAMENTO DE BELEZA DA ALMA PARA MULHERES

A beleza é um dos triunfos da mulher. Querer ser bela é inerente à feminilidade. Nestes dias em que a mulher anda reinando não apenas no lar, mas se projeta no cenário público, é bom que esteja apta para reinar com toda a sua pujança e a alma transformada.

A Rainha Ester foi a mulher que impressionou pela sua beleza, não apenas ao rei, mas ao guarda das mulheres e a todos que a cercavam (Ester 2). A beleza de Ester não era superficial e nos fala de muito preparo.
A receita para este tratamento da alma que reflete no seu exterior começa assim:

LIMPEZA INTERIOR - Do coração procede às fontes da vida -(Pv 4.20-27).
Dele é necessário retirar todas as manchas, cicatrizes de amargura, frustrações, toda a sujeira que esteja poluindo a alma. Jesus adverte que o mal vem de dentro - (Mc 7.14-23) e Jeremias fala dos enganos do coração (Jr 17.9), por isso faz-se necessário permitir um trabalho profundo do Espírito Santo para a remoção de tudo que possa comprometer a beleza do caráter do Cristão. O Salmo 139.23-24 nos conduz à confissão e quebrantamento pela ação do espírito.

ELIXIR DE REJUVENESCIMENTO - A mente exerce um grande poder sobre nós. Somos, realmente, aquilo que pensamos - belas ou feias, novas ou velhas. Paulo fala em transformação pela renovação da mente (Rm 12.2). Faz mais efeito que as operações plásticas que concertam ou pioram apenas o que é exterior. Encher a mente de pensamentos positivos (Fp 4.8) e preenchê-la com a Palavra de Deus (Cl 3.15). Aí se encontra o verdadeiro segredo da força da juventude.

ÓLEO PARA A CABEÇA - O óleo da união derramado sobre a cabeça de Arão (Sl 133) que nos leva a amar as pessoas, aceitá-las como são. Óleo que lubrifica os relacionamentos, fluindo como ingredientes para uma convivência saudável. Também o óleo da unção do Espírito que ungindo a cabeça, faz transbordar o coração (Sl 23.5).

BATOM PARA OS LÁBIOS - É o louvor. Salmo 34.1 nos recomenda a usá-lo constantemente. Evitemos palavras ferinas, negativas ou hábitos da murmuração. Enfeitar os lábios com palavras de louvor, de conforto, que levante os abatidos e glorifiquem ao nosso Rei (Sal 19.14).

MAQUIAGEM - Não há processo mais eficaz para embelezar a face do que a alegria. "O coração alegre aformoseia o rosto..." ( Pv 15.13 ).

BRILHO - O tempo que passamos com Deus dá brilho a vida. Que o diga Moisés (Ex 34.29). "Para ser bela parar um minuto diante do espelho, cinco minutos diante da sua alma e quinze minutos diante de Deus" - Michel Quoist.

CREME PARA AS MÃOS - (Ec 9.10 e Pv 31.20) Mãos adornadas com o serviço ao próximo. Mãos que trabalham, mãos que constroem, mãos que ajudam, mãos que sustentam os debilitados.

CALÇADOS PARA OS PÉS - (Pv 4.26-27) - Pés que andam por caminhos direitos ( Is 52.7 ) - Pés formosos que levam boas notícias, as boas novas da salvação.

TRAJE - Alta costura do Atelier do Senhor - (1Pe 3.3-4) apresenta o traje do espírito manso e suave. E é a única fórmula bíblica para conquistar o esposo para Cristo.

PERFUME - Mais precioso que o "Chanel 5 ", pois é da "grife" do Senhor - ( 2 Co 2.14-15 ) - O perfume de Cristo. É um pouco diferente das famosas essências francesas cujos frascos precisam ser bem lacrados para não exalar o aroma; neste, o "vaso de alabastro" ( a nossa casca grossa) tem que ser quebrado para perfumar o ambiente.



ETIQUETA SOCIAL - Aulas de etiqueta social não podem faltar ao tratamento de beleza, pois completam o trabalho realizado. Define-se apenas numa palavra AMOR. Sem ele nada tem valor. E com ele é possível nos apresentarmos com nobreza em qualquer ambiente. ( 1 Co 13.5 ) " O amor comporta-se bem e não busca vantagens próprias".

Que Deus lhe proporcione oportunidades para viver a beleza de Cristo em todo o seu esplendor e sua alma esteja liberta e edificada para ama-lo e servi-lo.

Crédito: Eliane Ceciliano

terça-feira, 22 de setembro de 2009

SOBERBA E ORGULHO, SENTIMENTOS SUTIS

Soberba é o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais. O termo provém do latim superbia.

Orgulho é um sentimento de satisfação pela capacidade ou realização ou um sentimento elevado de dignidade pessoal. Em Português a palavra Orgulho pode ser vista tanto como uma atitude positiva como negativa dependendo das circunstâncias.

O MAIOR DOS ORGULHOSOS

"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem." Ez 28.17

A SOBERBA E QUEDA DE SATANÁS

”Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo.” Is 14.12-15

CONCLUSÃO

Quando se trata do nosso eu, das nossas convicções, de nosso querer, de nossos pensamentos, de nossos desejos, de nossos posicionamentos, de nossas determinações interiores mais intimas, não poucas vezes saímos e deixamos totalmente a posição de servos de Deus para sermos ''servos de nós mesmos'', isto não apenas com relação exclusivamente direta a Deus, mas também indiretamente com relação a nossos irmãos, quando, por exemplo, falamos ou agimos com eles [entenda-se em irmãos a família natural inclusa] de modo diferente que o Senhor Jesus falaria ou agiria...

E é neste contexto de se fazer prevalecer o que achamos que ''deve'' prevalecer que habitam dois grandes, antigos e perigosos aspectos: o orgulho e a soberba.
Não é nada fácil tratarmos destas áreas tão sutis (mas que diante do nosso Deus estão bem claras) em nosso interior, quanto mais cura-las, porem temos que nos fazer lembrar de onde surgiram tanto o orgulho quanto a soberba (infelizmente no próprio céu com um querubim de alto ''nível'') e reconhecermos que isto em nossas vidas não agrada ao Pai, mesmo que seja dolorido para nós tirarmos estas coisas que por vezes parecem fazer parte do nosso EU, como nossa ''honra''.
No entanto se quisermos e deixarmos o nosso Pai tem todo o poder para arrancar com incrível amor este mal que só vem a nós para nos afastar terrivelmente de quem tanto amamos e nos ama: Deus.
Contudo se abrirmos uma brecha para o Seu Filho Jesus, Ele certamente irá nos refinar como uma jóia e de um modo todo especial e individual irá nos mostrar que atitude devemos tomar e ter para que nem a soberba e o orgulho aprisionem nossa alma, nosso coração, nosso espírito e até mesmo nosso próprio corpo físico.

Se decidirmos então, ceder a ele e não ao nosso orgulho, sem dúvida alguma o Pai nos ajudará e não nos lançará fora, mas com Sua autoridade plena, poderá nos aperfeiçoar mais um pouco em Sua presença, e nós como filhos semelhantes a Jesus, Seu primogênito, poderemos então em mansidão e humildade de coração (como ele é) desfrutar todo o bem do senhor Deus aqui na terra, pois um coração cheio de si, de auto reconhecimento, de justiça própria, de sabedoria própria e vaidade não pode ser considerado um coração de um filho e menos ainda um coração que tenha conhecimento das coisas mais altas do reino de Deus e comunhão com o próprio Deus vivo, mas... a um coração quebrantado (humilhado) o Senhor Deus não resistirá, que sejamos todos então quebrantados em amor e misericórdia pelo Pai!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

OS FRUTOS APARECEM QUANDO A ÁRVORE É SAUDÁVEL

Estava conversando com uma irmã em Cristo, amiga de muitos anos, e que me acompanhou no ministério quando fui pastor da 1a IPI de Marília, Norma, e citei essa frase do título.
Na verdade o pensamento foi o de que só damos frutos no ministério, só veremos os frutos de muito trabalho, se tivermos vivido uma vida com a saúde que Cristo dá.
Não nos gloriamos em nada, a não ser na cruz de Cristo, mas podemos sim nos alegrar quando vemos o que Deus fez por nosso intermédio.
No entanto devemos pensar nas árvores e no que elas nos ensinam:

1. Árvores saudáveis dão frutos saudáveis
2. Árvores podem ter machucados, e seguirão dando frutos
3. Árvores podem passar por tempestades e, se não morrerem, darão frutos
4. Árvores podem se antigas, e continuarão dando frutos
5. Árvores resistem o máximo que podem para poderem dar frutos, ainda diante das lutas...
6. Árvores presenciam os filhos e filhos dos filhos... São todos frutos de seu esforço de vida...

Podemos aprender bastante com isso. O que mais me impressiona é o fato de que uma árvore doente até dá frutos, mas serão imprestáveis. Nossa saúde depende de:
1. Vida limpa com Deus
2. Seriedade e compromisso com a Palavra de Deus, a Bíblia
3. Libertação do passado de destruição através do perdão
4. Testemunho livre de pecado

Fique com Deus. Receba essa mensagem como fruto do meu amor por Deus e por você.
Por Pr. Antonio Nasser

INVEJA - PODRIDÃO DOS OSSOS

O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos. Prov. 14:30.

A palavra inveja, em hebraico quinah, significa literalmente ambição desmedida. No conceito bíblico, é uma doença da alma. Salomão a chama de “podridão dos ossos”. Talvez porque a podridão estraga lentamente o que toca. Você não percebe. Quando abre os olhos, tudo está decomposto.

Costuma-se dizer: “Da mesma forma que a traça destrói uma roupa, assim a inveja consome a vida.”

A inveja dói não pelo que você carece, mas pelo que os outros têm. Nasce da comparação. O que tortura o invejoso é a idéia absurda de que os outros são mais felizes do que ele. O apóstolo Paulo disse aos Coríntios: “Por que não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmo e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez.” II Cor. 10:12.

Insensatez é o contrário de sabedoria. É tolice e irracionalidade, mas controla a vida de muita gente. Domina e subjuga as emoções a ponto de incapacitar para a felicidade. Uma pessoa invejosa sofre no silêncio do coração, agoniza por dentro, chora às ocultas.

Como toda doença, a inveja tem remédio. Porém, sendo uma enfermidade da alma, sua cura é mais do que emocional ou mental, é espiritual. Quando você vai a Jesus e abre o coração a Ele, o Senhor abre os seus olhos para uma nova dimensão da vida. Você vê desafios, metas, montanhas altas para escalar. Não perde tempo olhando para os lados. A sua luta não é contra os outros. É consigo mesmo. O sucesso dos outros não lhe dói mais. Está pronto para voar pelo azul infinito da felicidade.

CONCLUSÃO:
Você e eu temos uma longa jornada de crescimento interior. Mas não estamos sós. Não se atreva a iniciar o processo de recuperação sozinho. Se o fizer, corre o risco de parar no deserto do cinismo espiritual.

Abra os olhos para o sol e para a vida. Veja as maravilhas da criação. Você é parte dessa maravilha. O alvo de sua vida não é chegar aonde os outros chegam, mas atingir o plano divino para você. Seja feliz porque “o ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos”.

sábado, 19 de setembro de 2009

A TIMIDEZ ATROFIA A FÉ , LIMITANDO NOSSA VISÃO...

O QUE É A TIMIDEZ?

Embora seja um fenômeno generalizado e Universal, e varie de cultura para cultura, ela é mais freqüente nas crianças do que nos adultos. A pessoa tímida é retraída e receosa em auto-afirmar-se sentindo se constrangida na presença de estranhos. O tímido (a) mostra alguma relutância em falar, mas o seu silêncio não é como se costuma dizer de "ouro", é um silêncio sofrido por medo da excessiva intrusão do outro. “Diz o ditado popular que a vergonha é irmã da dúvida”, mas da dúvida das capacidades pessoais que o tímido sente sobre si próprio. A pessoa tímida reprime os seus pensamentos sobre as coisas que lhe vão à alma, é como se o pensamento fosse uma estrada com muitas escapatórias e alternativas quase labirínticas. As pessoas tímidas estão sempre ou quase sempre a tentar perceber-se a si próprias, gastando muito tempo a analisar-se, e a perceber os seus motivos e motivações. Quando coram em excesso é porque duvidam e não agüentam o turbilhão de idéias que circulam na sua mente. Agora deixem-me que lhes diga, que como tudo na vida, também tem o seu lado positivo. Muitas vezes na vida temos que ter tempero, temos que não saltar de imediato para iniciativas que nos possam prejudicar perante os outros. Utilizando mais um ditado popular “nem tanto ao mar nem tanto a terra”. É provável que as pessoas excessivamente tímidas tenham sido "muito privadas" de se afirmarem ou por pais excessivamente castradores e repressores ou por ambientes que pouco as deixaram ser elas próprias no crescimento.

VENCENDO A TIMIDEZ ATRAVÉS DA FÉ – (Mt 8.23-27, Mc 4.35-41)

O Senhor levou Seus discípulos a viverem uma experiência muito significativa de fé. Aquele barco, certamente, poderia ser considerado o barco da prova da fé. Nele o Senhor pôde ensinar-lhes algo profundo em termos de fé. O Senhor estava para mostrar-lhes que, pela fé, eles poderiam exercer autoridade até sobre as forças da natureza. Eles não sabiam, mas através daquela viajem de barco, o Senhor lhes ensinaria a exercitar a fé sobrepondo a timidez, confirmando que não há limites para o que nEle crêem.

Alguns de nós navegamos prazerosamente em mares tranqüilos e com ventos mansos. Outros, no entanto, mesmo com Jesus na viagem, estão no típico barco da provação, cruzando mares bravios e ventos tempestuosos, sendo lançados de um lado para outro, visitados por alguns “tripulantes” indesejáveis como o medo, a insegurança, a desistência, a vontade de retornar, o desejo de pular do barco e abandonar a caminhada, a equipe e, até, Jesus. Alguns ficam tão atormentados pelas tormentas, que até se esquecem de que o Senhor está ali com eles e não exercitam a fé, a única saída para tais situações – ficam tímidos!

Jesus lhes confrontou com a timidez e a pequena fé que mostraram diante das circunstâncias. Encarando aquelas circunstâncias daquele jeito, jamais veriam a glória de Deus. De certa forma, a timidez é uma expressão de medo e insegurança e está ligada à incredulidade ou a um nível pequeno de fé. O grande ensino de Jesus com aquela experiência é: timidez e pequena fé nunca são os ingredientes certos para a manifestação do poder e da glória de Deus!

Muitos cristãos naufragam ou ficam à deriva, quando a turbulência entra em suas vidas, por causa do medo, da timidez e da pequena ou nenhuma fé que possuem. Se agirmos com timidez, jamais ativaremos nossa fé e dificilmente veremos a manifestação do poder de Deus em nossas vidas e a nosso favor. Muitas vidas, famílias, negócios, lideranças, ministérios e finanças estão à deriva, à mercê das ondas e dos ventos bravios, porque não houve ousadia nem o exercício da fé no Deus para Quem não há impossíveis em todas as coisas. Aleluia! Hoje o Senhor quer arrancar todo medo e timidez que entrou em sua vida e enchê-lo de ousadia e fé para que toda tempestade cesse e a bonança entre em sua vida e história.

CONCLUSÃO

O Senhor quer que saibamos que muitas crises ou tempestades entram e permanecem na vida de muitos cristãos, por causa da timidez e pouca fé ou incredulidade presentes em suas vidas. Se você está no barco da tormenta ou tempestade, não se atrapalhe nem se intimide mais – levante-se com ousadia e fé e exerça a autoridade que o Senhor lhe deu, repreendendo a fúria do mar e do vento, mandando-os calar. Não permita mais que as vozes do mar revolto e do vento impetuoso encham a sua alma de medo, insegurança e timidez; faça-os calar e eles lhe ouvirão e se calarão em nome de Jesus e para a glória do Senhor de tudo e de todos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

AS EMOÇÕES PODEM INTERFERIR NO CRESCIMENTO ESPIRITUAL?

Quantos crentes em nossos dias aprenderam que ser cristão é ser uma pessoa inatingível. E que, problemas emocionais são um reflexo da falta de fé. Mas, Deus nos conhece e sabe que somos pó porque nos fez do pó.

“Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.” Salmo 103.14
“No suor do teu rosto, comerás o teu pão até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.” Gênesis 3.19

Podemos entender que as emoções não são necessariamente más, uma vez que procedem da alma (psique), e isso é criação de Deus. Todavia a Bíblia ensina que a alma deve estar “santificada”, isto é “separada” para Deus, ou, sob o controle de Deus.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1 Tessalonicenses 5.23

A Bíblia nos mostra as falhas humanas, conseqüentemente mostra-nos suas emoções expressas das mais variadas maneiras. Podemos ver ansiedade, solidão, depressão, ira, culpa, enfim.

Na igreja podemos ver solteiros que, quando vêem a idade avançando e seus companheiros e companheiras de mocidade casando-se, sentem-se frustrados, amargurados, não raro desesperados, e até desamparados por Deus. Irmãos que tem um grande potencial, mas que apresentam problemas de auto-estima e complexo de inferioridade.

Obviamente se nossa “carne” (no sentido metafórico da palavra), vencer e não formos controlados pelo Espírito (Gl 5.16-26), certamente os problemas emocionais vão aflorar e prejudicar a nossa vida e também a nossa saúde causando doenças psicossomáticas (do grego psique = mente, alma e soma = corpo), isto é, perturbações ou lesões orgânicas produzidas por influências psíquicas tais como: medos, desejos exacerbados etc. Por isso a Bíblia diz:
“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne...Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” Gl 5.16,25

Crises
No decorrer de nossa vida, a maioria de nós apresenta um equilíbrio emocional bastante consistente, porém, às vezes surgem situações graves que ameaçam o nosso equilíbrio. Essas situações ou acontecimentos são chamados de “crises”.

Por um lado, a crise pode vencer a pessoa, por outro, é uma oportunidade maravilhosa para vermos o poder de Deus manifestado. Exemplos:

• João 11.40 “Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” - Nesse contexto vemos uma situação de muita emoção. Lázaro havia morrido, mas Jesus manifesta o seu poder e a crise é vencida.
• Lucas 8.22-25 – Nesse texto Jesus apazigua a tempestade. Os discípulos estavam com medo pois havia a ameaça da morte e novamente vemos Jesus mudando a crise em livramento, o desespero em alívio, a tristeza em alegria. Aleluias.
• 2 Co 12.7-10 – Paulo havia recebido um “espinho” na carne. De acordo com a nota sobre o texto encontrada na Bíblia de Estudo Pentecostal: “A palavra ‘espinho’ comunica a idéia de dor, de aflição, de sofrimento, de humilhação, ou de enfermidades físicas, mas não a de tentação para pecar (cf. Gl 4.13,14)...”. Não importa na verdade que seria esse espinho, certo é que por causa disso, Paulo tornou-se mais dependente da graça divina. Aleluia.... ele orou humilhado, e Deus o respondeu, fortalecendo e manifestando o seu poder (v. 9).

Alguns problemas emocionais

Vamos apresentar aqui alguns problemas emocionais. Vejamos:
• ansiedade – poderia ser definida como sentimento íntimo de apreensão, mal estar, preocupação, angústia e/ou medo, acompanhado de desperdício físico intenso. Clinicamente existem vários tipos de ansiedade identificados ( real, fóbica, ego-neurótica, básica e separação, aguda, crônica, moderada e intensa). A ansiedade pode variar de intensidade. Na Bíblia o termo é usado com dois sentidos, um como aflição ou angústia e outro com o sentido sadio de preocupação. Mt 6.25,31,34; Fp 4.6,7; 1 Pe 5.7; Sl 55.22.

• solidão - sentir-se solitário é tomar consciência de que nos falta um contato significativo com outros envolvendo um sentimento íntimo de vazio, levando, não raras vezes, ao desânimo, sensação de isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intenso de ser amado e necessário a alguém. As pessoas solitárias, em geral, se sentem deixadas de lado. Deus viu que não era bom que o homem estivesse solitário (Gn 2.18). Na verdade o pecado traz um sentimento de solidão que reflete a separação entre o homem e Deus (Is 59.1,2). São vários os fatores que levam o ser humano moderno à solidão: A urbanização, a televisão, a tecnologia, causas psicológicas, atitudes derrotistas, incapacidade de se comunicar etc. Mas certo é: Deus tem a resposta para a alma solitária. Deus deseja ter e manter comunhão com o homem. Jo 6.37; Mt 11.28; 28.20b; At 2.21; Hb 13.5c,6.

• Depressão – também conhecida como melancolia. Os sintomas da depressão são: tristeza, apatia e inércia tornando difícil continuar vivendo ou tomar decisões; perda de energia e fadiga, normalmente acompanhadas de insônia; pessimismo e desesperança; medo, auto-conceito negativo, quase sempre acompanhado de auto-crítica e sentimentos de culpa, vergonha, senso de indignidade e desamparo; perda de interesse no trabalho, sexo e atividades usuais, perda da espontaneidade; dificuldade de concentração; incapacidade de apreciar acontecimentos ou atividades agradáveis; e freqüentemente perda de apetite. Na Bíblia vemos o salmista discorrendo sobre o assunto e encontrando a resposta. Salmo 43; 69; 88; 102

CONCLUSÃO

Com toda certeza as emoções podem interferir na vida espiritual de uma pessoa. Todavia o cristão deve ter equilíbrio (2 Pe 3.18), mente renovada (Rm 12.2), viver pela fé e não pelo sentimento (Hb 10.38; 11), pois Deus é Especialista em mudar histórias, Ele é Todo-Poderoso, o El-Shadday (Gn 17.1; Mt 28.18; Ap 1.8). Ainda que nosso coração grite... Ele diz:
“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus....” Salmo 46.10a

Então podemos dizer:
“Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá.” Salmo 27.10

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

AS SEIS DOSES DE AUTO-ESTIMA

“Se a pessoa não aprender com o cristianismo a amar a si mesma de maneira correta também não poderá amar aos seus semelhantes”.

Ao proclamar o mandamento do amor, Jesus disse que este consiste em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo (MC 12, 28-34), estabelecendo desta maneira que o amor a si mesmo devia constituir não somente a medida, mas também o requisito prévio e uma das fontes principais do amor aos outros. É muito conhecido o adágio popular de que “ninguém dá o que não tem”, o qual reafirma a necessidade pessoal de desenvolver uma estima própria adequada, sem a qual a pessoa se veria impossibilitada de vivenciar um amor que transcenda os outros.

1ª DOSE: A AUTO-IMAGEM (“VEJO-ME BEM!”)

Consiste na capacidade de ver-se a si mesmo, não melhor nem pior, mas como a pessoa realmente é. De se ver no plano pessoal de maneira realista, tanto no que constitui a imagem atual de si mesmo como no que tange a imagem potencial do que se pode vir a ser.
A falta de clareza no conhecimento de si mesmo é uma das principais características das pessoas que possuem senso inadequado de auto-estima. O maior problema nesta área é, por conseguinte, o auto-engano, que se pode caracterizar por uma visão de inferioridade, ou de superioridade, que impede a pessoa, em qualquer das duas alternativas, de fazer-se uma imagem realista das próprias qualidades e defeitos.
As metas que se precisam alcançar, no que se refere à alto-imagem, consistem em buscar um conhecimento de si mesmo que permita ao indivíduo crescer na capacidade de perceber equilibradamente os elementos positivos ou negativos da própria personalidade. O que se pode conseguir por meios muito diversos como a análise da história pessoal ou das reações particulares a determinados acontecimentos, a realização de provas ou testes psicológicos, a leitura de livros de psicologia prática para aplica-los à própria vida, o diálogo com pessoas que nos querem e nos conhecem bem etc.
Auto-reflexão: Posso ver-me nem melhor nem pior do que sou, mas realmente como sou? Que ações poderia empreender para me conhecer melhor e assim me ver com mais clareza?
Já se enfatizava, sob perspectiva judeu-cristã, na narrativa do Gênesis, que o ser humano, mulher e homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1,27). O que envolve, para os que têm fé, a convicção de que a imagem que cada pessoa projeta de si mesma reflete de certa forma os traços de seu criador. De forma semelhante ao que acontece quando o filho descobre com orgulho na própria imagem certos traços herdados de um de seus progenitores. E mais, afirma-se na Bíblia que Deus nos conhece melhor que nós nos conhecemos a nós mesmos (1 Cor 13,12), tanto no que já somos como no que podemos vir a ser. Por isso busca o Senhor, em seu grande amor que toda pessoa se possa ver com a clareza com ele a vê, o que é o principal fundamento para que também venha a amar-se como ele a ama. Em outras palavras, assim como Deus nos convida primeiro a conhece-lo para poder amá-lo, assim também devemos passar pelo autoconhecimento para alcançar a verdadeira auto-estima.

2ª DOSE: A AUTOVALORIZAÇÃO (“SOU IMPORTANTE!”)

Consiste em prezar-se como pessoa importante para si e para os outros. Confiança no direito que temos de triunfarmos e sermos felizes.
O problema que em geral têm pessoas dotadas de baixa auto-estima pessoal é o da autodesvalorização, associada amiúde a sentimentos de auto-rejeição e indignidade pessoal, o que afeta gravemente sua capacidade de avaliar devidamente o significado positivo de suas vidas.
As metas de superação na área da autovalorização consistem em definir meios oportunos que satisfaçam à necessidade de a pessoa ver-se positivamente dando maior valor e atenção às dimensões de suas personalidade que são realmente importantes tanto para si como para os outros. O que se pode conseguir, usando vários meios, como buscar a fonte principal de autovalorização em Deus, cultivar relações em que a pessoa se sinta apreciada e reconhecida, ou estimular-se a si mesma com pensamentos e condutas que a reafirmem em sue verdadeiro valor.
Auto-reflexão: Prezo-me como pessoa valiosa e importante para mim mesmo, e percebo que também os outros me valorizam? Que metas concretas poderia propor para me conseguir perceber com mais agrado? É possível fazer mudanças que possibilitem maior valorização minha por parte dos outros?
Neste sentido, e visto sob a perspectiva cristã, os crêem em Jesus Cristo, o Deus encarnado que dá a vida para salvar os homens, só podem saber que são infinitamente valiosos. O próprio Deus, que ao ser humano conferiu vida imortal, vem a este mundo para garantir-lhe meios de eterna salvação. De sorte que, se Deus toma a iniciativa gratuita – não obstante a nossa grande indignidade – de morrer pelos que ama, quão valiosa deveria sentir-se cada pessoa por saber que é amada com tão grande amor (Rm 5,6-11).

3ª DOSE: A AUTOCONFIANÇA (“EU POSSO!”)

É a crença de que a gente pode fazer muitas coisas diversas e sentir-se seguro ao faze-las. Crer em mim mesmo.
Reflete-se a situação de falta de confiança com muita freqüência nas pessoas dotadas de pobre auto-estima, que se mostram habitualmente inseguras e ansiosas na maneira de se comportarem. Conceitua-se o problema nesta área como insegurança pessoal, unida a sentimentos de incapacidade e impotência que repercutem em reações de ansiedade, dúvida e aflição, diante de boa quantidade das coisas que empreendem.
As metas de superação individual consistem, no que se refere à autoconfiança, em propiciar atitude realista de crença em si mesmo e nas próprias capacidades pessoais, acompanhada da disposição de exercita-las de maneiras adequadas para nestas crescer paulatinamente e satisfatoriamente. Será possível consegui-lo ainda melhor quando gozam as pessoas da confiança de outros num processo apropriado de aprendizagem, quando gostam do que fazem e aprendem com os próprios erros, e quando se dispõem a continuar tentando até desenvolver competência adequada nas áreas de maior interesse e capacidade pessoais.
Auto-reflexão: Acredito que posso fazer várias coisas e sinto-me seguro ao faze-las? O que me poderia propor para aumentar minha crença em mim mesmo e sentir-me desta forma mais capaz?
Nesta linha, torna-se patente na Bíblia a forma como Deus deposita sua confiança no homem, dele fazendo co-criador e entregando-lhe a terra para governar (Gn 1,28). Igualmente, Jesus Cristo, o Filho de Deus, funda a sua Igreja deixando-a nas mãos de seus discípulos, convidando-os a ser com ele co-redentores na obra da salvação do mundo (Mt 28,16-20). Evidentemente, Deus confia no homem e, muito embora o ser humano tenha falhado muitas vezes em suas tentativas de governar a terra e estender o Reino de Deus, Ele continua respeitando sua liberdade e autonomia, animando-o a seguir adiante. Como o pai ou a mãe ajudam os filhos a aprender a caminhar, e estimulam-nos a continuar tentando apesar das quedas até adquirirem pouco a pouco confiança e habilidade para faze-lo de maneira oportuna, assim também Deus acredita em cada um de seus filhos, não obstante erros e pecados, e convida-os a levar a vida com confiança e segurança, segundo a vocação particular de cada um.

4ª DOSE: O AUTOCONTROLE (“ESTOU EM ORDEM!”)

Consiste em manejar-se corretamente no plano pessoal, cuidando-se e organizando-se bem na vida.
Esta capacidade de autocontrole positivo vê-se amiúde limitada em pessoas dotadas de baixa auto-estima. O principal problema manifesta-se, nestes casos, numa situação de descontrole geral em diversas áreas; ainda que seja muitas vezes observável no âmbito de cuidado de si mesmo, onde tende a dar-se qualquer dos dois extremos, quer o autodescuido, quer o supercuidado, no plano pessoal. O descontrole pode-se refletir também em outras áreas como a dificuldade no manejo emocional, nas relações interpessoais de tipo conflitivos, nos hábitos indisciplinados de vida e trabalho, ou na falta de aptidão a organizar-se em vista das metas desejadas.
Tendo em vista a necessidade de aprender um autocontrole sadio como expressão da auto-estima, o comportamento que se deve adotar é a busca de destrezas adequadas de cuidado pessoal e padrões de conduta caracterizados por boa disciplina e organização na vida. Os meios para consegui-lo envolvem seguir modelos oportunos no bom manejo pessoal, aprender técnicas e autocuidado, disciplina e organização, e instaurar hábitos positivos – e superar hábitos negativos – que possibilitem a plena manifestação e realização da pessoa em todo o seu potencial para conduzir-se satisfatoriamente na vida.
Auto-reflexão: Tenho bom manejo de mim mesmo, cuido-me, dominando-me e organizando-me bem na vida? Que mudanças poderia fazer para conseguir melhor manejo pessoal?
Quando São Paulo se refere na Carta aos Gálatas às qualidades que refletem o fruto do Espírito Santo na vida dos fiéis, entre elas ressalta o domínio de si (Gl 5,23), que se poderia definir como governo de si para fazer sempre a vontade de Deus. Neste sentido, o mesmo Espírito Santo que “pairava sobre as águas” na narrativa do Gênesis, que foi criando tudo no universo de maneira ordenada e frutífera, derrama-se também sobre a igreja em pentecostes para que possam os cristãos autênticos levar vida igualmente ordenada e produtiva a serviço de Deus na história. Pode-se entender então o autocontrole, no plano natural e sobrenatural, como uma das manifestações externas dos que possuem imagem correta de si mesmos, dos que se valorizam e confiam em suas capacidades, pois sabem-se dignos de amor da parte de Deus, dos outros e de si mesmos.

5ª DOSE: A AUTO-AFIRMAÇÃO (“ASSIM SOU EU!”)

Consiste na liberdade de ser a pessoa ela mesma e poder tomar decisões para conduzir-se com autonomia e maturidade. Capacidade do indivíduo manifestar-se abertamente na hora de expressar seus pensamentos, desejos e habilidades.
Muitas vezes, porém, este tipo de condutas afirmativas se vêem inibidas nas pessoas dotadas de baixa auto-estima. Elas antes experimentam o problema da autoanulação que se reflete na incapacidade de se manifestarem com liberdade. Não ousam a manifestarem-se como são, nem tampouco podem agir ou expressarem-se de maneira congruente com o que na realidade pensa e sente. E mais, a falta de auto-afirmação acarreta excessiva dependência dos outros quando se devem tomar decisões pessoais ou executar autonomamente diversas atividades.
As metas de superação da área da auto-afirmação consistem em buscar formas saudáveis de manifestar o pensamento e habilidades pessoais perante os outros, e em conduzir-se com autonomia sem cair nos extremos opostos da superdependência ou da auto-suficiência excessiva. Isso porque no mundo moderno, para nos adaptarmos a este ambiente, para o enfrentarmos oportunamente, temos maior necessidade de autonomia pessoal, porque não existe código amplamente aceito de regras e rituais que nos poupe o desafio de tomarmos decisões individuais. O que envolve saber expor-se, a correr riscos sensatos visando amadurecer na vida; ousar tomar decisões e assumir suas conseqüências; e crescer na capacidade de afirmar a própria personalidade, aceitando tanto os acertos como os erros, pois de uns e de outros aprendemos a ser melhores na vida.
Auto-reflexão: Expresso-me livremente como sou, agindo com maturidade e autonomia na hora de tomar decisões? Quais seriam algumas metas pessoais que me ajudariam a manifestar-me de maneira mais livre e autônoma?
Encontramos, ao longo da história bíblica e eclesial, toda uma série de exemplos de sadia auto-afirmação como sinal de maturidade na vida de mulheres e homens que souberam responder ao apelo de Deus apoiando-se nele e dando o melhor de si para realizarem a missão que lhes foi confiada. Encontraram em Deus a fonte da própria identidade e estima pessoal, e hoje são reconhecidos como santos e dignos de imitação por suas virtudes e entrega ao Senhor. O próprio Jesus Cristo não guardou para si o que o Pai lhe pedira manifestar aos homens, mas desgastou-se pregando a boa nova, curando enfermos, formando seus discípulos etc. Veio ele ao mundo para revelar-lhe o amor de Deus e levou cabalmente a termo sua missão mesmo na hora do sacrifício supremo (Jo 12,28). Humildemente afirmou ser o Messias prometido (Jo 4,26 e 9,37) e comportou-se como tal. Os cristãos de todas as épocas, a exemplo de Jesus e de seus santos, também buscam se afirmar em sua vocação pessoal e expressar, de acordo com a própria personalidade, a face de Deus perante o mundo. Fazem-no cada santo e cada comunidade cristã de maneiras diversas, se bem que a um só tempo semelhantes. Todos manifestam sua liberdade no amor e, unidos na diversidade, são para o mundo o Corpo de Cristo.

6ª DOSE: A AUTO-REALIZAÇÃO (“EU O FIZ!”)

Consiste em desenvolver e expressar adequadamente as capacidades próprias para levar uma vida satisfatória que seja proveitosa para si e para os outros. A verdadeira realização pessoal envolve a entrega do melhor de si ao projeto que se propôs na sua existência, gerando e transmitindo vida a outros para que assim se enriqueçam.
Queixam-se continuamente as pessoas dotadas de baixa auto-estima de sua falta de realização pessoal e associam esta queixa a uma sensação angustiante de estancamento e esterilidade existencial. Este tipo de reações, bem como a insatisfação que experimentam, mesmo no meio de seus sucessos, impede-os de desenvolver cabalmente suas áreas de autêntico potencial ou de realizar as ações que poderiam contribuir para conferir verdadeiro sentido a suas vidas.
As metas que se devem alcançar na área da auto-realização exigem que o indivíduo se projete concretamente nas diversas áreas de interesse, aptidão ou compromisso que lhe possam ser significativos. Realizar-se-á assim em coisas tão grandes ou pequenas, e terá prazer de ir deixando impressa sua pegada nos caminhos da vida. Para consegui-lo é absolutamente necessário que as pessoas descubram tudo o que possa dar verdadeiro sentido a suas vidas, que desenvolvam suas aptidões, reais ou potenciais, e tracem metas de curto, médio ou longo prazo que possam levar a sua plena realização pessoal ao longo da vida.
Auto-reflexão: desenvolvo e realizo oportunamente minhas potencialidades, levando uma vida satisfatória e proveitosa para mim e para os outros? O que me poderia propor para alcançar maior desenvolvimento e realização pessoal?
Jesus expôs com clareza, nesta linha de pensamento, a parábola dos talentos, insistindo em que cabia a cada um realizar ao máximo seu potencial, investindo seus dons e capacidades para multiplica-los segundo a quantidade recebida (Mt 25,14-30). Narra-se na parábola que quem recebeu dez talentos soube gerar outros dez; e quem tinha cinco produziu outros cinco. Mas quem recebeu um só talento enterrou-o por medo de perde-lo, sem nada ganhar de juros, e perdeu no fim até o pouco que tinha por ter ficado estéril sem razão que o justificasse. É evidente que Deus não se opõe à realização das pessoas naquelas áreas de potencial que lhes concebeu, enquanto souberem investir e subordinar seus talentos à vivência do amor. Porque somente no amor é que se alcança o pleno sentido da existência, e é também no amor que as pessoas podem projetar-se verdadeiramente conforme sua vocação específica para uma vida verdadeiramente frutuosa e transcendente.

CONCLUSÃO:

A soma de todos esses elementos ou componentes associados da auto-estima pode, finalmente, caracterizar-se pela afirmação: “Eu estou bem!”.










segunda-feira, 14 de setembro de 2009

MISSÕES NA FAMILIA


TEXTO BÁSICO : GÊNESIS 7:1 - JOSUÉ 24:15 - ATOS 16:31

I. FOCALIZANDO A QUESTÃO FAMILIAR

O ambiente familiar constitui-se o grande foco do desafio missionário. As circunstâncias familiares, e certos casos, forma o Evangelismo quase impossível. Em muitos casos o cristão que deseja levar o amor de Cristo aos familiares conclui que seja mais fácil fazê-lo entre estranhos, tamanha é as dificuldades que se levantam no seio familiar.
Nesta lição enfatizamos que Missões na família é mais uma questão de removermos os impedimentos do que obtermos oportunidades.
Deste modo vamos abordar a partir de agora alguns impedimentos, em meio a tantos, que se retirados contribuirão para a ação missionária.

II. RETIRANDO AS BARREIRAS

Qualquer coisa ou circunstância que nos impeça de Evangelizar deve ser alvo de nossa atenção minuciosa. Se queremos nossos familiares salvos, saibamos que tal bênção exigirá de nós severa disciplina pessoal. Todavia, em tudo o Senhor está conosco ( Mateus 28:19-20 ).

Evitando qualquer julgamento

Iniciemos por evitar qualquer julgamento para com os familiares. Primeiramente porque se trata de um mandamento direto do Senhor ( Mateus 7:1-5, João 7:24;8:15, Romanos 14:13, I Coríntios 4:5 ). Segundo, porque causa embaraços difíceis de serem desfeito ao Evangelho de Deus.
Se julgarmos nossos parentes perdemos a abertura de lhes falar livremente das coisas de Deus. Especialmente se nosso julgamento tornar-se conhecido dos demais membros da família. Os familiares afetados por nossa opinião poderão facilmente se ressentirem a nosso respeito e se fecharem ao Evangelho que desejamos repartir com eles.

Evitando cuidar da vida alheia

Paulo ensinou : " Procurai viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com as vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado..." (I Tessalonicenses 4:16 ).
Nada causa tantos transtornos na família do que cuidar da vida dos outros. Esta atitude tem poder de provocar ira, ressentimento, mágoa e até ódio instantaneamente. O cristão que se descuidar e intrometer-se em assuntos alheios sofrerá rapidamente conseqüências desagradáveis e colocará tropeças à obra de Deus no âmbito familiar ( Romanos 14:21 ).
Cada indivíduo quer ter o direto de errar ou acertar por si só.
Quando este direito é ferido, a reação é imediata. Naturalmente, que quando somos chamados, ou quando o parente não percebe em hipótese alguma o seu mal, devemos agir, como por exemplo, nos mostra os textos de Provérbios 19:18, Gálatas 6:1, II Timóteo 2:25 e Ezequiel 33:1-9.
Nosso enfoque neste item recai sobre a atitude de intervir na vida das pessoas desnecessidade só pelo '' prazer '' de fazê-lo, ou por leviandade ou e até mesmo por mexerico.
O cristão zeloso, cuidadoso e de espírito missionário , sabe o quanto tais atitudes prejudicam o Evangelismo.

Buscando Sabedoria do Alto

A sabedoria de deus sobre seus servos os apresentará aos palácios. A sabedoria adorna, enriquece e a tudo tempera. A convivência familiar exige sabedoria e sabedoria Divina.. É tão fácil tirar os pés da sabedoria e pisar sobre espinhos. Em outras palavras situações familiares podem desafiar a fé do cristão e não havendo sabedoria os espinhos serão pisados. Se no seio da família o cristão manter-se sábio será como um farol nas praias iluminando o curso de naus sem rumo.
Havendo sabedoria do alto sobre o cristão as possibilidades Evangelísticas serão amplas.

Leiamos: Provérbios 4:26; 2:1-12.

III. PONTOS QUE AJUDAM NO EVANGELISMO FAMILIAR

Muitas circunstâncias e atitudes podem contribuir para a semeadura do Evangelho de Deus no rol familiar. Vejamos algumas :

Encontros Familiares

Na história familiar ocorrem muitos encontros. São almoços e jantares especiais, aniversários diversos, visitas sociáveis, etc. Todos estes encontros podem oferecer oportunidades preciosas para o Evangelismo.
Há, infelizmente, encontros menos agradáveis tais como; visitas a hospitais e até mesmo funerais. O cristão zeloso e sábio saberá, nestas ocasiões, levar uma palavra amiga, solidária e temperada de boas novas.

Leiamos: Apocalipse 3:8, Colossenses 4:3, I Coríntios 16:9.

Apresentar Cristo como verdade

Uma das críticas mais mordazes contra os cristãos por parte dos incrédulos é com relação à verdade. Os que ainda não são salvos denominam os cristãos de os '' donos da verdade ''. A verdade que nos está não é a '' nossa '' ( verdade que veio de nós mesmo ) verdade mas a verdade de Deus, que é Cristo.
(João 14:6)..Devemos, quando evangelizarmos nossos parentes, apontar sempre para Cristo Jesus e para as Escrituras. A todo custo devemos evitar a impressão de que acharmos a verdade por nós mesmos ( até porque não a acharmos, fomos achados ).
Nosso compromisso é apresentar o Senhor Jesus, a verdade de Deus. Quando o fazemos seremos bem sucedidos.

Leiamos: I Coríntios 1:23-24..

IV CÔNJUGE NÃO CONVERTIDO

Muitas pessoas chegam a Cristo primeiro que seus cônjuges. Outros, já sendo do Senhor, casam-se com pessoas ainda não salvas, contrariando frontalmente o mandamento do Senhor ( II Coríntios 6:14, Esdras 10 ) e devido a isto, infelizmente, no tempo presente, vivem mal .
Sempre será conflituoso quando um é servo do Senhor e outro ainda não. Mesmo havendo genuíno amor entre o casal, um é luz e outro trevas (II Coríntios 6:14).
Todavia, o amor de Deus tem como objetivo alcançar o cônjuge não convertido e fazer do casamento apenas luz.
A mulher cristã e o marido cristão que anela por ver seus companheiros salvos podem se valer dos seguintes conselhos bíblicos.

4.1 Caminhar com paciência - Salmos 40:1, I Timóteo 6:11, Tiago 5:11
4.2 Buscar acréscimos à fé - I Coríntios 13:4 - II Pedro 1:5-10
4.3 Ter como alvo construir - Provérbios 14:1;31:10
4.4 Orar sempre - Mateus 26:41, Lucas 18:1

De modo geral, o Evangelismo aos cônjuges não crentes deve ser contínuo, amoroso, paciente, sábio, tendo sempre a fé (Hebreus 11:1) que o marido, a esposa não salvos venham se desprender dos laços do adversário (II Timóteo 2:26) sendo-lhes tirado a venda dos olhos (II Coríntios 4:4 - Efésios 1:8;4:18) para conhecerem plenamente à verdade.

CONCLUSÃO

Quanto amor há no coração do Senhor para ser derramado nas vidas de nossos familiares, não é mesmo leitor querido ?
Vamos desejar a conversão de cada membro de nossas famílias, vamos orar até vê-los salvos e servindo ao Senhor nosso Deus.
Conceda, a todos nós, sabedoria, perseverança, amor, zelo e paciência para vê-los convertidos.

Romanos 5:3-5

domingo, 13 de setembro de 2009

ESPELHO DA ALMA - COMO DEUS NOS VÊ

Espelhos são objetos irresistíveis. Não conheço, talvez até exista, mas nunca vi uma casa sem espelhos,nem que seja guardado numa gaveta. E todo mundo se olha, crianças, adultos, idosos. Não há exceção. Entramos num elevador, numa casa, numa sala... há um espelho e nos olhamos. Eles nos atraem, porque têm essa "capacidade" de nos revelar, mostrar aquilo que aparentamos, o que os outros podem ver. E se alguma coisa não está boa, sempre é possível mudar.Provavelmente se nunca nos tivéssemos visto em espelhos não nos preocuparíamos tanto com nossa aparência, pois que não saberíamos o que outros vêem, então seria menos importante.

E é assim com nossa vida quando se trata do nosso interior. Como sabemos que as pessoas não podem ler nossos pensamentos e conhecer nosso íntimo, não nos preocupamos tanto com isso. Como nos recusamos, conscientes ou inconscientemente, de nos ver desnudos nas nossas imperfeições, vamos levando a vida como se não existissemos. E julgamos assim, outras pessoas, como se não fôssemos tão imperfeitamente iguais a elas. Podemos não ter os mesmos defeitos,não cometer os mesmos erros, mas somos todos sujeitos ao pecado.
E se houvesse um espelho da alma que nos mostrasse isso, abaixaríamos a cabeça.

Em relação a isso, Jesus usou palavras duras. Ele disse: "Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão, mas não percebes a trave que está no teu?" É isso é o que acontece com freqüência.
Como não temos um espelho para refletir nosso eu, olhamos sempre o que está diante de nós.

Estamos longe, muito longe da perfeição que Deus espera de nós. Mas podemos caminhar e caminhar.

Podemos não ser iguais a Jesus, mas podemos ser mais parecidos com Ele.

Como expectadores da vida alheia, julgamos diariamente os gestos e atitudes do nosso próximo. Quem diz que nunca julga, não é honesto consigo mesmo. Quando fazemos um comentário, qualquer que seja, estamos julgando. Cada vez que exprimimos uma opinião pessoal sobre alguma coisa, fato ou alguém, estabelecemos um julgamento, justo ou injusto. E quando somos nós o centro da platéia, pedimos clemência, tolerância, imploramos interiormente para que se coloquem no nosso lugar e tentem entender nossas ações ou reações.

Colocar-se no lugar do outro para entendê-lo, seria entrar no seu coração e alma, sentir suas emoções, vestir sua pele. Impossível. Cada um de nós é único e mesmo aquelas pessoas que mais amamos não nos transferem suas dores tais e quais. Sentimos sim, quando sofrem, mas por nós, porque nossa própria alma se entristece.

Deveríamos, todos, possuir um espelho da alma, para que pudéssemos nos olhar interiormente antes de julgarmos outras pessoas. Sentiríamos, provavelmente, vergonha dos nossos pensamentos. Por que nosso próximo é tao exposto às imperfeições, falhas, pecados, más ou boas decisões, quanto nós. Se houvesse uma câmera capaz de revelar aos outros nossos pensamentos diários, iríamos estar sempre fugindo dela. Por quê? Porque ante a possibilidade de que seja revelado nosso eu, seríamos muito mais honestos conosco. Isso nos tornaria, talvez, mais tolerantes e mais humildes.

Quando alguém sofre porque está atravessando por um caminho pedregoso, dói nessa pessoa não somente a passagem por esse caminho, mas também o olhar dos outros, que condenam sem piedade, as línguas que ferem mais profundamente que facas e punhais.

As pessoas que esquecem facilmente que tiveram um passado que, mesmo se correto, nunca foi um lago de água transparente, porque puras, só as criancinhas. E ninguém pode dizer o que virá amanhã, se houver amanhã.

Ninguém está ao abrigo das chuvas repentinas da vida, das torrentes que podem levar tudo, dos males que podem atingir o corpo, às vezes a mente. Apenas um minuto e tudo pode se transformar.

Então... melhor exercer a tolerância, a bondade, a compaixão, antes de julgarmos se outros estão certos ou errados, se têm ou não razão.

E quando a tentação for grande de olhar o que se passa com outros, bom mesmo é se lembrar do espelho que deveria retratar nossa imagem interior que pediria, certamente, compreensão.

CONCLUINDO:

E como não sabemos o que o amanhã nos reserva, vivamos o dia de hoje com sabedoria, coração amoroso para com o próximo e olhar voltado para o Alto.

Que o Senhor abençoe cada um que por aqui passar.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

TRAUMAS EMOCIONAIS 1 - PODEMOS SER CURADOS

Gênesis 50.14-21


O QUE SÃO TRAUMAS EMOCIONAIS?
Um trauma é um ferimento que causa um comprometimento, afetando nossa forma de agir, pensar e sentir

José do Egito - um dos mais fascinantes personagens das Escrituras - nos ensina como podemos superar os traumas emocionais

AS SETE FERIDAS DA ALMA
Perda
Rejeição
Violência
Assédio sexual
Calúnia
Injustiça
Ingratidão

A ATITUDE DE RESSENTIMENTO
Muitas vezes há, em nossa alma, ódio e ressentimento associados às lembranças dolorosas

Ferida + amargura = escravidão: ficamos presos à tristeza e ao passado, à ofensa e ao ofensor

“E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; pois, o que eu também perdoei, se é que alguma coisa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo, para que Satanás não leve vantagem sobre nós; porque não ignoramos suas maquinações” (2 Coríntios 2.10,11)

A ATITUDE DE PERDÃO
Você precisa admitir o mal que foi feito

Você precisa perdoar as pessoas envolvidas

Você precisa permitir que Deus trate as suas feridas

“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”
(Romanos 8.28)


Aproprie-se dessa cura, em nome de Jesus! Seja feliz consigo mesmo e esteja aberto ao poder de Deus em sua vida.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

DEUS NOS EXORTA A PACIÊNCIA

Em um mundo em que a grande maioria se prostra diante do altar da gratificação instantânea, a paciência parece ser uma virtude à beira de extinção. Temos restaurantes "fast-food", porque não queremos esperar que nossa comida seja cozida. Nas nossas casas, fornos de microondas nos apresentam refeições prontas em minutos, até mesmo segundos. Quando não podemos encontrar nossos contatos de negócios em seus escritórios, digitamos o número de seus telefones celulares, porque não queremos esperar até que respondam nossos recados. Ficarmos retidos no tráfego lento e pesado deixa nossos nervos em frangalhos e despertam nosso temperamento, porque temos pressa, estamos impacientes para chegar – seja qual for nosso destino. Nos dias atuais, raramente alguém permanece na mesma empresa por mais de dois ou três anos.

Diferentemente das pessoas nas décadas passadas, que trabalhavam longa e fielmente em busca de uma eventual promoção, a maioria salta de um emprego para outro, para poder avançar na carreira, de acordo com suas próprias condições e no seu próprio ritmo. Sim, paciência se tornou uma arte do passado, mas que talvez valha a pena resgatar. Assim como Roma não foi construída num só dia, vidas e carreiras realizadoras e de sucesso não podem ser forjadas por meio de ações acidentais, apressadas ou mesmo impulsivas. Por difícil que possa ser numa era em que o limite da atenção raramente ultrapassa uns poucos minutos (freqüentemente desaparecendo em poucos segundos), há algo para ser dito sobre a admoestação da Bíblia que diz: “Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência” (Salmos 37.7). Você pode querer debater: “Ser paciente? Descansar? Você está brincando! Eu tenho que ir a diversos lugares, tenho coisas a fazer. Tanto por fazer – e tão pouco tempo. Estou impaciente demais para praticar a paciência!” Se é isso que você está pensando, é compreensível. Mas, por favor, por apenas uns momentos, considere alguns dos princípios que o livro de Provérbios tem a oferecer sobre este tema.

Paciência nos ajuda a atingirmos nossos objetivos.

Às vezes, a atitude do tipo “Eu preciso ter isso – e preciso tê-lo imediatamente”, produz o efeito contrário, arruinando oportunidades de se atingir a meta desejada. Mas sendo paciente, adotando uma visão de longo prazo, podemos reunir poderes de persuasão para ver importantes decisões mudarem, e até mesmo construírem os suportes para os resultados desejados. “
Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos” (Provérbios 25.15).

Paciência subjuga a ira improdutiva.

Quando as coisas não vão do modo como gostaríamos é fácil nos irarmos e reagirmos motivados pela frustração. Contudo, permanecendo calmos e sob controle, podemos evitar causar danos desnecessários em relacionamentos, ou em nossas causas preferidas. Se formos pacientes, poderemos ver as circunstâncias mudarem drasticamente e obtermos resultados muito melhores do que aqueles que esperávamos.
“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade” (Provérbios 16.32).

Paciência extingue o fogo da disputa.

Quando alguém chega até nós com raiva, isto geralmente dispara dentro de nós o gatilho instintivo de “lutar ou fugir”. Tentar vencer a raiva com mais raiva é o mesmo que tentar apagar fogo com fogo. É muito melhor – e geralmente mais eficaz – responder a uma confrontação irada com paciência, cuidadosamente ouvindo o problema que está sendo expresso e buscando uma resolução de maneira calma e racional. Do contrário, um pequeno aborrecimento pode rapidamente se transformar numa guerra total. “O homem irritável provoca a dissensão, mas quem é paciente acalma a discussão” (Provérbios 15.18). Mas cuidado! Não ore pedindo paciência, porque o melhor e mais eficiente meio de se adquirir paciência é descobrir-se sendo forçado a lidar com situações em que não se tem outra alternativa, se não ser paciente!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

AS FERIDAS DE SATANÁS

Satanás tem um projeto de ferir cada pessoa que nasce neste mundo. As feridas são um instrumento de destruição de vidas, começando ainda na mais tenra infância, até mesmo no ventre materno. No seu ódio contra o homem, criado a imagem e semelhança de Deus. Satanás investe contra ele, ainda em sua formação, para que a pessoa nasça e cresça com uma personalidade deformada.

Deus criou o homem e o conhece bem, podendo imediatamente localizar a causa dos problemas e aplicar-lhes o remédio sarador. O Espírito Santo no cristão, esse Assistente, Consolador, Guia e Mestre. Se nós nos abrirmos a Ele e a Palavra de Deus, Ele irá revelar a causa do nosso comportamento. Temos que depender do Espírito Santo para efetuar a cura da nossa alma, temos que buscar a Deus e a Sua Palavra.

TODOS OS PROBLEMAS TÊM UMA ORIGEM ESPIRITUAL E HÁ RECURSOS EM DEUS PARA A SUA SOLUÇÃO.
JESUS VEIO PARA POR EM LIBERDADE OS CATIVOS E DESFAZER AS OBRAS DO INIMIGO EM NOSSA VIDA. Lc. 4:18.







A obra redentora que Jesus fez por nós não visa apenas libertar-nos da condenação eterna, mas sarar-nos por inteiro, e realizar em nosso ser uma obra tão profunda que possamos ir perdendo as marcas da natureza pecaminosa e crescendo na semelhança de Cristo Jesus, conforme é o propósito do Pai (Rom. 8:29).

NÓS SOMOS O PRODUTO DE TODAS AS EXPERIÊNCIAS DE NOSSA VIDA.

As diversas experiências, especialmente no início da vida, é que vão formar o caráter.
As experiências do passado marcam hoje nosso modo de ser, de agir e de sentir.
Satanás aproveita-se de cada experiência negativa para impedir o crescimento emocional, a fim de que a pessoa não atinja o potencial projetado por Deus para o ser humano.

PERSONALIDADE

A personalidade é aquilo que a pessoa é. Caráter ou qualidade do que é pessoal, sua maneira habitual de ser, aquilo que a distingue da outra. O que faz de um ser vivo, uma pessoa?
Sua capacidade de sentir, de pensar e de decidir.
Tem uma mente que pensa, raciocina, reflete, analisa.
Tem emoções, sentindo alegria, amor, paz, tristeza, saudade.
Tem vontade, e pode escolher decidir.
Mundo dos pensamentos, dos sentimentos e das decisões.
DEUS É UMA PESSOA! DEUS PENSA, SENTE E QUER!
Deus criou o homem “conforme a Sua imagem e semelhança”(Gn. 1:26)
AS FERIDAS EMOCIONAIS DANIFICAM A PERSONALIDADE

QUANDO ALGUÉM É FERIDO NAS SUAS EMOÇÕES, PARA DE CRESCER

Alguém pode ser adulto, fisicamente falando, mas criança nas emoções. O propósito de Deus é que Seus filhos alcancem uma qualidade de vida saudável, tanto no espírito quanto no corpo, na mente, na vontade e nas emoções.

NOSSAS REAÇÕES DIANTE DO PRESENTE SÃO DETERMINADAS PELAS EXPERIÊNCIAS DO PASSADO.

Profundas feridas na alma, infligidas no passado, particularmente na área das emoções, podem produzir: agressividade, medo, fuga, passividade, isolamento, desconfiança, insegurança, amargura, ausência de perdão, depressão e coisas afins.

Medo de subir elevador, de andar de avião, de barata ou de rato. Pessoas que se sentem feridas por qualquer coisa. Rejeição passada Quando viemos a Cristo, nosso passado morreu, legalmente deixou de ter domínio sobre nós. Agora nos compete tomar posse dessa nova criação em Cristo Jesus, e viver de acordo com ela.
Nossa percepção do tempo presente pode ser distorcida pelas mágoas do passado.
Quando isso acontece, a avaliação das circunstâncias e das pessoas que nos cercam é distorcida.

A INCAPACIDADE DE REAGIR NORMALMENTE AS SITUAÇÕES DO PRESENTE, REVELA PRISÃO AO PASSADO.

O PROPÓSITO DE SATANÁS É FERIR


Podemos nos gloriar em Deus porque Jesus, que se tornou Filho do Homem, foi ferido pela morte, contudo quebrou o poder inimigo, vencendo-o para sempre e colocando a nossa disposição Sua vitória.

Exemplo Bíblico: JÓ.
Satanás fere, DEUS SARA.

JESUS FOI FERIDO EM NOSSO LUGAR

O sacrifício de Jesus no Calvário foi vicário, isto é, substituto, em nosso lugar. A implicação de tal verdade é que não temos que carregar o fardo de algo que ELE já suportou.
ELE FOI FERIDO POR CAUSA DAS NOSSAS TRANSGREÇÕES, E ESMAGADO POR CAUSA DAS NOSSAS INIQUIDADES... Is. 53:5.

AO SENHOR AGRADOU MOÊLO ... Is. 53:10. MAS GLÓRIA A DEUS O CASTIGO QUE NOS TRAZ A PAZ ESTAVA SOBRE ELE, E PELAS SUAS FERIDAS FOMOS SARADOS. Is.53:5B.

O diabo feriu, mas a ferida de Jesus se tornou o nosso instrumento de cura.
Jesus já sofreu em nosso lugar, Ele recebeu em Sua alma e em Seu corpo todo tipo de ferida que Satanás inflige ao homem.

JESUS FOI TRAIDO POR UM AMIGO ÍNTIMO
O QUE METE COMIGO A MÃO NO PRATO, ESSE ME TRAIRÁ. Mt. 26:23.

JESUS FOI REJEITADO

Era desprezado e rejeitado dos homens, homem de dores, e experimentado nos sofrimentos, e não fizemos dEle caso algum Is. 53:3.
João disse que Ele veio para o que era Seu e os seus não O receberam Jo. 1:11.

JESUS FOI ACUSADO
Mas os fariseus, ouvindo isso disseram: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios. Mt 12:24.

JESUS FOI ODIADO
É réu de morte! Mata-O! Crucifica-O!

JESUS FOI REJEITADO, ACUSADO, ODIADO, ESQUECIDO, ABANDONADO.
Sofreu todo tipo de ferida na alma, antes que nós fossemos atingidos.

OS PRINCIPAIS ALVOS DE SATANÁS
As crianças inocentes são seu primeiro alvo.
Antes mesmo do nascimento. Os filhos ilegítimos são feridos.
Uma criança que cresce sem saber quem é o pai.
Uma criança que sofreu a tentativa de um aborto.
As tensões entre o casal, morte, separação, divórcio, maus-tratos, rejeição de gravidez.

A INFÂNCIA É AFETADA ATRAVÉS DE PAIS CRUÉIS, ABUSOS FÍSICOS E SEXUAIS E CASTIGOS DESUMANOS.
REJEIÇÃO TAMBÉM PODE VIR NA INFÂNCIA, QUANDO HÁ A PRESENÇA DE MUITOS FILHOS.

UMA TERRÍVEL CONSEQUÊNCIA DAS FERIDAS DOS PAIS, É QUE TRANSFERIMOS PARA DEUS A IMAGEM DOS RELACIONAMENTOS TERREMOS, TORNANDO-SE DIFÍCIL, PORTANTO UM RELACIONAMENTO CORRETO COM O PAI CELESTIAL.

OS FILHOS DE DEUS SÃO TAMBÉM VISADOS POR SATANÁS

CALÚNIA DESPREZO ÓDIO MÁGOA REJEIÇÃO

A PRISÃO DAS MÁGOAS

AS FERIDAS QUANDO NÃO SÃO TRATADAS, DEGENERAM-SE EM MÁGOAS.
A MÁGOA É UMA PRISÃO CRUEL.

AS FERIDAS PRENDEM

Prendem a pessoa que fere o que aceita as feridas, torna-se prisioneiro.

Prendem á amargura da ferida. Os sentimentos são alimentados com a mágoa.

A incapacidade de amar e ser amado.

AS PRISÕES ESPIRITUAIS SÃO QUEBRADAS POR PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS.

RAÍZES DE AMARGURA

Satanás tem uma estratégia de ferir todos os homens.
As feridas produzem mágoas que se desencadeiam em amarguras e problemas vários que se agravam cada vez mais.

A AMARGURA É A MAIOR ARMA DE SATANÁS A QUAL TEM USADO PARA DESTRUIR A IGREJA, FAZENDO COM QUE IRMAOS NÃO PERDOEM UNS AOS OUTROS.

AMARGURA
– Sentimento de mal estar produzido pela ferida, ressentimento, mágoa. Esse sentimento da lugar a quebra de comunhão e relacionamentos.

Exemplo: Maçã quando cai e é ferida. Vários dias não há sinal de estrago, depois aparece uma mancha escura.
Primeiro: vem a ferida
Segundo: a ferida é acalentada em banho Maria, acariciada, lembrada.
Terceiro: aquela área começa a manifestar sinais de apodrecimento.
Reações Negativas: silêncios vingativos, respostas ríspidas, isolamento, agressões.
O fim é uma pessoa amargurada, cuja presença é evitada porque faz mal.
BILHETE COM PALAVRAS DURAS. LÊ E RELÊ – DECORA.

Sempre que você se detém em lembranças desagradáveis, você está abrindo caminho para que a ferida se degenere em amargura.

Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que brotando, vos perturbe, e por meio dela, muitos sejam contaminados.

A amargura é apresentada aqui como raiz e que, portanto, vai se aprofundando, crescendo e produzindo seu fruto, afetando todo o estado de alma com a perturbação e contaminação dos que estão a volta.
Temos que tratar das feridas antes que se forme uma raiz de amargura
Se você andar contrária a palavra, você será atingido. Não haja alguma raiz de amargura.

Satanás nunca constrói uma base em alguma área da sua vida, sem que primeiro conquiste, para isto um direito legal.

ELE VEM PARA LHE FERIR ELE QUER TE POSSUIR. COMPETE A VOCÊ APLICAR O PERDÃO E ESTAR POR CIMA DA SITUAÇÃO.

I AMARGURA – O VENENO DA ALMA

1 Proveniente do relacionamento entre pais e filhos
2. Provenientes do relacionamento entre marido e mulher
3. Satanás tenta usar os mais próximos, os mais queridos, os mais amados, de quem se espera o amor, aconchego, compreensão, comforto e carinho para estraçalhar as almas dos homens

II. A AMARGURA ENVENENA TODO O SISTEMA DA PESSOA. MANIFESTA-SE DE MUITAS FORMAS.

Na fala – o amargurado deixa extravasar em sua conversa jo que vai na alma.
Nas atitudes – a pessoa é ríspida, crítica, vingativa, fechada.
Na forma de enfermidades físicas – problemas nervosos, insônia, dor de cabeça, esgotamento, artrite, pressão alta, palpitações, taquicardia, úlceras, doenças de pele, etc
A maioria das enfermidades hoje é de fundo emocional e revela a incapacidade das pessoas de lidarem com problemas da vida..

III. A AMARGURA CONTAMINA NÃO SÓ SUA VÍTIMA, MAS TAMBÉM OS QUE AS CERCAM.

A contaminação de outros acontece porque frequentemente a amargura se manifesta numa atitude crítica. Nada está bem. A conversa do amargurado gira em torno de suas próprias feridas, reais ou imaginárias e o ambiente a sua volta se torna desagradável e provoca mal estar. Hebreus 12:15.

IV. A AMARGURA É TAMBÉM RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO DE PAREDES DE ISOLAMENTO:







Isola-se por ter medo de ser mais ferido. Não confia em ninguém. As pessoas se afastam. “rosário de amargura”. Solidão – Alguém pode se sentir só no meio a uma multidão. Ninguém pode sentir-se só quando tem um relacionamento sadio com Deus

V. A AMARGURA SEMPRE RESULTA EM RELACIONAMENOS QUEBRADOS

Quando alguém lhe dá lugar, seu relacionamento com a família e os amigos sofre constantes choques. Quando alguém se deixa levar por mágoas e faltas de perdão, a comunhão é quebrada e isso provoca vários males.

1. Cegueira espiritual 1 João 2:9-11.
Não agimos com sabedoria.
Não nos vemos como realmente somos pelos olhos da palavra.
Não vemos os outros como eles realmente são.
Nos tornamos insensíveis para com os demais. Vida egocêntrica.

2. Imaturidade emocional
O crescimento emocional é interrompido por ocasião da ferida. Imaturidade – agir como criança.

SINTOMAS DA FALTA DE PERDÃO

A amargura só tem lugar onde faltou o perdão.
Falta de perdão – ressentimento - amargura –acusação – ódio.- perversão.
Você pode se sentir magoado: com os outros , consigo mesmo e com Deus.

SINTOMAS DE RELACIONAMENTOS QUEBRADOS

MÁGOA DE SI MESMO – Sintomas: sentimento de culpa, de inferioridade, auto-compaixão, auto - depreciação, complexo, indignidade, vergonha, ódio (suicídio)

MÁGOA DOS OUTROS – Sintomas: ressentimento, amargura, mágoa, raiva, vingança , retribuição (assassinato)

MÁGOAS DE DEUS – Sintomas: dúvidas, questionamento, incredulidade, rebelião.

PREVENÇÃO CONTRA TAIS SINTOMAS – Permanecer continuamente no Espírito de Perdão.
Quando satanás vier ferir, não aceite a ferida. Libere-a através do perdão.
Veja satanás usando aquela pessoa que você ama, para lhe ferir.
Nossa luta não é contra pessoas, mas contra as forças das trevas que usam as pessoas.
(Ef. 6:12).