quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

TIRANDO AS VESTES SUJAS

Eu, o Senhor, esquadrinho a mente, eu provo o coração; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.” (Jr 17:10).

“E tu, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai, e serve-o com coração perfeito e espírito voluntário; porque o Senhor esquadrinha todos os corações, e penetra todos os desígnios e pensamentos. Se o buscares, será achado de ti; porém, se o deixares, rejeitar-te-á para sempre.” (I Cr 28:9).

Quando o Senhor Jesus contrapôs Deus às riquezas, deixou evidenciado que nós servimos a alguém necessariamente, portanto não somos independentes. O senhorio divino ficou implícito na ordem sobre não comer do fruto proibido, condicionado a desobediência à morte (Gn 2:17).

Tendo o primeiro casal feito a escolha por comer do fruto proibido, imediatamente deixou de estar sob o senhorio divino para ficar na servidão da serpente, razão porque Paulo escreveu acerca do homem natural como estando andando “segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência” (Ef 2:1).

Aprofundando ainda mais a natureza desta servidão, Paulo afirmou que esta servidão se manifesta também quando estamos fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, característica esta dos filhos da ira (Ef 2:3).

Nós só vamos adquirir coragem para examinarmos a nós mesmos conhecendo o nosso interior, procurando verificar quem está no comando de nosso coração se estivermos absolutamente seguro de nossa salvação. A razão é muito simples: olhar para nós mesmo é não ver nada de bom, visto que em nossa carne não habita bem algum, antes o pecado, mesmo porque somos carnais, vendidos ao pecado (Rm 7:14,18).

Este olhar é tão aterrador que o efeito imediato é nos afundarmos em complexos de inferioridades, nos perdemos nos sucessivos erros que cometemos, nos retraímos por medo das tribulações que nos sobrevém, nos sentirmos culpados por nosso comportamento, nos vermos erguendo ídolos em nosso coração.

Por esta razão somos chamados a olhar para Jesus, autor e consumador da fé (Hb 12:1). Foi o que fez Pedro quando estava afundando no mar, ao clamar socorro. Ele afundara por deixar de olhar para o Senhor, se assustando com as ondas que se aproximavam perigosamente dele (Mt 14:30).

Naquele momento o Senhor lhe repreendera por exercer tão pouca fé e colocar em dúvida o poder de Deus (Mt 14:31). Num primeiro instante a idéia que o cristão desenvolve é que nunca pode olhar para dentro de si, examinando-se a si mesmo, antes que deveria fitar o Senhor o tempo todo. Num sentido esta é a verdade, nós precisamos estarmos firmes na fé que temos em Cristo Jesus, pois esta fé faz a seguinte declaração acerca de nós mesmo:
“Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1)

É a justificação em Cristo Jesus que nos impede afundarmos quando olhamos para nós mesmo. Esta justificação baseia-se totalmente no mérito de Cristo, ou seja, Deus nos declarou justos, santos, sem pecado apenas porque nós fomos revestidos de Cristo Jesus. A salvação que temos cobriu-nos diante do Senhor, portanto quando Deus nos vê, na verdade está olhando para Seu próprio Filho.

É por esta fé na justificação em Cristo Jesus que nós temos a coragem de entrar diante do trono da graça, caminho este aberto pelo sangue de Cristo (isto é, a absoluta segurança que temos acerca do perdão de todos os nossos pecados) (Hb 10:19,20).

Para compreendermos esta verdade, é muito importante entendermos como Deus tratou com o sumo sacerdote Josué. Ele estava diante do anjo do Senhor, portanto, no trono de Deus, com Satanás ao lado, acusando-o, sendo esta a sua atividade predileta (Ap 12:10).

As vestes de Josué estavam sujas, portanto ele pecara contra o Senhor e só podia permanecer naquele local nestas condições se o caminho até o trono de Deus lhe fosse garantido pelo mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo (I Tm 2:5).

Este é o papel da justificação em Cristo Jesus, visto sendo declarado justo, então sua transgressão fora perdoada e seu pecado coberto (Sl 32:1). A um homem assim Deus não imputa pecado, nem lhe atribui iniquidade (Sl 32:2).

A justificação não mudou o fato que as vestes de Josué estavam sujas, antes ele pecara. É preciso entender que a justificação em Cristo Jesus nos permite ter acesso diante do Pai, pela justificação em Cristo Jesus somos visto pelo Pai como se nunca pecado tivéssemos cometido, com base na justificação em Cristo Jesus nossa vida está escondida em Cristo.

Olhando sob esta ótica nada que possamos fazer mudará nossa posição diante de Deus, para o bem ou para o mal. É por conta da justificação que há em Cristo Jesus que satanás ouviu uma destemida ordem:

“Que o Senhor te repreenda, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! Não é este um tição tirado do fogo?” (Zc 3:2b).

Deus jamais nos trataria diante do diabo. Fomos justificados, temos um advogado perante o Pai, que é Jesus Cristo, o Justo (I Jo 2:1). Diante de nosso advogado basta lembrar ao diabo sobre a cruz, quando nosso Senhor levou sobre Ele todas as nossas iniqüidades, quando ele foi castigado por Deus em nosso lugar, quando ele foi esmagado por causa de nossas transgressões, quando ele seguiu como uma ovelha ao matadouro, oferecendo sua vida de uma vez por todas por nós (Is 53:4-7).

Nós não somos transformados por Deus por causa das acusações do diabo e nem temos de responder a elas. A estas acusações basta o sangue de Cristo Jesus. O diabo saiu humilhado, fomos comprados por bom preço, por isso devemos glorificar a Cristo em nosso corpo (I Co 6:20).

Nós precisamos entender isso: Deus não nos condena, quando Ele trata conosco é para nosso bem, para nos purificar. Jesus colocou esta questão do seguinte modo:

“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o viticultor. Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.” (Jo 15:1-3).

O tratamento de Deus é duríssimo para nós, não porque Deus não nos ama, mas porque nossa carne se recusa terminantemente ceder. Quando o Senhor começa a tratar conosco, quando o Senhor começa a entrar nos meandros do nosso coração e alma, quando o Senhor desnuda o nosso ser, a carne rejeita este tratamento terminantemente, mesmo porque os que estão na carne não podem agradar a Deus de modo algum (Rm 8:8).

Nós precisamos entender esta verdade de uma vez por todas: na qualidade de salvos fomos criados em perfeita justiça e verdade, contudo permanecemos com nossa natureza corruptível, totalmente resistente a qualquer tratamento de Deus. É preciso muita determinação para permanecer diante do Senhor ainda com as vestes sujas, para sofrer toda sorte de acusações calado.

É preciso muita confiança em Deus para superar este estado vexatório de estar nu diante daquele que temos de tratar. Mas, glórias a Deus, glorificado seja o nome do Senhor, somos lavados e remidos pelo sangue de Cristo Jesus. O diabo nada tem de nós, ele precisa se retirar de cabeça baixa, nos deixando totalmente exposto ao nosso Senhor. Nós podemos encarar nossas vestes sujas, aguardando a manifestação da misericórdia de Deus. Somente os que permanecem nesta posição realmente são transformados pelo Senhor.

Foi somente quando Satanás se retirou da presença de Deus é que foi dito acerca de Josué dele encontrar-se com suas vestes sujas. O Senhor Jesus, dirigindo-se à igreja de Laodicéia conclamou que eles se reconhecessem que eram uns pobres coitados, que estavam cegos e com sua nudez exposta. Era preciso que esta igreja comprasse do Senhor colírio para terem seus olhos abertos porque somente assim seriam capazes de comprar ouro refinado, isto é, de amadurecer em sua fé provada pelo fogo (I Pd 1:7).

Somente se colocando nesta condição, ou, como estava Josué, somente reconhecendo que suas vestes estavam sujas é que vestes limpas poderiam ser substituídas pelos trapos imundos da justiça humana (Is 64:6):

“Então falando este, ordenou aos que estavam diante dele, dizendo:

Tirai-lhe estes trajes sujos.

E a Josué disse:

Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniqüidade, e te vestirei de trajes festivos.” (Zc 3:4)
Só há um modo desta obra ser feita, de nossas vestes serem trocadas por trajes festivos, de nossos pecados serem perdoados, é se confessarmos ao Senhor os nossos pecados, neste caso Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo 1:9). Agora, nós precisamos entender isso de uma vez por todas:

“Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (I Jo 1:10).
Em outras palavras, conformes ditas pelo Senhor Jesus:

“Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.” (Ap 3:19).
Nós precisamos colocar o Senhor no centro de nosso coração, tirando todo deus funcional, bem como seus agentes operacionais. Nós precisamos entender que tudo precisa ser mexido dentro de nosso ser para que aquilo que cremos de fato seja o que vivemos, pois não podemos continuar querendo viver a palavra, mas nos deixando moldar por este mundo como se os principados das potestades do ar tivessem a última palavra.

CONCLUSÃO

Não é mais hora de sermos complacentes conosco mesmo. Que o Senhor levante intercessores que tenham dores de parto para que Cristo seja formado em nós (Gl 4:19).

p/ Cezar Andrade M. de Azevedo

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

AS FRAQUEZAS E VIRTUDES DE PEDRO

Antes de Pedro tornar-se um apóstolo cheio do Espírito Santo, um pregador ungido e um líder eficaz, revelou sua fraqueza e chegou ao ponto de negar a Jesus. Pedro caiu, suas lágrimas foram amargas, mas sua restauração foi completa. A queda de Pedro passou por alguns estágios. A seguir, mostraremos os 4 degraus de sua queda.

1. Autoconfiança (Lc 22.33)

Quando Jesus alertou Pedro acerca do plano de Satanás de peneirá-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com Ele tanto para a prisão como para a morte. Pedro subestimou a ação do inimigo e superestimou a si mesmo. Ele pôs exagerada confiança no seu próprio “eu”, e aí começou sua derrocada espiritual. Este foi o primeiro degrau de sua queda.

Estamos vivendo o apogeu da psicologia de autoajuda. As livrarias estão abarrotadas de obras que nos ensinam a confiar em nós mesmos. O cristianismo diz exatamente o contrário. Somos fracos e limitados. Não podemos andar escorados no bordão da autoconfiança. Precisamos mais da ajuda do alto do que a autoajuda.

2. Indolência (Lc 22.45)

O mesmo Pedro que prometeu fidelidade a Cristo e a disposição de ir com ele para a prisão e a morte, agora está cativo do sono no jardim do Getsemani no auge da batalha. Faltou-lhe a percepção da gravidade do momento. Faltou-lhe vigilância espiritual. Estava entregue ao sono em vez de guerrear com Cristo contra as hostes do mal. A fraqueza espiritual de Pedro fê-lo dormir e, ao dormir, fracassou no teste da vigilância espiritual.

As palavras de Pedro eram de confiança, mas suas atitudes, trôpegas. Promessas desprovidas de poder evaporam na hora da crise. O sono substituiu a autoconfiança. O fracasso se estabeleceu no palco da arrogância.

3. Precipitação (Lc 22.50)

Quando os soldados romanos, liderados por Judas Iscariotes e pelos principais sacerdotes, prenderam a Jesus, Pedro sacou sua espada e cortou a orelha do sumo sacerdote. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não orou, entrou na batalha errada, com as armas erradas e a motivação errada. Pedro deu mais um passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau rumo ao chão. Nossa luta não é contra carne e sangue. Precisamos lutar não com armas carnais, mas sim com armas espirituais.

Precisamos entrar nessa guerra com os olhos no céu e os joelhos no chão. Precisamos despojar-nos da autoconfiança para recebermos o socorro que vem do alto.

4. Seguia a Jesus de longe (Lc 22.54)

Depois que Cristo foi levado para a casa do sumo sacerdote, Pedro mergulhou nas sombras da noite e seguia a Jesus de longe. Sua coragem desvaneceu. Sua valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão e a morte foi quebrado. Sua fidelidade incondicional ao Filho de Deus começou a enfraquecer. Não queria perder Jesus de vista, mas também não estava disposto a assumir os riscos de sua ligação com Ele.

Mas haviam também virtudes em Pedro, sendo elas:

1 – Um líder firme e decidido – Quantas vezes perdemos oportunidades por não tomarmos iniciativas, por não tomarmos decisões certas e por não sermos mais firmes e decididos. Ex: quando Jesus o convida a vir sobre as águas.

2 – Reconhece o Senhorio de Jesus – Nós precisamos diariamente reconhecer a importância e o poder de Jesus e declarar isso a Ele em uma confissão de amor e gratidão. Muitos tinham deixado de seguir a Jesus, então Ele pergunta aos seus discípulos se também queriam abandoná-lo. Pedro responde: “Para quem iremos nós? Só tu tens a palavra da vida eterna” (Jo 6.68).

Em outra ocasião Pedro reconhece o seu poder e declara a Jesus: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16. 16).Em outra ocasião ele confessa da onisciência de Jesus: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabe que eu te amo” (Jo 21.17).

3 – Demonstra fraqueza humana – Mesmo tão perto de Jesus, Pedro mostrava as suas fraquezas.


CONCLUSÃO

Pedro não era nem melhor do que nós. Era um homem com fraquezas e com virtudes, mas, acima de tudo, foi um homem que encontrou o seu caminho de volta para Deus, que viveu sua humanidade, mas que se comprometeu com sua fé até a morte.

Somos pessoas como Pedro que cometemos erros, temos medo, sono, muitas vezes negamos Jesus ou o seguimos de longe, mas não podemos permanecer acomodados em nossos erros e fraquezas. Pedro confessou a Deus os seus pecados, arrependeu-se e deixa de exemplo sua confissão: “Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que eu te amo.” (Jo 21.17).


A partir daí, seu ministério foi restaurado. Podemos ver seus feitos em Atos dos Apóstolos 1; 2; 5; 10.

P/ Pr Marcelo Oliveira

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

JESUS E OS SEGREDOS DO CONTROLE DO ESTRESSE

Você se sente como se sua vida e sua agenda estivessem fora do controle? Você não pode eliminar o estresse mais pode controlá-lo. Não é o quanto de estresse você suporta, mas sim como você lida com ele que faz a diferença.
Jesus Cristo experimentou estresse e pressões tremendas, com tudo, eles não perturbaram sua paz interior. Apesar das oposições, exigências constantes e escassa privacidade, sua vida refletia uma calma sensação de equilíbrio. Qual era o seu segredo? Um exame mais profundo do seu estilo de vida revelam sete segredos “demolidores de estresse”.

1. Princípio da identificação - Saiba quem você é! (João 8:12) Dezoito vezes Jesus se defendeu publicamente. Não havia nenhuma dúvida em sua mente acerca de quem Ele era. Se você estiver inseguro quanto à sua identidade, vai permitir que outros o pressionem para que se enquadrem em seus moldes. Tentar passar por alguém que você não é, provoca estresse!

2. Dedicação - Saiba a quem você quer agradar ! (João 5:30) Você não pode agradar a todos. Nem mesmo Deus pode fazê-lo! No momento em que você fizer o “Grupo A” feliz, o “Grupo B” está aborrecido com você. Jesus jamais deixou que o medo da rejeição o manipulasse. Ninguém pode pressionar você sem sua permissão.

3. Organização - Estabeleça metas claras! (João 8:14) Jesus disse: “Eu sei de onde vim e para onde vou”. A preparação evita as pressões, ao passo que a procrastinação as gera. Você trabalha movido ou pela suas prioridades ou pelas pressões.

4. Concentração - Focalize apenas uma coisa de cada vez! (Lucas 4:42-44) Você não pode perseguir dois coelhos ao mesmo tempo! Jesus sabia como lidar com as interrupções, sem permitir que o distraíssem do Seu objetivo principal.

5. Delegação - Não tente fazer tudo pessoalmente! (Marcos 3:14) Ficamos tensos quando sentimos que tudo depende de nós. Jesus convocou 12 discípulos. Não permita que o perfeccionismo, ou o temor de que os outros possam fazer um trabalho melhor, o impeça de envolver outras pessoas na realização de uma tarefa.

6. Meditação - Crie o hábito de orar! (Marcos 1:35) Não importava o quão ocupado Jesus estivesse, Ele encontrava tempo para estar a sós para orar todos os dias. Um “Tempo de Quietude” diário é uma grande câmara de descompressão para o estresse. Use este tempo para conversar com Deus sobre suas pressões e problemas. Avalie suas prioridades e descubra as regras para uma vida bem sucedida através da leitura da Bíblia.

7. Relaxe - Separe tempo para curtir a vida! (Marcos 6:30-31) O equilíbrio é chave para o controle do estresse. O trabalho deve ser dosado com diversão e adoração.


p/: Witt Criswell

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O ORGULHO É UMA TRAGÉDIA

“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Provérbios 16.18)

Introdução:

O orgulho é uma tragédia, uma desgraça na vida de uma pessoa, em especial porque ele só encontra defeito nos outros. Está acoplado a impaciência e ao descontentamento. E assim o foco está em concentra-se em si mesmo e na auto-suficiência.


Quando vem o orgulho, chega a desgraça, mas a sabedoria está com os humildes.” (Pv11.2) A palavra orgulho vem do latim: “superbia” (daí supérfluo). Uma palavra similar em português é a presunção.

o sentimento que mais provoca dor em nossa vida, sabe por que:porque o orgulho encabeça outros sérios pecados..
retém a mágoa, o ódio e o desejo de vingança, ele nos engana a ponto de nos levar a ilusão de que somos intocáveis e os únicos que nunca podem ser machucados, e que sempre devemos ser poupados.

O orgulho não é a característica boa ou ruim de uma pessoa, o orgulho é um pecado porque a pessoa orgulhosa, é indiferente, é egoísta, é avarenta, geralmente é mentirosa.
Você nunca viu um curso para a pessoa deixar de ser orgulhosa, porque o orgulhoso nunca teria humildade suficiente para se matricular neste curso.

O orgulhoso odeia ouvir a verdade sobre ele!

Características do orgulho

A maioria de nós temos um apetite muito grande por louvor.
Uma alma orgulhosa não se satisfaz com nada.
Não há nada de que o orgulho humano se ressinta mais do que a correção e a repreensão.

Orgulho é Igual a Queda!

O orgulho sufoca, destrói, mata, derruba, etc. É um pecado mencionado com bastante freqüência nas Escrituras e todas as suas menções indicam que Deus o odeia. Deus realmente abomina o sentimento de orgulho! Toda criatura que cai nesta perigosa cilada enfrenta o Deus todo poderoso sem o menor temor.

Isto porque o orgulho cega o entendimento. Ele faz seus escravos pensarem que podem tomar o lugar do Onipotente Deus ou que podem ser uma criatura superior às outras. Mas isto é engano, um caminho que leva tudo à destruição.

O primeiro pecado mencionado na Bíblia é o orgulho. Satanás queria ser como Deus, queria destroná-lo. Assim nasceu a primeira contenda no céu. Um terço dos anjos foram seduzidos. Acreditaram nas promessas do suposto futuro “senhor” de tudo. Se encheram de orgulho influenciados por Satanás.

A propósito, aqueles que pensam que o sentimento de orgulho não traz contenda e desordem, estão completamente errados. O orgulho causa confusão, contenda, mágoa, brigas, discussões, divisões, etc.

Além disso, o cristão quando é orgulhoso envergonha o nome de Cristo, pois isto contraria tudo o que o Mestre ensinou e viveu.

Características do Orgulhoso

O pecado do orgulho pode ser facilmente detectado. Preste atenção:

Quando não aceitamos exortação de nossos pastores, líderes e até mesmo de nossos companheiros de ministério;
Quando sempre achamos que estamos certos;
Quando não damos ouvido às outras pessoas;
Quando achamos que somos melhores do que alguém;
Quando achamos que somos dignos de receber alguma glória e louvor;
Quando achamos que a obra que executamos está tendo sucesso pela nossa capacidade;
Quando achamos que a nossa espiritualidade é a mais correto perante Deus;
Quando humilhamos, subestimamos ou não valorizamos aqueles que estão iniciando no ministério.

Amor-próprio muito acentuado: contraria-se por pequenos motivos;
reage explosivamente a qualquer observação ou crítica de outrem em relação ao seu comportamento; necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias; não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência, fechado ao diálogo construtivo; menospreza as idéias dos outros.

Ao ser elogiado por qualquer motivo, enche-se de uma satisfação presunçosa, como que dizendo eu mereço mesmo; preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal; acha que todos os seus familiares e amigos devem girar em torno de si.

Como vencer o orgulho

Vencemos o orgulho com a humildade.

O que é humildade?

Humildade refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas.

Humildade vem do Latim “humus” que significa “chão”, ou “filhos da terra”, ou “perto do chão”
A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.

Ser humilde é ser mais humano, ser humilde é ser mais parecido com Jesus;
Ser humilde é considerar os outros superiores a você.

Vamos ler uma passagem das escrituras, que nos dá um exemplo claro de humildade:(Filipenses 2:5-8).

Jesus, além de ser o nosso Salvador, foi o maior Mestre que pisou na face da terra. Suas maiores lições sempre tinham a ver com humildade. Ele sabia que a falta de humildade causava destruição, ruínas, separação, tristeza, e o pior de tudo, entristecia a Deus. Foram de Jesus as palavras:

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. ” (Mateus 5.5)

“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. “ (Mateus 5.11).

“Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. “ (Mateus5.18)

Jesus não só ensinou sobre a humildade, mas sua vida refletia isto em cada atitude. Dia a dia ele mostrava que o orgulho não fazia parte do seu caráter. Não foi o Rei Jesus quem lavou os pés dos discípulos na noite da Ceia? É importante ressaltar que nenhum dos 12 homens merecia isto.

Outra prova de humildade foi a sua terrível morte na cruz. Na época de Jesus, a morte de cruz era um dos piores e mais humilhantes tipos de morte existente. Na polida sociedade romana até a sua menção era proibida. Você consegue imaginar o rei da glória, o filho de Deus se submetendo aos soldados romanos, apanhando, levando chutes, socos, chicotadas e tendo sua cabeça furada por uma coroa de espinhos? É difícil compreendermos isto, mas entendemos que foi uma das grandes, senão a maior prova de humildade de Jesus.

A soberba é a marca do homem caído.

O que podemos retirar para nós deste texto?

Ter a mesma atitude de Jesus, nosso maior exemplo de humildade;

Esvaziou-se abriu mão em prol de outro;
Humilhou-se, tornou-se húmus, abaixou-se para que outros fossem levantados.

Queridos…O orgulho aprisiona a pessoa, mas a verdade SOBRE JESUS liberta, Jesus nos liberta desse orgulho que nos consome e nos ensina o caminho da humildade.

É fácil se humilhar? Sozinho é muito difícil!

Como posso ser mais humilde para que assim eu vença o orgulho em minha vida?

Vamos orar: Jesus quero ser igual a Ti, quero ser humilde igual a Ti, quero ter a mesma atitude sua Jesus.

Declare: Neste dia Eu quero expulsar o ORGULHO da minha vida.

CONCLUSÃO:

Querido(a) irmão/irmã, faça o possível para viver uma vida de humildade, refletindo este ensinamento de Cristo em cada atitudes, palavras e até pensamentos. Lembre-se sempre: sem humildade, não há verdadeira adoração. Por isso, dedique um bom tempo de sua oração pedindo a Deus um caráter livre do orgulho, derrame-se aos pés do Pai e peça para Ele te curar de qualquer tipo de soberba e espere os desafios que aparecerão a você, porque, certamente o seu coração será posto à prova em muitas ocasiões.

Perguntas para Compartilhar:

1 -Você se considera uma pessoa orgulhosa?
2 -Quais atitudes revelam que você é uma pessoa orgulhosa?
3 -Qual a sua reação quando os outros corrigem você?
4 -Para o mundo ser humilde é sinal de fraqueza de pobreza. Para Jesus é virtude e atitude de honra e caráter transformado. E para você o que significa humildade?
5 -Em que momento você percebe que precisa calçar as sandálias da humildade?
6 -Na sua opinião, o que Tiago quis dizer nessa expressão“Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”
7 - Existem pessoas que quando passam por situações difíceis, preferem morrer do que pedir ajuda. Esse tipo de orgulho é destruidor, é egoísta. Outros são tão orgulhosos e amargos que recusam a ajuda dos outros. Outros, aceitam a ajuda, mas com o coração fechado. E você como age diante de uma situação difícil?

Frases para você meditar:

“O cúmulo do orgulho é desprezar-se a si próprio.” (Gustave Flaubert)

“O orgulho é o complemento da ignorância.” (Bernard le Bovier de Fontenelle)

“Há dois graus no orgulho: um, em que nos aprovamos a nós próprios, o outro, em que não podemos aceitar-nos. Este provavelmente o mais requintado.” (Henri Frédéric Amiel)

“O orgulho divide os homens; a humildade une-os.”(Henri Lacordaire))