Segundo os psicólogos, depressão é um estado da alma (da psique humana), no qual a pessoa apresenta alguns sintomas característicos, tais como: isolamento, mutismo, choro compulsivo e desencanto, muitas vezes seguido de desejos de morte. O quadro depressivo é, pois, preocupante e caracteriza-se como uma grave patologia da mente humana. É uma doença emocional. Sua origem pode ser tanto de natureza congênita (pré-disposição psico-orgânica por conta de histórico familiar), como pode ser também reativa, isto é, ocasionada como uma resposta emocional negativa, após um fato grave que desestabiliza a estrutura emocional do indivíduo.
Como nossa estrutura interior é tridimencional, ou seja: corpo, alma e espírito, é possível uma pessoa sofrer também de depressão espiritual. Como isso pode acontecer? E quando ocorre, como então tratá-la?
A depressão espiritual é um estado de espírito que se instala no relacionamento indivíduo-Deus, por conta da incapacidade humana de enfrentar, interpretar e entender as muitas crises da vida, nas quais o seu relacionamento com Deus fica abalado e, não raro, a mágoa, o ressentimento, a sensação de abandono e a incredulidade passam a interferir neste relacionamento, trazendo graves prejuízos à vida espiritual da pessoa.
Dentre tantas possibilidades reais, pelo menos três podem ser identificadas como sementes geradoras da depressão espiritual. São elas: a ansiedade prolongada, a expectativa frustrada e a experiência do trágico-inesperado.
A ansiedade prolongada pode gerar na pessoa humana muita insegurança espiritual e uma angustiante inquietação diante da "demora" de Deus em responder. Perguntas como: "Porquê Deus não me responde?" "Porque Ele demora tanto?' são sinalizadoras de que a depressão espiritual pode está se instalando dentro da alma. É preciso cuidado nestes momentos, uma vez que o tempo de Deus nunca é o nosso tempo. Ele é soberano.
Uma outra fonte de depressão espiritual pode ser a expectativa frustrada. Ela ocorre quando nada funciona segundo as nossas expectativas. Oramos numa direção, contamos com aquela resposta, tomamos posse pela fé de algo e, no momento certo, parece que deu tudo errado, segundo a nossa ótica. Nos perguntamos: Porque Deus não me respondeu conforme meus desejos? Porque Deus me trata assim?
Todas às vezes que uma tragédia nos visita de forma inesperada, nossa estrutura espiritual corre o risco de ser abalada. Poucas pessoas foram preparadas para lidarem com o lado trágico da vida. Uma doença grave, o luto dentro de casa, o desemprego repentino, enfim, tudo que de repente seqüestra nossos sonhos e amputa nossa alegria. As tragédias da vida expõem o lado ingênuo da nossa fé. Nestas ocasiões são freqüentes as perguntas como: Onde Deus estava? Onde estavam os anjos? Porque Ele deixou que isso me acontecesse? Quanto mais frágil for uma pessoa espiritualmente, tanto mais vulnerável ela fica diante do inesperado, e se sente incapaz de enfrentar o lado sombrio da vida..
Tal qual ocorre nos quadros depressivos emocionais, assim, pode ocorrer também na depressão espiritual. Nos isolamos, paramos de orar, de louvar, e fugimos da presença de Deus. Nos desencantamos com a fé, as igrejas, as promessas, nos tornamos pessoas cheias de amargura, murmuradores em potencial e definimos a vida como necessariamente injusta para conosco. Nos percebemos como vítimas da indiferença de Deus. Esta não é a melhor saída!
A resposta e o remédio estão na Palavra de Deus. Em Cols: 3:15 e 16 , nós lemos: "A paz de Cristo domine em vossos corações; com salmos, hinos e cânticos espirituais. E que a Palavra de Deus habite em vós abundantemente, e sede agradecidos. Logo, eis a receita para curar a depressão espiritual:
1ª Plantar no coração a paz de Cristo, através do louvor em qualquer situação.
2ª Plantar, proclamar e viver a Palavra de Deus, que é semente de vida;
3ª Ter um coração agradecido.
Nesta vida, nós não teremos todas as respostas para tudo o que nos acontece. Todavia, de uma coisa temos que ter certeza: Deus está no controle de tudo, e um dia Ele revelará todos os mistérios que envolvem a nossa existência. Por enquanto é confiar, louvar e agradecer.
O melhor remédio para o espírito angustiado é por em prática o que o Senhor falou a David, o salmista: "Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus", ou seja: Confiar, esperar e descansar em Deus.
Como nossa estrutura interior é tridimencional, ou seja: corpo, alma e espírito, é possível uma pessoa sofrer também de depressão espiritual. Como isso pode acontecer? E quando ocorre, como então tratá-la?
A depressão espiritual é um estado de espírito que se instala no relacionamento indivíduo-Deus, por conta da incapacidade humana de enfrentar, interpretar e entender as muitas crises da vida, nas quais o seu relacionamento com Deus fica abalado e, não raro, a mágoa, o ressentimento, a sensação de abandono e a incredulidade passam a interferir neste relacionamento, trazendo graves prejuízos à vida espiritual da pessoa.
Dentre tantas possibilidades reais, pelo menos três podem ser identificadas como sementes geradoras da depressão espiritual. São elas: a ansiedade prolongada, a expectativa frustrada e a experiência do trágico-inesperado.
A ansiedade prolongada pode gerar na pessoa humana muita insegurança espiritual e uma angustiante inquietação diante da "demora" de Deus em responder. Perguntas como: "Porquê Deus não me responde?" "Porque Ele demora tanto?' são sinalizadoras de que a depressão espiritual pode está se instalando dentro da alma. É preciso cuidado nestes momentos, uma vez que o tempo de Deus nunca é o nosso tempo. Ele é soberano.
Uma outra fonte de depressão espiritual pode ser a expectativa frustrada. Ela ocorre quando nada funciona segundo as nossas expectativas. Oramos numa direção, contamos com aquela resposta, tomamos posse pela fé de algo e, no momento certo, parece que deu tudo errado, segundo a nossa ótica. Nos perguntamos: Porque Deus não me respondeu conforme meus desejos? Porque Deus me trata assim?
Todas às vezes que uma tragédia nos visita de forma inesperada, nossa estrutura espiritual corre o risco de ser abalada. Poucas pessoas foram preparadas para lidarem com o lado trágico da vida. Uma doença grave, o luto dentro de casa, o desemprego repentino, enfim, tudo que de repente seqüestra nossos sonhos e amputa nossa alegria. As tragédias da vida expõem o lado ingênuo da nossa fé. Nestas ocasiões são freqüentes as perguntas como: Onde Deus estava? Onde estavam os anjos? Porque Ele deixou que isso me acontecesse? Quanto mais frágil for uma pessoa espiritualmente, tanto mais vulnerável ela fica diante do inesperado, e se sente incapaz de enfrentar o lado sombrio da vida..
Tal qual ocorre nos quadros depressivos emocionais, assim, pode ocorrer também na depressão espiritual. Nos isolamos, paramos de orar, de louvar, e fugimos da presença de Deus. Nos desencantamos com a fé, as igrejas, as promessas, nos tornamos pessoas cheias de amargura, murmuradores em potencial e definimos a vida como necessariamente injusta para conosco. Nos percebemos como vítimas da indiferença de Deus. Esta não é a melhor saída!
A resposta e o remédio estão na Palavra de Deus. Em Cols: 3:15 e 16 , nós lemos: "A paz de Cristo domine em vossos corações; com salmos, hinos e cânticos espirituais. E que a Palavra de Deus habite em vós abundantemente, e sede agradecidos. Logo, eis a receita para curar a depressão espiritual:
1ª Plantar no coração a paz de Cristo, através do louvor em qualquer situação.
2ª Plantar, proclamar e viver a Palavra de Deus, que é semente de vida;
3ª Ter um coração agradecido.
Nesta vida, nós não teremos todas as respostas para tudo o que nos acontece. Todavia, de uma coisa temos que ter certeza: Deus está no controle de tudo, e um dia Ele revelará todos os mistérios que envolvem a nossa existência. Por enquanto é confiar, louvar e agradecer.
O melhor remédio para o espírito angustiado é por em prática o que o Senhor falou a David, o salmista: "Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus", ou seja: Confiar, esperar e descansar em Deus.
(Estevam Fernandes, Pastor da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, PB, é Psicólogo Clínico e Terapeuta Familiar, conferencista nas áreas de Família e Liderança; mestre e doutorando em Ciências Sociais. Texto extraído do Jornal Correio da Paraíba, edição de domingo 15 de outubro de 2006, divulgado entre amigos com autorização do autor).
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