1. ARREPENDIMENTO DOS PECADOS: Rm 3.23, 6.23
Sem arrependimento (“voltar atrás”, “querer fazer o certo”) não há possibilidade de libertação. Naturalmente que a obra é do Espírito (Jo 16.8), mas o homem deve reconhecer seu estado pecaminoso e desejar, ardentemente, a salvação divina: Mt 4.17, At 2.38, 3.19, 20.21, 2 Co 7.10.
É “jogar fora”, em nome de Jesus, o “velho homem”, com suas concupiscências, seus elos, seus vínculos, seja com Satanás, homens, entidades ou qualquer forma de trevas e abominação a Deus. Talismãs, duendes, amuletos, livros, fotos, ídolos, imagens, terços, rezas, amizades carnais, etc. devem ser quebradas e destruídas, sob pena de regressão á vida carnal: Rm 6.4-14, Ef 5.8-11, 1 Ts 4.3.
4. SALTO DE FÉ: Rm 1.17
. Apropriar-se da Palavra: ela é a “arma espiritual”, com a qual obteremos vitória: Sl 119.9,105, Ef 6.17, Fp 4.19, 1 Tm 3.16-17, Hb 4.12. Apodere-se desta promessa para desmascarar o inimigo: 1 Jo 5.18.
· Comunhão: nenhuma libertação pode permanecer sem estar envolvida em comunhão de amor “ágape”: Sl 18-19-20, 122.1, Mt 18.19-20, 1 Pe 4.8, Hb 10.25
(Texto: Mc 5.6-20)
· Comunhão: nenhuma libertação pode permanecer sem estar envolvida em comunhão de amor “ágape”: Sl 18-19-20, 122.1, Mt 18.19-20, 1 Pe 4.8, Hb 10.25
· Louvor e Serviço: a nossa ocupação, que nos manterá úteis e com pouco tempo para as obras da carne: Fp 4.4,6, Cl 3.23, 1 Tm 2.1, 1 Pe 4.10
· Vigilância: uma recomendação indispensável para nunca voltarmos atrás: Mt 26.41, Cl 4.2, 1 Ts 5.6, 1 Pe 5.8, Ap 16.15
PROCESSANDO A LIBERTAÇÃO ATRAVÉS DE JESUS
(Texto: Mc 5.6-20)
(Fl 2.9-11; Mc 16.17; Mc 9.23; Mt 19.21-22; Gn 12.3)
"Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por espíritos maus, e ficaram assustados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo." (Mc 5.15).
Uma vida preciosa estava aprisionada por espíritos malignos, até que esta pôde se encontrar de forma maravilhosa com Jesus. Hoje, veremos como se deu o confronto espiritual e os efeitos na vida daquele homem.
1 - Jesus sendo adorado pelos demônios - A legião de demônios que estava naquele homem, ao ver Jesus, adorou-o. Certamente não se tratava do mesmo tipo de adoração que os verdadeiros filhos de Deus lhe apresentam. Mas se tratou do reconhecimento de quem Ele realmente é: o Filho de Deus Altíssimo, respeitado em todo o reino espiritual.
Saiba que ao Nome de Jesus todo os seres se prostram, mesmo os demônios. Eles não podem resistir a este Nome que é sobre todo nome: Jesus Cristo (Fl 2.9-11).
Saiba que ao Nome de Jesus todo os seres se prostram, mesmo os demônios. Eles não podem resistir a este Nome que é sobre todo nome: Jesus Cristo (Fl 2.9-11).
2 - Jesus e a ordem para a saída dos demônios - O homem e os demônios não podiam mais viver juntos. Sem hesitar, ordenou aos espíritos que saíssem, e eles saíram. Não haverá libertação completa de vícios, prisões e amarras, se não houver um confronto sério aos seres espirituais que estão exercendo influência sobre alguma pessoa. Eles precisam ser expulsos, em Nome de Jesus (Mc 16.17).
3 - Jesus e a identidade dos demônios - Nessa ocasião, Jesus perguntou o nome do demônio que com Ele falava, até ouvir a resposta: 'Legião" (por serem muitos). Não O vemos adotando a prática de perguntar o nome dos espíritos maus. Mas, nesse caso, sim. Talvez para que ficasse notificada a dimensão do sofrimento vivido por aquela pessoa.
Legião, segundo o exército romano, representava o número de 6.000 soldados. Talvez não fosse exatamente esse o número de demônios que agia ali, mas, certamente, um número considerável, tendo em vista o prejuízo causado naquela vida. Mas tudo isso apenas reforça a verdade de que, não há problema tão difícil que não possa ser resolvido em Cristo (Mc 9.23).
4 - Jesus e o convite para que Ele se retirasse da região - Depois de haver permitido a saída dos demônios do homem para os porcos, Jesus foi convidado a se retirar daquela região. Motivo: o grande prejuízo causado ao dono dos porcos. Ele não tinha intenções de prejudicar ninguém. Apenas estava ali para buscar e salvar o que se havia perdido. E graças a Deus conseguiu! No entanto, para muitos, a perda dos porcos foi mais significativa do que a libertação de uma vida.
Hoje, alguns ainda estão procurando manter o Senhor o mais distante possível de suas vidas, de seus negócios, de suas famílias, por pensarem na possibilidade de levar algum prejuízo com isso. Não querem correr o risco de ter de renunciar algo de valor por amor a Cristo (Mt 19.21-22).
5 - Jesus e a ênfase na restauração da família - Jesus não permitiu que o homem liberto o seguisse em seu ministério missionário. Provavelmente tenha pensado no longo tempo que o ex-endemoninhado já havia desperdiçado, longe de casa de sua família. O Senhor anelava vê-lo restaurado em todas as áreas, principalmente nas questões familiares.
Certamente as prisões demoníacas haviam provocado sérias rupturas na relação marido e esposa, pais e filhos. Era urgente a necessidade de se voltar para casa a fim de restaurar o que estava quebrado.
Ao não permitir que ele o acompanhasse em sua jornada missionária, Jesus estava ensinando que a restauração da família deveria ser a prioridade em sua vida, para que, então, ele pudesse frutificar no ministério. Depois disto, aquele homem se tornou uma grande testemunha em Decápolis (um grupo de dez cidades circunvizinhas - Mc 5.20) Gn 12.3.
CONCLUSÃO
Ao Nome de Jesus, até os demônios se submetem. Precisamos exercer autoridade sobre eles, expulsando-os dos homens. A quantidade de espíritos atuando em alguém não deve nos intimidar. A libertação de uma vida sempre será mais importante do que qualquer bem material, bem como, será um passaporte para a restauração de toda a família.
Aplicação: Pare um pouco para refletir sobre o seu relacionamento familiar. Identifique possíveis problemas que tenham sido gerados por você mesmo, no tempo em que não conhecia ao Senhor. Arrependa-se daquelas atitudes, e busque uma oportunidade para pedir perdão e promover a restauração necessária.
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