terça-feira, 30 de março de 2010

QUAL A SUA PRIORIDADE ?

“Então, vi que todo o trabalho e toda a destreza em obras provém da inveja do homem contra o seu próximo. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.” Rei Salomão - (Eclesiastes. 4.4).

Todas as pessoas neste mundo estão envolvidas numa corrida de loucos desde o dia em que nascem, onde são induzidas a conquistar todas as coisas que todos ao nosso redor têm, e também tudo que nos é mostrado em anúncios que devemos comprar. Então você cresce com esse desejo de ser bem sucedido nos seus estudos, em seguida casar com a pessoa que ama, conseguir um bom trabalho com um ótimo salário, e talvez até ter um filho ou dois no decorrer desse tempo.

Quando você chega na altura em que está já demasiadamente cansado para trabalhar, voce decide então participar o máximo possível na vida dos seus netos, e fica recordando-se dos seus “dias de gloria.” E é nesta mesma hora que as pessoas se perguntam; “Será que a vida é só isto?” “A minha vida já está no fim e o que fiz eu com ela?”

Neste momento você repara que a sua boa aparência já acabou, os seus filhos que você ama tanto, agora têm as suas próprias vidas e suas novas famílias, e já não têm tanto tempo para lhe ver. É nesta hora que você repara que aquilo que nunca fica velho e que você negligenciou foi desprezado toda a sua vida; A SUA ALMA!.

Quanto mais cedo você reparar que TUDO neste mundo envelhece e eventualmente desaparece, mais rápido você poderá fazer algo significante com a sua vida. Se você não chegar ao ponto de entender isto, será a mesma coisa de cometer suicídio bem devagar. A sua vida vai estar escapando pelos seus dedos sem você poder impedir que isto aconteça.

Enquanto você conquista todos os alvos que tem na vida, a sua alma está morrendo devagar, porque ao contrário de todas as outras áreas da sua vida, ela está sendo desprezada e negligenciada. Contudo, a corrida que temos diariamente de comprar o melhor e mais recente modelo de tudo, tem nos cegado a esta realidade.

Então apesar da felicidade momentânea que você sente ao mudar para uma casa nova, e de receber a promoção que você sempre quis; você sempre acaba por ficar desiludido com a vida porque nada lhe preenche realmente.

Muitas pessoas que infelizmente se encontram no meio dessas catástrofes que têm acontecido, agora têm uma perspectiva completamente diferente de suas vidas. A dor nos olhos daqueles que têm perdido entes queridos mostram-lhe o quão banais todas as coisas que tinham realmente são.

Se as pessoas lutassem pela salvação das suas almas com a mesma determinação com que lutam pelo sucesso de suas carreiras, nós viríamos verdadeira felicidade nos olhos das pessoas que nos rodeiam.

O rei Salomão disse: “Então, vi que todo o trabalho e toda a destreza em obras provém da inveja do homem contra o seu próximo. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.” (Ecl. 4.4)

CONCLUSÃO

A sua alma nunca acabará ou envelhecerá, então faça com que ela seja a sua prioridade.

Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? (Mateus 16:26)


segunda-feira, 29 de março de 2010

A PACIÊNCIA NOS AJUDA ATINGIR NOSSOS OBJETIVOS

Conta uma lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.

O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se.


Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou: Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? A quem tentou entregá-lo. Respondeu um dos discípulos.


O mesmo vale p/ a inveja, a raiva e os insultos. Quando não aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você.

As pessoas não podem lhe tirar a calma.....a não ser que você permita!!!!!!

O que a Bíblia nos ensina a respeito da paciência ?

Paciência, aspectos positivos

Em um mundo em que a grande maioria se prostra diante do altar da gratificação instantânea, a paciência parece ser uma virtude à beira de extinção.
Temos restaurantes "fast-food", porque não queremos esperar que nossa comida seja cozida. Nas nossas casas, fornos de microondas nos apresentam refeições prontas em minutos, até mesmo segundos.
Quando não podemos encontrar nossos contatos de negócios em seus escritórios, digitamos o número de seus telefones celulares, porque não queremos esperar até que respondam nossos recados. Ficarmos retidos no tráfego lento e pesado deixa nossos nervos em frangalhos e despertam nosso temperamento agressivo e impaciente, porque temos pressa, estamos impacientes para chegar, seja qual for nosso destino. Nos dias atuais, raramente alguém permanece na mesma empresa por mais de dois ou três anos.


Diferentemente das pessoas nas décadas passadas, que trabalhavam longa e fielmente em busca de uma eventual promoção, a maioria salta de um emprego para outro, para poder avançar na carreira, de acordo com suas próprias condições e no seu próprio ritmo.
Sim, paciência se tornou uma arte do passado, mas que talvez valha a pena resgatar. Assim como Roma não foi construída num só dia, vidas e carreiras realizadoras e de sucesso não podem ser forjadas por meio de ações acidentais, apressadas ou mesmo impulsivas enraizadas em nossa alma.
Por difícil que possa ser numa era em que o limite da atenção raramente ultrapassa uns poucos minutos (freqüentemente desaparecendo em poucos segundos), há algo para ser dito sobre a admoestação da Bíblia que diz: “Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência” (Salmos 37.7).
Você pode querer debater: “Ser paciente? Descansar? Você está brincando! Eu tenho que ir a diversos lugares, tenho coisas a fazer. Tanto por fazer e tão pouco tempo. Estou impaciente demais para praticar a paciência!” Se é isso que você está pensando, é compreensível.
Mas, por favor, por apenas uns momentos, considere alguns dos princípios que o livro de Provérbios tem a oferecer sobre este tema.

Paciência nos ajuda a atingirmos nossos objetivos.

Às vezes, a atitude do tipo “Eu preciso ter isso e preciso tê-lo imediatamente”, produz o efeito contrário, arruinando oportunidades de se atingir a meta desejada. Mas sendo paciente, adotando uma visão de longo prazo, podemos reunir poderes de persuasão para ver importantes decisões mudarem, e até mesmo construírem os suportes para os resultados desejados. “Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra até ossos” (Provérbios 25.15).


Paciência subjuga a ira improdutiva.

Quando as coisas não vão do modo como gostaríamos é fácil nos irarmos e reagirmos motivados pela frustração, deixando vir a tona tudo aquilo que tem encarcerado nossa alma a muito tempo.
Contudo, permanecendo calmos e sob controle, podemos evitar causar danos desnecessários em relacionamentos, ou em nossas causas preferidas.
Se formos pacientes, poderemos ver as circunstâncias mudarem drasticamente e obtermos resultados muito melhores do que aqueles que esperávamos. “Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade” (Provérbios 16.32).


Paciência extingue o fogo da disputa.

Quando alguém chega até nós com raiva, isto geralmente dispara dentro de nós o gatilho instintivo de “lutar ou fugir”. Tentar vencer a raiva com mais raiva é o mesmo que tentar apagar fogo com fogo. É muito melhor, e geralmente mais eficaz responder a uma confrontação irada com paciência, cuidadosamente ouvindo o problema que está sendo expresso e buscando uma resolução de maneira calma e racional.
Do contrário, um pequeno aborrecimento pode rapidamente se transformar numa guerra total. “O homem irritável provoca a dissensão, mas quem é paciente acalma a discussão” (Provérbios 15.18).
Mas cuidado! Não ore pedindo paciência, porque o melhor e mais eficiente meio de se adquirir paciência é descobrir-se sendo forçado a lidar com situações em que não se tem outra alternativa, se não ser paciente!

sábado, 27 de março de 2010

BUSQUEMOS NO SENHOR SER: ESTÁVEIS, FIRMES E INABALÁVEIS

Sabemos que a vida humana é marcada pela inconstância do coração. Há dias em que somos tomados pela esperança e outros pela melancolia.

Há dias de encorajamento e dias de inquietante desmotivação. Há dias de paz e dias de angústia. Dias de alegria e dias de amargura. Dias bons e dias maus.

Perante esta inconstância da vida somos confrontados com um Deus totalmente estável, firme e inabalável. A Bíblia nos apresenta o sol do meio dia, as grandes montanhas de Sião, o forte cedro do Líbano e as altas muralhas de Jerusalém.

O escritor cristão C.S.Lewis nos lembra que o Senhor não se abala, e esta é a fundamentação da certeza de que seremos salvos.

Davi é um exemplo de inconstância humana como talvez nenhum outro personagem na Palavra de Deus. Foi guerreiro implacável e na força de Deus derrotou o gigante filisteu. Por outro lado adulterou com Bate-Seba e traiu Urias, um dos seus leais soldados. Reconstruiu Jerusalém que passou a ser chamada cidade de Davi. Mas magoou seus filhos e foi um desastre como pai.

Era temente ao Senhor e foi chamado homem segundo o coração de Deus. Entretanto, em sua família houve incesto, assassinato, mentiras e traição. Talvez um dos momentos de maior melancolia e desespero em sua história tenha acontecido quando, voltando exausto de uma batalha, encontra Zicagle, a cidade onde habitava, saqueada e destruída.

Todas as mulheres e crianças levadas cativas. Seus homens, amargurados, falam em apedrejá-lo. E ali se encontra Davi, caído, sem consolo e sem esperança. Mas algo inesperado acontece que é descrito em uma frase arrebatadora: “ E Davi se reanimou no Senhor seu Deus”.

Esta frase, encontrada em (I Samuel 30:6), revela-nos uma das mais poderosas obras de Deus na vida de seus filhos. Levantar-nos quando tudo parece perdido. Abrir o caminho quando não sabemos para onde ir. Fazer romper o sol quando estamos presos na neblina da vida.

Dar-nos perseverança quando a vontade é parar. Quantas vezes o Senhor traz a nossa mente e coração este verso, reanimando-nos para dar um passo mais. O mais interessante é que este reanimar vem absolutamente do Senhor pois não havia ali elementos de esperança. Caiu destruído, levantou reanimado. Devemos orar para que Deus nos reanime a cada dia em nossas emoções, tornando-nos pessoas estáveis, firmes e inabaláveis.

Vejamos aqui dois exemplos de maior ação das emoções instáveis, onde há falta firmeza e abalos constantes:

Casamento: O hedonismo (do grego hedonê, que significa prazer) é talvez o maior elemento da nossa atualidade que contribui para a inconstância conjugal. Ele nos ensina que nós nascemos para nós mesmos, não para Deus, não para o outro. Não para a esposa ou para o marido. E assim, quando eu me torno o centro inquestionável de minha relação com aquele que está ao meu lado, esta relação só durará enquanto eu estiver feliz e auto-realizado. Não durará muito nem suportará o dia mal.

Emoções: A ansiedade humana é um dos aspectos mais corrosivos da alma. Conhecemos inúmeros irmãos e irmãs que tomados pela ansiedade crônica que não passa, pela insatisfação constante do coração, tornaram-se secos, perderam a brandura e não sorriem mais. Vivem sempre na esperança que amanhã seja melhor, menos triste. Que algo novo aconteça. A ansiedade crônica tem ceifado vidas, ministérios e a felicidade.


CONCLUSÃO:

Se olharmos para Davi naquele dia, ele estava acabado. Sem família, sem cidade, sem liderança, sem a lealdade de seus amigos, sem futuro. Mas a reação de Davi indicou uma atitude necessária para cada um de nós: obediência ao encorajamento de Deus.

Ele se levantou! Davi se reanimou em Deus. Levantou-se e perseguiu os amalequitas, com alguns de seus homens. Tomou de volta as mulheres e as crianças, e o despojo. Reconstruiu a cidade e habitou nela. Recuperou o respeito de seus homens com o brilho de quem um dia iria reinar sobre todo Israel. E serviu a Deus. Pois se levantou quando Deus disse: levanta-te!

Levante-se você também, Jesus te encoraja a vencer e buscar equilíbrio todos os dias !!! Se você já conhece ao Senhor estabilize-se e fique firme com Ele, se você ainda não o conhece, busque-o de todo o seu coração, Ele é um perfeito cavalheiro, baterá a sua porta e se você permitir entrará e fará morada.

Deus abençoe !!!


quinta-feira, 25 de março de 2010

CIÚMES: ENTRISTECE A FACE DE DEUS E DILACERA A ALMA

..Idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, CIÚMES, iras, discórdias, dissensões, facções..." (Gálatas 5:20) CIÚMES !Olha que interessante essa palavra.

No grego o vocábulo "zelos" , que pode ser encontrada traduzida por "emulações" ou contendas", porém, tem um sentido, digamos, positivo que é "zelo" ou "ardor". O que muitos, que aceitaram a Jesus, desconhecem é que o Espírito Santo anseia por nós com ciúmes - (Tiago 4:5).


Por desconhecerem a profundidade de tal verdade, vivem uma vida muitas vezes de amores com as coisas mundanas. Isso para Deus é adultério, então Ele afirma que a amizade do mundo é inimizade com Deus - (Tiago 4:4). Existem outros tipos de ciúmes. Digamos um desejo intenso pela vantagem pessoal, tendo em vista a degradação das realizações e qualidade dos outros.O ciúme invariavelmente se manifesta na, ou através da, inveja.

Será muito difícil vê-los separados. Naturalmente a inveja é uma forma maligna de egoísmo, e, na maioria das vezes, deseja-se o mal ao próximo. A equação é simples: Se eu sinto ciúmes por algo que não posso ter, alimento a inveja que passa a desejar que o possuidor perca o que possui.

Lembra-se daquelas duas mulheres que disputavam uma criança, que se apresentaram diante de Salomão ? A que não era mãe verdadeira disse: "Nem meu, nem teu, seja dividido" (I Reis 3:26). Ficou claro que o ciúme e a inveja tinham tomado conta daquela mulher para agir de tal maneira.Outro exemplo bem claro na Palavra é a parábola do filho pródigo. O irmão teve ciúmes e isso foi o início de suas dificuldades. (Lucas 15:25-30).
E o ciúme de um cônjuge?

É estranho que o ciúme geralmente venha acompanhar um intenso amor entre as pessoas. Já observou que ele cega tanto as pessoas, que, às vezes, tal pessoa toma a atitude de matar, eliminar, banir definitivamente uma vida, ao invés de ter controle sobre tal sentimento ?

Alguém já disse que o ciúme é o mau cheiro do amor. Será mesmo ?
Olhe só o termo no hebraico é "qinah" e aparece por 41 vezes no Velho Testamento. Mas o que há de curioso ou que nos chama a atenção?

É curioso a Palavra chamá-lo de "espírito de ciúmes" - (Números 5:14). Ora, se a Palavra diz que é um espírito, devemos evitá-lo e também, evitar a ação dele sobre nossas vidas...Eu creio que fica evidente a ação de um espírito maligno, agindo diretamente sobre pessoas que deixam se enredar por esse ciúme negativo que mistura amor com egoísmo.

Se fossemos listar, teríamos "n" casos para relatar, onde A sentiu ciúmes de B e acabou destruindo um relacionamento, uma família, e até mesmo heranças. Rapidamente o que era amor, é infecionado pelo ciúme e imediatamente se transforma em ódio.

Quero colocar um parágrafo aqui que o irmão em Cristo, Takayoshi, escreveu sobre o ciúme no relacionamento conjugal :

"O ciúme de que trata a Bíblia é oriunda do sentimento de propriedade. Propriedade no sentido de ser próprio, ser parte de um todo de forma indivisível. Tal e qual nossos braços ou mãos são nossa propriedade, e jamais poderíamos dispor deles. Jamais poderíamos dá-los ou emprestá-los a outrem. Compreende o que quero dizer?

O segundo tipo é oriundo da arrogância ou da insegurança. Da arrogância quando um dos cônjuges trata o outro como uma coisa preciosa, como uma propriedade qualquer cujo egoísmo não deixa ser vista ou tocada por outrem. As pessoas a quem amamos (ou pelo menos pensamos que amamos) não nos pertencem. Muito pelo contrário. Nós é que pertencemos às pessoas que amamos. Somos capazes de deixar a pessoa a quem amamos ser feliz, ...mesmo que seja ao lado de outro alguém ?".

É claro que um relacionamento baseado na Palavra, onde ambos os cônjuges assumiram seus compromissos segundo a vontade de Deus, dificilmente sofrerão agruras assim.
Finalizando, podemos dizer que o ciúme e a inveja se manifestam no ser humano, pois este é, ou pode ser essencialmente egocêntrico.

Amar consiste em deixar de lado o egocentrismo e a dureza de coração. O apóstolo Paulo escreveu à igreja de Corinto, que o amor NÃO arde em ciúmes e nem ultrapassa seus legítimos direitos.Por que dar espaço para ação desse espírito de ciúme ?

Vamos dar espaço ao amor, que tem origem divina, pois Deus É amor, e portanto, É um antídoto para todo sentimento humano e negativo que possa querer permear o coração humano.Tire a dureza de coração, de qualquer coração e verá que não haverá limites para amar, perdoar, restaurar e viver em liberdade...liberdade que só Deus pode dar...porque Ele É amor...

CONCLUSÃO

Você é o responsável por sua felicidade. A vida é maravilhosa e você pode mudar em si mesmo o que é negativo e o que o atrapalha a crescer e a viver bem. Você pode deixar de pensar que as pessoas não o amam, não o admiram. Você pode afastar os pensamentos de menosprezo para consigo mesmo.

Você pode valorizar seu trabalho, seu estudo, sua família, sua escola, seu mundo e você. Se você pode fazer isso com a sua vida, porque, então, permitir que a sementinha do ciúme, que é gerado pela insegurança habite dentro de você? E como nasce o ciúme?

Uma maneira é quando você descobre que é amado por alguém e fica com medo de que não seja bom o suficiente para aquela pessoa. Começa, então, a encontrar defeitos em si e ao mesmo tempo quer, de todas as maneiras, segurar aquela pessoa para você, como se isso fosse possível. Você não é dono de ninguém e nem de nada.

Você compartilha as pessoas, usa as coisas e nada mais. Querer ter outro sentimento é querer se enganar. Você pode sim, se preocupar com quem ama. Pode, sim, querer que o respeitem por aquilo que “possui”, mas ir, além disso, é sofrer em vão.

Algumas pessoas imaginam que o ciúme dá um toque especial ao amor. Em pequenas doses é até salutar para a relação amorosa, familiar, de amigos, mas quando é o lado egoísta que entra em cena, atrapalhando a sua vida e impedindo-o de ser feliz, o melhor é procurar controlar-se e principalmente GOSTAR DE SI MESMO.

Quem se ama, respeita-se e se faz respeitar. Cuidar do seu amor é imprescindível. Tratá-lo com carinho é excelente, mas sufocá-lo JAMAIS. Quem ama verdadeiramente deve incentivar o outro a crescer, porque o amor é força. Quem prende, achando que assim o outro gostará mais, está perdendo seu tempo e seu amor e o que é pior, afastando-o e, talvez, matando-o.

Se você quer controlar seu ciúme, observe alguns pontos: manter sempre o diálogo; não se magoar por pouca coisa; não exigir do outro aquilo que é impossível ao outro cumprir;. Cada pessoa e cada sentimento deve ser um complemento para a sua felicidade e não motivo de dramaticidade e desespero. Fazer de uma única pessoa o motivo para se viver é não ser cristão e não ter amor a si mesmo.

O ciúme é o reflexo da insegurança, da falta de diálogo, do egoísmo. Para combatê-los confie em si mesmo, converse com seu amor e doe-se, errando se não for possível acertar, mas buscando sempre o melhor, o acerto, o equilíbrio.

Jesus está pronto e te libertar e trazer de volta tua confiança, liberdade e felicidade. Entregue totalmente suas dúvidas e receios nas mãos do Senhor.

terça-feira, 23 de março de 2010

A ARTE DA AUTENTICIDADE

Em nossos estudos e buscas para entendermos de facto o significado verdadeiro e profundo da origem da autenticidade do caráter humano, não encontramos maior, melhor e reflexiva definição a respeito do assunto em epígrafe, abordada pelo autor Augusto Cury em "O Mestre da Sensibilidade" (Exposto p/:Carvalhos de Justiça).

Cristo, durante a sua vida, mostrou possuir um poder fora do comum. Suas palavras deixavam extasiadas as multidões e atônitos os seus opositores. Ao se pronunciar aos seus três discípulos no jardim do Getsêmani, revelou-lhes uma face que eles nunca pensaram ver, a face da sua fragilidade. Todos nós possuímos comportamentos contraditórios. Temos uma necessidade paranóica de que as pessoas conheçam os nossos sucessos e nos aplaudam, mas ocultamos nossas misérias, não gostamos de mostrar nossas fragilidades.

O mestre teve a coragem de confessar aos seus três amigos íntimos aquilo que ele guardava dentro de si. Disse com todas as letras: “Minha alma está triste até à morte" (Mateus 26:38).

Como pode alguém tão forte, que curou leprosos, cegos e ressuscitou mortos, confessar que estava envolvido numa profunda angústia? Como pode alguém que não teve medo de ser vítima de apedrejamento dizer, agora, que sua alma estava profundamente triste, deprimida até à morte? Os discípulos, acostumados à fama e ao poder do mestre, ficaram extremamente abalados com a sua dor e fragilidade. Nunca esperavam que ele dissesse tais palavras. Jesus era para eles mais do que um super homem, alguém que tinha a natureza divina.

No conceito humano, Deus não sofre, não tem medo, não sente dor nem ansiedade e, muito menos, desespero. Deus está acima dos sentimentos que perturbam a humanidade.

Contudo, apareceu na Galiléia alguém que proclamou com todas as letras ser o próprio filho de Deus e afirmou que tanto ele como seu Pai têm emoções, ficam preocupados, amam cada ser humano em particular. O pensamento de Jesus revolucionou o pensamento dos judeus que adoravam um Deus inatingível.

Os discípulos também tiveram seus paradigmas religiosos rompidos. Não conseguiam entender que aquele que consideravam o filho de Deus estivesse revestido da natureza humana, que fosse um homem genuíno (autêntico). Os discípulos não tinham consciência de que o mestre seria condenado, ferido e crucificado, não como o filho de Deus, mas como o filho do homem. Todo o sofrimento que Cristo passou foi como homem, um homem como qualquer outro. Os açoites, os espinhos e os cravos da cruz penetraram num corpo físico humano. Ele sentiu as dores como qualquer ser humano sentiria se passasse pelos mesmos sofrimentos.

No Getsêmani, Jesus teve gestos inesperados. Como é possível que o portador de um poder jamais visto em toda a história da humanidade tenha a coragem de dizer que sua alma está profundamente triste? Como pode alguém que se colocou como Deus eterno e infinito precisar de amigos mortais e finitos para confessar sua dramática angústia? Que homem na história reuniu essas características diametralmente opostas em sua personalidade?

Os discípulos, fascinados com o poder de Cristo, jamais pensaram que ele sofreria ou precisaria de algo. Então, de repente, o mestre não apenas diz que está profundamente triste, mas que gostaria da companhia e da oração deles naquele momento. Jesus Cristo viveu na plenitude a arte da autenticidade. Os discípulos pasmos não entenderam nem suportaram a sua sinceridade. Jesus não escondia seus sentimentos mais íntimos, enquanto nós os represamos.

Somos impiedosos e autopunitivos com nós mesmos. É como se não pudéssemos falhar, manifestar fragilidade, errar. Alguns nunca expõem seus sentimentos. Ninguém os conhece por dentro, nem mesmo o cônjuge, os filhos ou os amigos mais íntimos. São um poço de mistério, apesar de terem necessidade de dividir suas emoções.

O Mestre dos Mestres da escola da vida deixou-nos o modelo vivo de uma pessoa emocionalmente saudável. Ele se entristeceu ao máximo e não teve medo nem vergonha de confessar abertamente suas emoções aos seus amigos. Estes registraram em papiros essa característica de sua personalidade e a expuseram ao mundo.

Até hoje, a maioria das pessoas não entende que tal procedimento é característico de uma pessoa cativante. Só os fortes conseguem admitir suas fragilidades. Aqueles que fazem questão de se mostrar fortes por fora são de fato frágeis, pois se escondem atrás de suas defesas, de seus gestos agressivos, de sua auto-suficiência, de sua incapacidade de reconhecer erros e dificuldades.

O mestre era poderoso, mas sabia se fazer pequeno e acessível. Posicionava-se como imortal e parecia inabalável, mas, ao mesmo tempo, gostava de ter poucos amigos e de dividir com eles seus sentimentos mais ocultos. Muitos querem ser “deuses” ou se comportar como “anjos”, mas Jesus amava os gestos mais simples.

Muitas pessoas, incluindo cristãos, não têm uma vida intelectual e emocional saudável. Sofrem intensamente, mas não admitem seus sofrimentos ou não conseguem ter amigos com quem possam dividir seus conflitos. Alguns gostariam de compartilhá-los, mas não encontram alguém que os ouça sem preconceitos e sem prejulgamentos. Outros podem cometer suicídio simplesmente por não terem um amigo com quem desabafar suas dores. As pessoas que não possuem amigos íntimos, capazes de gostar delas pelo que são e não pelo que têm deixam de viver uma das mais ricas experiências existenciais.

Vivemos ilhados na sociedade. Infelizmente, muitos só têm coragem de falar de si mesmos quando estão diante de um terapeuta. Creio que menos de um por cento das pessoas têm vínculos profundos com seus amigos. A maioria daqueles que chamamos de amigos mal conhece a sala de visitas de nossas vidas, muito menos nossas áreas mais íntimas.

A grande maioria dos casais não constrói uma relação de companheirismo e amizade em seus casamentos. Marido e esposa, apesar de dormirem na mesma cama e respirarem o mesmo ar, são dois estranhos que pensam que se conhecem bem. Pais e filhos repetem a mesma história, constituindo com freqüência grupos absolutamente estranhos.

Precisamos aprender a penetrar no mundo das pessoas. A arte de ouvir deveria fazer parte de nossa rotina de vida. Todavia, pouco a desenvolvemos. Somos ótimos para julgar e apontar com o dedo a falha dos outros, mas péssimos para ouvi-los e acolhê-los. Para desenvolver a arte de ouvir é preciso ter sensibilidade, é preciso perceber aquilo que as palavras não dizem, é preciso escutar o silêncio.

O Mestre de Nazaré sabia tanto ouvir como falar de si mesmo. Ao expor a sua dor, estava treinando seus discípulos a serem abertos e autênticos uns com os outros, a dividirem suas angústias, a aprenderem a arte de acolher as palavras alheias. Por amar aqueles jovens galileus, ele não se importou em usar a própria dor como instrumento pedagógico para conduzi-los a se interiorizar e construir uma vida saudável e sem representações.

Após análise profunda, vejamos alguns mecanismos de defesa, contrários a autenticidade:

AS MÁSCARAS:

Um mecanismo de defesa do Ego. Constitui-se de emoções e tendências comportamentais que se manifestam em nós automaticamente, ao percebermos, de forma consciente ou não, uma ameaça psíquica e buscamos proteção dessa realidade “ameaçadora”.

TIPOS DE MÁSCARAS:

Consciente (Máscara Social - Externa)

Inconsciente (Máscara Interna)

PORQUE USAMOS MÁSCARAS ?

Todos nós passamos por situações, para nós, consideradas constrangedoras, sejam internas ou externas e por não sabermos lidar com essas situações e por desconhecer a origem dos constrangimentos, quase sempre acionamos mecanismos de defesa do ego.

As máscaras funcionam como “molas” que amenizam os golpes psicológicos que sofremos na alma. Por isso, não devem ser vistas simplesmente como sinônimos de patologia emocional, porquanto seu uso instintivo será considerado adequado ou não, desde que sejam utilizados durante o “tempo necessário” para equilibrar ou recompor a saúde integral.
CONCLUSÃO:

Busquemos de Deus sabedoria para aprender a sermos nós mesmos, aprender a conviver pacificamente com nossos conflitos e aprender a dividir nossas angústias.

Abandonemos o “verniz social” que nos impusemos no transcorrer da vida, substituindo-o pela autenticidade de nós mesmos. Sejamos pois autênticos. Descubramos nossas reais potencialidades interiores, que herdamos de nosso Criador.

Desenvolvendo nossas potencialidades, agiremos com maior naturalidade e, conseqüentemente, estaremos em paz conosco e com o mundo.

Devemos reconhecer que o primeiro passo para a renovação das atitudes é deixarmos de olhar o mundo através de uma máscara, e nos ligarmos à amplitude do centro que é Deus. (Mateus 5:37)

domingo, 21 de março de 2010

NÃO PERMITA QUE O "MAL DE AMOR" TE DOMINE

A Bíblia se refere como sendo "doente da alma" o que tem o "mal de amor." Este é o estado descrito no Cântico dos Cânticos: “Sustenta-me com taças de vinho; revive-me com maçãs, Porque desfaleço de amor”.

Estar doente de amor é a ânsia de retornar e tornar-se um com o ser amado, de quem se afastou. Essa é a experiência de exílio espiritual, a fonte da doença é o afastamento de Deus. Nesse texto, o "Eu" afastado, o "Eu" que anseia por estar junto do "Ti" , é que está doente. Este estado de doença reflete a falha espiritual, a carência do Criador.

A carência da própria consciência Divina. Por ignorar isso, a pessoa afasta-se cada vez mais do Criador até o ponto de procurar por prazeres mundanos, assim perde a consciência Divina, a enfermidade da alma se agrava ao ponto de enfermar o corpo também. A luxúria afasta a mente e o coração da pessoa, de Deus, e com esse distanciamento, ela danifica o nível das emoções de seu coração, passando assim a ser uma pessoa vazia, amarga e indesejável; só se queixa e todos se afastam dela. Seus pés descem à morte.

“Eu sou Deus, que te cura," A conscientização da necessidade de cura leva ao retorno a Deus, que dá origem ao arrependimento. O arrependimento é o poder curativo da alma.

A doença da alma (que conseqüentemente adoece o físico) deriva de um estado espiritual de "carência" ou "vazio." Assim, "curar" é preencher" ou "completar". O coração realmente sábio é aquele que deseja voltar-se a Deus, e portanto, ser curado.

O profeta Isaías diz: “E seu coração entenderá, e ele retornará e será curado”. Por meio de sincero arrependimento e retorno a Deus, a pessoa atrai a misericórdia de Deus e Seu poder curador para preencher todas as lacunas, para restaurar a saúde.

A carência mais forte da alma é a falta da consciência da luz dos mistérios da Palavra de Deus, aquela luz que resolve todos os conflitos da vida, que responde todas as perguntas existenciais da vida: por que estamos aqui, onde estamos indo.

O apóstolo João diz: “Nele (em Jesus) estava a vida e a vida é a luz dos homens” (João 1:4). A carência de Deus leva a pessoa a estar realmente "enferma". Porém, paradoxalmente, a própria "preocupação" a respeito das questões existenciais da vida e o retorno a Deus, torna a pessoa um recipiente para receber a cura.

O reconhecimento de que está doente e que necessita de Deus, é o caminho da cura. No (Salmo 41) o rei Davi fala de sua enfermidade, menciona que está deitado e não consegue se levantar, e no (verso 4) ele diz: “Sara minha alma porque pequei contra Ti”. Ele entendeu que embora sentisse no corpo, sua doença era na alma. Só estaremos completamente curados no corpo, quando estivermos curados na alma.

Felicidade traz saúde. Jesus disse: “Eu vim para que tenhais vida e vida em abundância” (vida com saúde plena, feliz e abençoada). Deus deseja que nós, seus filhos, participemos de todas as alegrias que Ele criou para nós (dentro dos parâmetros definidos pela Sua Palavra), deseja que nós tenhamos total consciência da necessidade da comunhão com Ele (de vivermos Nele), Sua presença em tudo e assim vivenciarmos uma vida vitoriosa com sincera gratidão para com Ele, por Sua benevolência.

Por meio do retorno a Deus, nossa comunhão com Ele é restaurada e todas as carências preenchidas e todas as falhas retificadas, nossa alma curada, e só então, teremos saúde no corpo e vida abundante, realmente feliz.

Busquemos e retornemos a Deus através de Jesus Cristo Seu Filho (para sermos curados em nossa alma) assim também Ele, retornará a nós e nos curará todas as nossas doenças físicas. “Vinde! retornemos ao Senhor e Ele nos sarará!”. (Oséias 6:1)
Se não libertos, assim estará nossa alma:

“... pois como imagina na sua alma, assim é...” (Pv. 23:7).
O maior de todos os mandamentos é amar a Deus sobre todas as coisas (Dt. 6:5-7). O segundo mandamento mais importante é amar ao próximo como a si mesmo (Mc. 12:28-31).

Para amar vidas é necessário ter a habilidade de se amar primeiro, de ter uma alma organizada e renovada. Como está o nível da sua alma?

Quando cumprimos os mandamentos, o Senhor organiza o nosso mundo interior. Uma pessoa que não se ama também não ama vidas. Ora, uma pessoa que reconhece que não ama a si mesma é porque tem muitos traumas trazidos consigo.

O que faz uma pessoa se amar não é a aparência, o biótipo, o estereótipo, o fator externo, mas o que é somado na alma é que conduz ao amor ou ao aborrecimento.

Há pessoas que são aparentemente bonitas e se odeiam, e outras que são aparentemente feias e se amam. Quem tem uma alma livre se ama e ama vidas.

Qual a visão que você tem de si mesmo? Isso é muito importante. As pessoas se vêem de acordo com a sua alma. Deus vai ampliar o conceito que você tem de si mesmo. Aquele que possuía a alma que desejamos, Jesus, entrou em nós para ampliar nosso conceito e nos conduzir ao amor por vidas.
O cuidado com a alma:

Sabemos que pessoas que vivem no mesmo contexto possuem posturas diferentes e não é por causa das informações que receberam e sim por causa de traumas e decepções que sofreram e que absorveram para si.

Precisamos nos respeitar. O respeito nos permite enxergar a nós mesmos e as pessoas de forma diferente. Tudo se torna mais compensador quando voltamos a respeitar a vida, respeitar o que fazemos e respeitar os outros.

Deus quer nos curar em todas as áreas. Uma alma curada volta a amar. A alma ferida obstrui o amor. Precisamos remover tudo o que embruteceu nossa alma para que voltemos a amar. Quando voltarmos a amar, cumpriremos os mandamentos e ficará fácil ganhar vidas, confirmá-las no reino, fazer discípulos e levantar uma equipe de excelência.

Somente através do amor aumentamos o nosso nível de conquista. Toda pessoa que vive de bem com a vida prospera muito mais. Uma alma livre se expressa em tudo o que faz.

Você que já participou de um momento de cura e presenciou pessoas sendo curadas? Saiba que elas se expressam alegremente pela cura recebida. Expressam-se porque reconhecem que o Senhor as tocou em um nível sobrenatural e foram curadas.

O mesmo acontece na alma. Uma pessoa que tem uma alma curada se expressa, fala, porque é livre. O ataque nas emoções, Satanás prende as emoções para que não consigamos nos expressar e nem esboçar os sentimentos.

Toda pessoa curada é livre para se expressar. Alcançou destreza no falar e se tornou um exemplo de comunicação porque foi tocado por Deus e descobriu que a sua alma é livre, estava associada ao passado onde se escondia atrás dessas coisas.

A Bíblia diz que o Senhor Jesus veio para nos trazer vida em abundância, enquanto o diabo veio para roubar, matar e destruir as emoções, os sentimentos, a vida espiritual, a vida intelectual, a vida afetiva. O propósito de Satanás é nos tornar reféns do seu cativeiro (João 10:10).

Jesus quer retirar o Seu povo de todo cativeiro e trazer libertação. A vontade do Pai é nos ver plenamente curados e sarados.Talvez você olhe para sua vida e veja áreas que parecem estar atrasadas, ou talvez sua liderança esteja fraca, porque o objetivo de Satanás é prender a sua alma.

Porém, tenha a convicção de que Aquele que começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus (Fp. 1:6). “Se o Filho do Homem vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo. 8:36). A cura de Deus não é para pessoas que querem ser quase livres, mas para aquelas que reconhecem a autoridade de Yeshua (Jesus) em suas vidas.“Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua retaguarda” (Isaías 58:8).


CONCLUSÃO:

Jesus quer lhe curar apressadamente para que você se expresse cem por cento no Reino, de forma que seja uma surpresa para todos os que lhe cercam. Essa é a qualidade de uma alma plenamente curada: emoções expressas com responsabilidade e equilíbrio.


Uma pessoa curada se expressa porque é liberta. Deus quer que você seja livre para que, ao abrir da sua boca, a comunicação do Trono lhe encha de palavra rhema (palavra revelada), palavra de conhecimento, palavra de poder, palavra que quebra grilhões e constrói coisas novas.


Não fique fechado em sua alma e mergulhado em si mesmo, achando que você não pode, quando a Palavra afirma que você pode todas as coisas em Jesus que lhe fortalece (Fp. 4:13). Não podemos esquecer que Deus nos entregou através de Jesus o mandamento do amor (João 15:12-17).


Você possui em sua vida a característica de ser curado e liberto. Deus transformará a sua alma e as pessoas olharão para você e verão uma pessoa de excelência e de muitas conquistas. Tome posse da grandeza do Reino de Deus. Não Permita que sua alma fique enferma. Receba os mandamento de amor de Deus e ame as vidas.

quinta-feira, 18 de março de 2010

RAZÃO X EMOÇÃO, EIS A QUESTÃO...

Travamos diariamente uma luta nos nossos pensamentos, sentimentos e desejos. Alguns de nós justificam suas derrotas as adversidades externas e até mesmo culpam as pessoas mais próximas de sua convivência.

A verdade é que as aflições que vivemos neste mundo tem sua origem no próprio homem e Jesus nos alertou sobre isso dizendo que o mal procede do coração do homem e ao mesmo tempo ele nos falou sobre um escape desse conflito interior : " ...o bom ânimo...".

Quantos são tomados pelo desânimo, pela depressão e pela timidez e não conseguem vencer seus conflitos interiores. desconhecem a si mesmo em seus impulsos, suas origens, o seu querer e aonde pode chegar.

Precisamos nos aprofundar e saber que a alma (mente, emoções e vontade), é formada pelo meio que vive o indivíduo. As mensagens, as informações e as cenas vivenciadas e percebidas foram gravadas em nossa alma, semelhante a um computador que armazena todas as informações.

Segundo a psicologia, a mente reside nas células nervosas (neurônios) responsáveis pela estruturação do sistema nervoso e as alterações nessa estrutura poderão provocar desequilíbrios e distúrbios mentais como também os traumas do mais simples (uma palavra mal proferida) até ao mais grave (doença neurológica), e os problemas espirituais, podem fazer toda a diferença nessa guerra interior.

O que fazer????

O que comanda é a mente. Em (Romanos 12:2) o Apóstolo Paulo nos convida a ter uma mente renovada e não nos conformar com nada daquilo, que esse mundo nos trouxe de negativo. Seja a informação; seja cenas traumáticas; seja palavras; não importa o que você viveu no passado.

Esse verso nos convida a viver uma nova experiência de vida e a vencer os distúrbios e desequilíbrios e ter um novo prazer pela vida. Precisamos ser curados dos nossos traumas interiores que nos leva a esses conflitos. Somente a Palavra de Deus, e o Poder do Espírito Santo para nos ajudar a viver uma nova vida em Cristo.

Análise do Apóstolo Paulo

Não me compreendo: porque na realidade o que faço, sei que não é bom. E aquilo que eu reconheço ser recto, não consigo fazer. E venho a fazer até aquilo que, no íntimo, repudio. E se a minha consciência reconhece como errado isso que faço, ela própria me é testemunha de que são boas as leis de Deus a que desobedeço. Mas não posso evitá-lo, porque já não sou eu mesmo quem faz isso; é o pecado dentro de mim.

Eu reconheço que em mim, ou seja, na minha natureza pecaminosa não existe nada de bom. Quero fazer o que é recto, mas não posso. Quando quero fazer o bem, não o faço; e o mal que não quero, venho sempre a fazê-lo. Portanto, se estou afinal a fazer o que não quero, é simples de ver onde está a causa: o pecado que me domina.

É, portanto como que uma força natural em mim, que quando quero fazer o que é justo, faço inevitavelmente o que é errado. A minha consciência faz-me querer de todo o meu coração praticar a vontade de Deus; mas existe outra coisa no fundo de mim mesmo que está em guerra com o meu querer e que me torna escravo do pecado que ainda está em mim.

Que miserável eu sou! Quem me libertará desta vida dominada pelo pecado?

Pois bem: graças a Deus porque isso foi justamente feito por Jesus Cristo nosso Senhor! Portanto, eu mesmo com a minha mente quero obedecer à lei de Deus, mas por causa da minha natureza pecaminosa sou escravo ao pecado. (Rm 7,15-25).

CONCLUSÃO:

Os conflitos do nosso interior nos levam a reflexionar e a entender o que somos numa visão intrínseca e ampla de nossos limites e de nossa patente humanidade.

terça-feira, 16 de março de 2010

VENCENDO A COMPETIÇÃO DO NOSSO EU INTERIOR

A raiz do mal reside no facto de se insistir demasiadamente que no êxito da competição está a principal fonte de felicidade. (Bertrand Russell)

“Às vezes pensamos que os maiores problemas do Brasil são a educação, o desemprego e a saúde. De fato sim. Mas, pior é o condicionamento psicológico a que nos submetemos ao estarmos inseridos neste caos. Olho para o meu próximo como um inimigo, alguém que deseja ocupar o meu espaço, tomar minha chance. Isso é terrível! Produz o individualismo, a insensibilidade, o egoísmo e a ambição.” (Salmos 37)

Como vencer a competição em Cristo Jesus?

Atitudes convenientes

• (Salmos 37:7) - Descansa no SENHOR, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.

• (Salmos 37:8) - Deixa à ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal.; (Tiago 1:20) - Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus. Você pode adquirir uma gastrite ou úlcera

• Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.

• Haja com amor - (Lucas 6:27) - Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam;

(As competições injustas, mundanas não encaixam na vida do crente) É preciso ter calma e esperar o tempo marcado por Deus. O mal jamais triunfará, pois existe em funcionamento no mundo um princípio de retribuição (Gálatas 6:7)

O mundo em que vivemos valoriza muito a competição. Somos levados a competir em várias áreas de nossa vida. Desde cedo somos iniciados em esportes altamente competitivos. A mídia, através de concursos de beleza, incentiva a comparação de beleza, principalmente entre as mulheres. Estamos na era dos reality shows, onde muitas pessoas brigam pelo prêmio que só um
pode conseguir. Somos sempre pressionados pelos pais a sermos melhores que os outros na escola, a tirarmos as melhores notas.

Nossa vida na escola termina com o vestibular, que nada mais é do que uma grande competição, na qual estão em jogo pouquíssimas vagas em boas universidades. Estas características fazem parte da nossa sociedade e temos que aprender a conviver com elas. No entanto, às vezes somos tentados a competir demais, em áreas sem necessidade, como na nossa vida particular e no trabalho da igreja. Na verdade a competição entre seres humanos não é recente, sempre existiu.

Podemos ver um exemplo na Bíblia da competição presente no grupo dos discípulos de Jesus(Marcos 10:35-45). Um queria ser superior ao outro, chegando ao ponto de Tiago e João pedirem para sentar, no fim dos tempos, ao lado de Jesus, ou seja, em um lugar onde tivessem mais destaque e poder do que os outros.

A resposta de Jesus foi contra todos os padrões da sociedade. Quem quiser ser importante deve servir os outros, isto é, tornar-se escravo dos outros. Esta resposta nos ajuda a viver de acordo com a vontade de Deus. Se quisermos ser realmente importantes para o reino dele, não podemos ter como objetivo principal em nossa vida o poder e a fama. O cristão não deve buscar superioridade aos demais, deve fazer de tudo para evitar os valores desta cultura competitiva na qual estamos inseridos.

Nosso objetivo é viver de uma maneira que contribua para o bem estar dos outros e não para inferiorizar os outros. Em vários lugares a competição é usada como um estímulo para que o indivíduo produza mais. No entanto, em algumas situações ela acaba sendo um atraso de vida. Vejamos o exemplo de Pedro. (João 21:17-24). Neste texto, Jesus faz uma espécie de profecia, dando a entender a maneira como Pedro iria terminar a vida: preso, velho, sendo levado para onde não gostaria de ir. Isto significou para Pedro aprovação por parte de Jesus. Foi dada então uma ordem: “Pedro, venha comigo”.

Ao invés de seguir Jesus, Pedro olhou para trás, mais precisamente para João, que estava próximo. Cheio de curiosidade perguntou a Jesus como seria o futuro de João. A resposta de Jesus deixou bem claro que o futuro de João não interessava de modo algum à Pedro. Deus faria o que quisesse à vida de João. Pedro não deveria se preocupar com isso e sim em seguir a Jesus.

Levado pela competição, Pedro desviou os olhos de Jesus e, conseqüentemente daquilo que Jesus tinha para a vida dele. Era mais importante comparar sua vida com a de outros do que fazer seu trabalho. E se o futuro de João fosse melhor? E se ele tivesse mais sucesso? Mais glória? Mais popularidade? Mais poder?

Às vezes temos também estas preocupações. Temos a tendência de planejar a nossa vida de acordo com a vida dos outros, sempre comparando o sucesso que outra pessoa teve com o nosso. Quando estamos olhando para os outros estamos deixando de lado a tarefa que Deus nos deu. Nem sempre a vontade de Deus para a nossa vida vai nos levar por caminhos de poder, fama , glória e riqueza.

Pelo contrário, quem segue a Jesus deve abrir mão da busca por bens materiais e estar disposto a fazer o que ele pedir. No entanto, se continuarmos nos comparando com os outros nunca seremos felizes. Sempre haverá alguém em uma escola melhor, com melhores notas, com uma namorada mais bonita ou namorado, com um carro melhor, uma casa melhor, um emprego melhor, um salário melhor, etc.

Nossa felicidade e sucesso vai consistir em fazer o que Jesus mandou. Dessa forma, estaremos agradando ele totalmente, independente de como esteja a vida dos que nos cercam. Os ministérios na igreja sofrem muito com este tipo de competição. Pessoas se negam a fazer serviços de “menor destaque”. Todos querem um cargo de liderança, querem participar do louvor e falar na frente. Porém serviços de bastidores como arrumação, carregamento de peso, e até mesmo a oração são negados. O mesmo princípio acima vale aqui. Você deve fazer o que Deus te deu, sem olhar para os lados.

Se for um serviço sem evidência, a pessoa mais principal, Deus, estará vendo e ficará muito contente com o seu trabalho. Se você está em um cargo de evidência não se orgulhe disso, você não é melhor do que ninguém. Deixe de lado a competição, olhe apenas para Jesus e o siga.
Que Deus continue nos abençoando e nos dando sabedoria e humildade

segunda-feira, 15 de março de 2010

O PRUDENTE SE ABRE PARA A CORREÇÃO E LIVRA SUA ALMA DO ABISMO

Fira-me o justo, será isto uma benignidade; e repreenda-me, isso será como óleo sobre a minha cabeça; não recuse a minha cabeça...” (Salmo 141:15)

Deus não quer ver seu povo doente e nem sofrendo, mas há uma espécie de ferida que produz cura, e esta deve ser praticada. Ao dizer: “fira-me o justo”, Davi não falava sobre uma ferida física, e sim emocional.

Referia-se ao desconforto (e até mesmo dor) produzido pela repreensão. E, apesar de se referir a algo aparentemente ruim, ele menciona as bênçãos provenientes deste ato: “e me será por benignidade, será como óleo sobre a minha cabeça”.

Todos precisamos ser ministrados através de outras pessoas, e isto envolve não apenas ouvir palavras amáveis de encorajamento, mas também palavras firmes de repreensão e correção! Moisés foi um homem que ouvia a Deus tão claramente, que tinha revelações poderosas sobre grandes e pequenos detalhes concernentes à condução do povo de Israel... no entanto, precisou ser corrigido por seu sogro, e aprendeu dele a importância de se trabalhar com grupos de liderança (Ex.18).

Se Deus falava sobre tanta coisa diretamente com Moisés, porque não falou acerca disto? Na verdade falou, mas não diretamente. Deus usou Jetro para que Moisés soubesse que por maior que fosse sua intimidade com Ele, por maior que fosse sua sensibilidade de ouvir a voz divina, ainda assim ele necessitava de pessoas que pudessem corrigi-lo e instruí-lo, pois ninguém é perfeito ou completo.

Todos precisamos de pessoas que possam nos ministrar. A Bíblia diz que aquele que se isola insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Pv. 18:1). Ninguém pode viver sozinho recusando-se a ouvir outros.
FERIDAS DE AMOR : A Bíblia fala mais sobre este tipo de “ferida” que o justo deve praticar em relação àqueles que ama: “Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto. Fiéis são as feridas dum amigo, mas os beijos dum inimigo são enganosos.” (Provérbios 27:5,6)

Muitas pessoas agem com falsidade, preferindo a dissimulação e o fingimento do que a franqueza e sinceridade da repreensão. Mas as Escrituras Sagradas declaram que a repreensão aberta (fruto de amor sincero de uma pessoa franca) é melhor do que o amor encoberto (que não se manifesta por nunca ter coragem de falar a verdade).
Precisamos aprender a falar a verdade em amor. Adular não leva a lugar algum e impede o crescimento espiritual de todos. “O que repreende a um homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a língua”. (Provérbios 28:23)
A verdade deve ser dita. Pessoas que amam devem corrigir e repreender seus amados. As feridas de amor (provocadas pela repreensão) são mais valiosas que os beijos da falsidade (do fingimento de quem não quer contrariar ninguém). Os apóstolos Paulo e Pedro viveram juntos uma experiência forte neste sentido (Gl. 2:11-16). Paulo repreendeu Pedro diante de todos por estar agindo de modo errado quanto ao jeito de se relacionar com os crentes gentios.

DEVER DO CRISTÃO: Repreender não é apenas dever do pastor (no púlpito ou em aconselhamentos e disciplinas). Cada cristão tem a incumbência de fazê-lo. Jesus declarou: “se teu irmão pecar contra ti, repreende-o ...” (Lc.17:3).
Há momentos em que teremos que nos posicionar com autoridade para repreender, pois Paulo instrui a Tito: “Exorta e repreende com autoridade” (Tt. 2:15). Porém, não quer dizer que esta ação deva se limitar somente a líderes. Todo crente deve aprender a corrigir seu irmão(ã) quando este falhar.
“Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente a cada dia, durante o tempo que se chama hoje, a fim de que ninguém se endureça pelo engano do pecado.” (Hebreus 3:12,13)
QUEM PODE REPREENDER: Quando encorajamos os irmãos a praticarem o princípio de repreensão e correção, corremos o risco de sair de um extremo e ir a outro. Embora não é qualquer um que, pode chegar e repreender alguém; é necessário ter certa maturidade para isso.
Há alguns critérios bíblicos para tal, e entre eles, Paulo destaca dois importantes: bondade e conhecimento. “Eu, de minha parte, irmãos meus, estou persuadido a vosso respeito, que vós já estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento e capazes, vós mesmos, de admoestar-vos uns aos outros.” (Romanos 15:14)
Uma pessoa cheia de bondade é bem diferente de uma cheia da amargura. A amarga, não corrige, briga com todo mundo! Mas repreender é algo que se faz com um coração cheio de bondade; portanto, somente alguém em tal condição é capaz de ferir o justo em seu benefício. Caso contrario, será prejuízo.
Também é necessário conhecimento bíblico, experiência de vida com Deus. Uma repreensão é sempre seguida de conselho, mostra não apenas o erro em si, mas aponta a forma correta de comportamento. Não deve ser fundada meramente na opinião de alguém, mas na Palavra do Senhor.
O apóstolo Paulo deixa claro que não é qualquer um que tem a capacidade de se exercitar nesta prática, mas que os que estão cheios de bondade e conhecimento já se encontram prontos para isto.
A FORMA DE FAZÊ-LO: Vimos quem pode repreender a seu irmão quando este se encontra em erro, e agora quero lançar algumas bases bíblicas sobre a maneira correta de fazê-lo:
Como a filhos amados: “Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados.” (I Co.4:14).
Em espírito de mansidão: “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado.” (Gl.6:1).
Com sensibilidade para tratar com cada caso: “Exortamo-vos também, irmãos, a que admoesteis os insubordinados, consoleis os desanimados, amparai os fracos e sejais longânimos para com todos.” (I Ts.5:14).
Não como inimigo, mas como irmão: “Todavia, não o considereis por inimigo, mas admoestai-o como irmão.” (II Ts. 3:15) .
NOSSA ATITUDE: A Bíblia compara o ato de repreender ao de ferir, porque é exatamente isto que causa em nossa alma: dor. Nossa natureza humana é egocêntrica, auto-suficiente, orgulhosa.

Se não nos deixarmos ser tratados por Deus, não teremos um coração pronto a aprender. O propósito não é de ensinar ninguém corrigir ninguém, mas principalmente é de ensiná-los a aceitar a correção!
É muito dificil exercitar a prática da admoestação, (mesmo quando alguém reconhece seu erro) é muito complicado para esta pessoa “engolir” aquele momento. “Sujeitando-vos uns ao outros no temor do Senhor.” (Efésios 5:21)
É de suma importância que nos conscientizemos do papel da correção e repreensão dentro da casa do Senhor, em nossas vidas. O livro de Provérbios nos dá vários conselhos acerca da forma errada e correta de vermos a repreensão:
O que abandona a correção erra (Pv. 10:17).
O que odeia a repreensão é estúpido (Pv. 12:1).
O prudente se abre para a correção (Pv. 17:10).
O que atenta para a repreensão, lucra com isso! (Pv 25:12).

CONCLUSÃO:
Precisamos apreender a ouvir a repreensão. Por mais desconfortável que seja no momento em que recebemos, devemos lembrar que depois ela produzirá cura e restauração: “Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porem de tristeza; mas depois produz fruto pacífico de justiça nos que por ela têm sido exercitados.” (Hebreus 12:11)
Precisamos aprender a repreender nossos irmãos quando estão em erro. Sabe-se de tantas pessoas que assistiram verdadeiros desastres na vida de outros que lhes eram queridos, mas não quiseram falar nada para não se indisporem, para não comprometerem o relacionamento!
O problema não é falar a verdade, e sim a forma como o fazemos. Se falamos a verdade em amor, seremos melhor recebidos. Se o fizermos num espírito altivo, haverá problemas. Mas ainda assim, a repreensão será uma ferida.
Não podemos assistir o erro e permanecer quietos. Devemos, por amor ao Corpo de Cristo e obediência à Palavra, corrigir. Confrontos são inevitáveis em qualquer tipo de relacionamento. Paulo confrontou Pedro, Barnabé e outros em público, e haverá momentos em que nós teremos que fazer algo semelhante. Portanto, penso que devemos nos preparar em oração para isto também. E depois de aprendemos a ser corrigidos, penso que devemos ensinar nossos também a nossos filhos a fazerem o mesmo... Que o Senhor nos ajudee nos abençoe!

sexta-feira, 12 de março de 2010

JESUS O PSICÓLOGO DE NOSSA ALMA

Sua escuta é responsável, silenciosa e sem julgamentos. O amor que Ele tem por nós O faz ter um olhar paciente. Para compreender as pessoas não se fia em pensamentos humanos, mas o que escuta de Deus.

Entende que todos os traumas e sofrimentos só serão melhor administrados se apresentados a Deus. Pensa que cada ser humano pode ter uma nova oportunidade de avançar na dificuldade que se atrasou na vida. Acredita que as origens das desorganizações psicológicas estão no afastamento das pessoas dos mandamentos de Deus. Para escutar as pessoas não se orgulha e sua escuta provoca liberdade.

Em Seu consultório, a Sua presença viva transforma as pessoas. As situações de sofrimentos ouvidas não são subestimadas e respeita o sofrimento de cada um. Não falta ao atendimento e prontamente ouve quem começa a abrir o coração. Não fecha diagnóstico, nem congela as pessoas em nenhuma enfermidade e trata cada um pelo seu nome.

Quando fica em silêncio ouvindo não se ocupa em analisar as pessoas e relacioná-las com alguma teoria. Seu silêncio faz-se sem pensamentos escondidos de segundas intenções. Sua alta é deliberada quando encontra naquele que escuta uma luta incansável contra o afastamento de Deus. Ele acredita que o novo sempre é possível naqueles que se reconhecem necessitados de Sua ajuda.

DEUS RESISTE AOS SOBERBOS MAS DÁ GRAÇA AOS HUMILDES

Uzias tinha somente 16 anos quando seu pai foi assassinado e ele subitamente se tornou rei de Judá, no oitavo século antes de Cristo. A história de seu reinado, que é registrada em 2 Crônicas 26, ensina uma lição poderosa sobre a importância da humildade. Uzias começou bem. Ele respeitava o Senhor e sua palavra, e Deus o abençoou abundantemente. O reino se expandiu e o rei fiel conseguiu dominar seus inimigos de todos os lados. Sua reputação se espalhou a outros países. Uzias se fortaleceu.

Então, tudo mudou. "Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso" (2 Crônicas 26:16). Uzias era um homem especialmente escolhido por Deus para conduzir seu povo.

Durante muitos anos, Uzias serviu o Senhor fielmente. Porém não estava autorizado a entrar no templo para queimar incenso. Esse papel estava reservado para outros homens escolhidos por Deus, os sacerdotes, que serviam no templo. Uzias, não estando mais contente com o desempenho do papel que Deus lhe havia dado, tentou assumir uma função extra e foi fortemente repreendido por seu erro.

O sacerdote Azarias e 80 outros sacerdotes seguiram Uzias até o templo e desafiaram seu ato presunçoso. Uzias enraiveceu-se e Deus respondeu imediatamente ao seu erro. O rei ficou leproso ali mesmo no templo diante dos olhos dos sacerdotes. Eles imediatamente o atiraram fora do templo, e Uzias correu da casa de Deus, percebendo que o Senhor tinha punido sua arrogância.

Seu filho assumiu os negócios do Estado e deixou o leproso Uzias isolado em sua casa pelo resto de sua vida. A vida abençoada de um grande homem foi arruinada por um ato de desobediência. Uzias, como o primeiro rei de Israel (veja Samuel 15:17-23), foi derrubado por seu próprio orgulho.

Humildade:Fundamental para nossa comunhão com Deus

Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5:3). Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor.

Mas Jesus não reduziu os padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais, tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes.

Uma geração depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a idéia quando ele citou as palavras de Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Miquéias 6:8). As Escrituras deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com ele!

Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia ele capturar seus corações para moldá -los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma tarefa fácil. Ele falava freqüentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que significa elevar os outros acima de nós mesmos.

Quem poderia exemplificar melhor a humildade voluntária do que o próprio Deus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer pelos homens pecadores? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Filipenses 2:3-8).

Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus apóstolos. O primeiro está em (Mateus 18:1-4). Os apóstolos freqüentemente disputavam entre si sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança.

Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mateus 18:3-4).

O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em (João 13:1-17). Quando se preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés.

Isto era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se humilhando diante de simples galileus. Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e perguntou? "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13:12-17).

Não é de se admirar que outros homens inspirados falassem da importância da humildade. Tiago disse: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós... Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:6-10).

Como a arrogância impede a salvação

Podemos tirar algumas conclusões claras e importantes do ensinamento da Bíblia, mostrando o porquê a falta de humildade impede a salvação. Considere como o orgulho é absolutamente oposto às qualidades e comportamentos que Deus quer que demonstremos.

Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.

Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que Arão e Miriã tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custou as vidas de quase 15.000 pessoas, em Números 16.

Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia.

Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até capazes de enganar nossos próprios corações para não vermos nosso próprio pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha errado (1 Samuel 15:20-21). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não aceita a nossa.

Um outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a correção. (Provérbios 15:31-33) mostra a conseqüência de tal orgulho: "Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra."

(Provérbios 12:1) é mais direto: "Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido."

O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação. Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por Deus (Mateus 6:12,14-15).

A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tiago 4:6,10).

Como desenvolver a humildade

Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação, deveremos estar preocupados em acrescentar esta qualidade a nossas vidas. Aqui estão umas poucas sugestões simples que nos ajudarão:

Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez (Romanos 12:10; Efésios 4:2-3; Filipenses 2:3-4).

Não devemos pensar que somos importantes (Lucas 17:10). Cada um deve usar sua capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros (Romanos 12:3-8).

Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa humildade voluntária (Tiago 4:10), não a humilhação forçada.

empre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes, devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus. Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3, 4 e 10, nos faz descer ao nosso tamanho rapidamente!

"Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).



p/ Dennis Allan