quinta-feira, 29 de abril de 2010

CONHECENDO E APRENDENDO A DOMINAR O "MAU GÊNIO"

Quem não conhece alguém de temperamento forte? São os chamados “geniosos”. É comum ouvir, no meio cristão e no meio secular, as pessoas dizerem que alguém é uma pessoa de Deus, mas tem um gênio insuportável. Alguns, para piorar ainda mais a situação, afirmam que esse tipo de comportamento é perfeitamente normal.

Quem faz tal afirmação está completamente desinformado no que trata a palavra de Deus a respeito desse assunto. Uma pessoas cheia do Espírito Santo jamais sofre da “Síndrome de Gabriela”: “ . . . eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim , vou ser sempre assim!”

De acordo com psicólogos, o temperamento é a combinação de características congênitas que afetam o procedimento do homem. Essas características são recebidas de nossos avós e pais. É o jeito de ser de cada pessoa. Esse jeito precisa ser trabalhado em suas deficiências.
Algumas pessoas, por exemplo, apresentam dificuldade de entender o seu próximo e a si próprio. O temperamento sempre é alvo de investidas de satanás, pois todo ele é constituído de fraquezas e virtudes. Tudo muda, no entanto, quando o Espírito Santo está no controle.

Entendendo para mudar

Todo ser já nasce com um conjunto de características negativas e positivas que, inconscientemente, influenciam o procedimento natural de crescimento. Existem quatro tipos fundamentais de temperamentos: sangüíneo, colérico, melancólico e fleumático. O temperamento não tem a ver com a raça, nacionalidade, sexo e, sobretudo, com herança genética. Ele é involuntário, imprevisível e origina o caráter.

Um temperamento é aperfeiçoado em uma criança por meio da disciplina, da educação e dos comportamentos básicos da fé, por meio dos princípios da vida. Isso dará origem ao caráter. O que se sabe é que ninguém é 100% de um só temperamento.
O ser humano é constituído de uma combinação de quatro temperamentos, um deles, porém, predomina. Quando uma pessoa aceita a Cristo como Salvador, vai desenvolvendo pouco a pouco e naturalmente mudanças em seu caráter. De acordo com o querer da pessoa, o Espírito Santo tem a liberdade de trabalhar no interior de cada um.

Tipos de temperamento

O estudo de temperamentos, citado abaixo, tem o objetivo de despertar-nos no que se refere a uma reflexão de mudança. Um acordar para o crescimento espiritual no sentido de obter um completo controle e transformação de temperamento pelo Espírito Santo.

Existem, basicamente, quatro tipos de temperamento:
O sangüíneo, o colérico, o melancólico e o fleumático. Todos eles trazem um lado positivo e um negativo.

1 - Temperamento sangüíneo: Podemos encontrar uma pessoa eufórica, alegre, animada, cordial, calorosa, amável, simpática, receptiva, emotiva e exuberante. Normalmente, contagia quem a cerca e atrai pessoas com muita facilidade. Tem coração afetuoso e está sempre pronto a servir. Perdoa com facilidade, é otimista e despreocupado.
Por um outro lado é um pouco desorganizado e tem dificuldade em seguir instruções à risca. Dificilmente pára para analisar seus pensamentos e suas ações. Explode com facilidade e, freqüentemente, é inseguro e temeroso.

Exemplos de sangüíneos da Bíblia: Eva, Jacó, Roboão.

2 - Temperamento colérico: As características são de pessoas apaixonadas por grandes feitos. São bastante práticas, decididas e corajosas. São missionárias, aventureiras, aquela pessoa que sempre inicia trabalhos difíceis ou quase impossíveis. Toma decisões rápidas e são excelentes organizadores.

Obstáculos sempre são desafios para o colérico; dificilmente teme alguma coisa. Tem grande capacidade de criar e está sempre cheio de idéias, projetos ou objetivos. Normalmente, são grandes revolucionários e empreendedores e seu raciocínio é lógico, nunca se cansa. São naturalmente um líder.

Uma pessoa de temperamento colérico têm de negativo a insensibilidade. Possue coração, muitas vezes, indiferente; a compaixão não faz parte de suas características. Muitas vezes é violento, agressivo, rancoroso, vingativo, mas, apesar de tudo, sabe se controlar. Procura manter o controle para pisar melhor no adversário. É capaz de prejudicar as pessoas que mais ama. Esse é o temperamento da maioria dos grandes criminosos, ditadores, guerreiros e conquistadores do mundo.
A psicologia o vê como prepotente e autoconfiante. Dificilmente pede perdão, seja para Deus ou para os homens. A esposa colérica torna-se mandona, matriarca, controlando o marido, os filhos, genros, netos e toda a família.

Exemplos de coléricos da Bíblia: Caim, assassino do próprio irmão, traiçoeiro e cínico. Ninrode, o primeiro ditador mundial, dominou oito cidades-reino, colocou-se no projeto da torre de Babel e só Deus pôde pará-lo. Esaú, mau, perverso, vingativo. Saul, duro de coração, e perverso. Jezebel, mandona e prepotente. Paulo, antes do encontro com Jesus, depois foi um grande líder missionário e o autor que mais contribuiu para os escritos do Novo Testamento. Nos dias de hoje seria o modelo do anticristo.

3 - Temperamento melancólico: São muito sensíveis e normalmente muito inteligentes. Esse é o comportamento dos grandes gênios. Se destacam nas artes e na cultura de estilo clássico, como música, poesia, pintura, escultura, canto, etc. É um amigo leal. É quase sempre o temperamento do inventor, gosta de ciências exatas e tem grande capacidade de análise. É responsável com suas obrigações e não gosta de evidências. Gosta de sacrifício, mas se frustra com facilidade. É tímido e muito reservado, fala pouco e, quando fala, já analisou a situação. É perfeccionista por natureza. Em geral, não é extrovertido e raramente se impõe. Possui mente privilegiada.
A pessoa de temperamento melancólico é egoísta, depressivo, auto-penalisador e mórbido. Normalmente enxerga as adversidades com lente de aumento. Tem sérios problemas no casamento, pois espera o cônjuge perfeito, que não existe. É crítico, vingativo e inflexível. Nunca atinge seus alto padrão de perfeição, por isso sofre tanto.

Exemplos de melancólicos da Bíblia: Noé, cento e vinte anos pregando em um mundo totalmente depravado e não se contaminou. José, vendido em terra estranha, tentado, não pecou. Moisés, 40 anos de preparação, 40 anos no deserto com o povo, 40 dias, por duas vezes, no monte de Deus (tinha uma fidelidade intrigante). Elias, o solitário, fugitivo e reclamador, achou que só ele tinha ficado. Salomão, profundo pensador. Jeremias, lamentador. Jó, sofredor. Daniel, fiel. Ezequiel, estranho e profundo. João Batista, misterioso e fiel. Timóteo, solteiro e fiel.

4 - Pessoas de temperamento fleumático: Possuem um humor indiscutível. São bons humoristas, apreciadores e espectadores da vida; são bons conselheiros e também bons ouvintes. Fiéis no que tratam, mas admiradores do menor esforço. Não gostam de fazer nada novo, mas quando têm que fazer, pensam em uma maneira mais fácil.

O trabalho do fleumático é caracterizado pela perfeição; tem alto padrão de zelo, qualidade e precisão. É altamente organizado e todas as suas coisas são sempre bem arrumadas. É tradicionalista e metódico; uma pessoa presa a regras. Normalmente, é muito calmo. Os fleumáticos são pessoas geralmente tão boas que, mesmo antes de se converterem, já agem como crentes mais do que qualquer dos outros tipos de temperamentos mesmo depois de convertidos. Jamais se oferecem como líderes, mas têm capacidade latente de liderança.

O lado negativo dos que possuem esse temperamento é serem pessoas morosas, indolentes, preguiçosas por natureza. Só trabalham sob pressão e só se tornam otimistas na presença do pessimista melancólico. Para o lado negativo do fleumático falta motivação. Chega a ser displicente com relação ao trabalho e tende a ser cabeçudo, pão-duro e indeciso.
Exemplos de fleumáticos na Bíblia: Abraão, cauteloso, pacífico, sempre precisou de um estímulo. Débora: talentosa, mas querendo limitar-se ao cargo de juíza. Ester: Mardoqueu, seu tio, sempre tinha que lhe dizer o que fazer.

Muitos de nós, por falta de informação, conhecimento e unção têm perdido grandes oportunidades em suas vidas por causa de um problema de temperamento. Muitos casamentos têm sido destruídos tanto no meio evangélico quanto no secular por falta de conhecimento e busca por Deus.

Todos os temperamentos apresentam características positivas e negativas. Cabe ao ser humano buscar de Deus o entendimento e a sabedoria, e dar ao Espírito Santo a oportunidade de trabalhar com liberdade em seu coração. Somente assim será possível conviver em harmonia.
CONCLUSÃO:
Uma pessoa com mau gênio é um tolo. A Bíblia diz em (Eclesiastes 7:9) “Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos.”
(Provérbios 19:11)A discrição do homem fá-lo tardio em irar-se; e sua glória está em esquecer ofensas.”
(Provérbios 16:32) “Melhor é o longânimo do que o valente; e o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade.”
Domine o "mau gênio" rápidamente. A Bíblia diz em (Efésios 4:26-27) “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira; nem deis lugar ao Diabo.”
Não retalie quando o ofenderem. A Bíblia diz em (1 Pedro 3:4) “Não retribuindo mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; porque para isso fostes chamados, para herdardes uma bênção.”
A ira produz contenda. A Bíblia diz em (Provérbios 30:33) “Como o espremer do leite produz queijo verde, e o espremer do nariz produz sangue, assim o espremer da ira produz contenda.”

terça-feira, 27 de abril de 2010

VIVENDO A ARTE DA MOTIVAÇÃO

Motivação é todo motivo que leva alguém a fazer alguma coisa. A terminologia da palavra motivação (motivo em ação) implica em um conjunto de fatores - de ordem espiritual, intelectual, afetiva ou mesmo biológica - os quais agem entre si e determinam a conduta ou o procedimento (bom ou mau) de um indivíduo. Geralmente esses motivos são definidos como vontade, necessidades, desejos ou impulsos da pessoa, que dirigem ou mantêm o comportamento voltado para o objetivo, um alvo.

“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”. (Mateus 22:37).

O Senhor nos prometeu “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o teu coração (e de toda a tua alma). Serei achado de vós, diz o Senhor...”. (Jeremias 29:13 e 14a; Deuteronômio 4:29).
Se você não buscá-Lo de todo o coração, com toda a motivação de seu ser, você não irá encontrá-Lo. Você deve tomar posse de uma motivação muito intensa em seu coração e mente(alma) que o leve a romper em muito do que Ele nos tem mostrado. Esta violência no espírito se manifestará em cada área de sua vida, na medida em que você declarar em alto e bom som: “Seja feita a Sua vontade assim na terra como no céu”.

O que tem lhe motivado? O que acende o ânimo de seu coração? Será que seu amor pelo Senhor Jesus tem movido o seu coração? As coisas do Reino tem sido prioridade em sua vida? Você tem tido ânimo, entusiasmo e motivação ?
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos... Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”; (João 14:15, 23).
Permita que o Espírito Santo crie esta motivação divina em você. Esta mensagem lhe colocará em MOVIMENTO, motivado por Deus e para o Reino. Esteja “Pronto Para Avançar”.

Certa feita, momentos antes de sua crucificação, Jesus dirigiu-se aos discípulos e disse-lhes com voz forte e segura: Daqui a mais alguns dias estarei partindo, vocês ficarão sozinhos e terão muitos problemas, lembrem-se: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo (motivação), porque eu venci o mundo”, (João 16:33).
Jesus os adverte, mas, ao mesmo tempo, procura motivá-los com palavras de fé e coragem. Na verdade, Ele estava dizendo: Vocês precisam estar cheios de motivo. Vejamos que riqueza de ensinamentos encontramos no sentido dos verbos contidos nas palavras de Jesus.

Na expressão: “Tende bom ânimo”, o verbo está no imperativo e exprime uma ordem, e não um conselho. Este ponto é fantástico. Vemos aqui a pedagogia da motivação pregada por Jesus, porque estar animado é estar motivado por algo.

O triunfo de Jesus no Calvário só aconteceu porque os Seus motivos o impulsionaram a vencer o martírio da cruz. Ele suportou a cruz motivado pelo fato de que, em troca do sofrimento, receberia a alegria de estar assentado à destra do trono do Pai (Hebreus 12:2).
A maior motivação de Jesus foi trabalhar e fazer com prazer a vontade de Seu Pai: “Meu pai trabalha até agora, eu trabalho também”; (João 5:17). Trabalhar com submissão e coragem era o forte de Jesus. E Ele fazia isso movido pelos objetivos propostos por Deus: Deixou o esplendor de Sua glória, simplesmente para fazer a vontade de Deus e viver entre nós.

Os exemplos de outras pessoas nos motivam

“Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me aconteceu tem, ao contrário, servido para o progresso do evangelho. Como resultado, tornou-se evidente a toda a guarda do palácio, e a todos os demais, que estou na prisão por causa de Cristo. E os irmãos, em sua maioria, MOTIVADOS no Senhor pela minha prisão, estão anunciando a palavra de Deus com maior determinação e destemor”; (Filipenses 1:12-14 – NVI – Nova Versão Internacional).

Alguém disse que a melhor maneira de se motivar é motivar outrem. Parece que essa mensagem está claramente implícita no ensinamento de Jesus. Não era Ele quem precisava de ânimo, de coragem, de fé e de determinação para morrer na cruz? Então, o que Ele faz? Procura motivar seus discípulos, encorajá-los para os momentos ruins, a fim de que recebessem motivação.

Seria como se Ele pegasse Pedro ou um dos seus apóstolos pelo braço, desse um solavanco e falasse assim: Olha! Eu estou indo embora, mas nada de derrota, nada de fracasso, nada de tristeza e desânimo (desmotivação)... Filho, tenha bom ânimo, esteja sempre motivado, porque Eu venci o mal, Eu venci o mundo. Como é bom saber que Jesus quer que estejamos motivados, animados, a cada dia.

Não se desespere, não se estresse por qualquer razão, mas tenha sempre em mente (alma) que uma pessoa motivada não desiste facilmente, porque possui em suas mãos uma arma poderosa.

Lembramos, agora, de um conto, que diz mais ou menos assim: “Toda manhã, na África, uma gazela acorda. Ela sabe que precisa correr mais rápido do que o mais rápido leão ou morrerá. Toda manhã, na África, um leão acorda. Ele sabe que precisa ultrapassar a velocidade da gazela mais lenta ou morrerá de fome. Não importa se você é um leão ou uma gazela. Quando o sol nascer, é melhor você estar correndo.”
Em outras palavras, é melhor você estar lutando, trabalhando, estudando, caminhando e prosseguindo em frente, a fim de que todos os seus objetivos sejam concretizados, todos os seus alvos sejam alcançados. Seja sempre uma pessoa motivada, pelo Espírito Santo, Consolador, nosso motivador!

Motivação tem a ver com querer fazer, com vontade, com interesse, com iniciativa e isso depende mais de você do que dos outros. Por isso é comum vermos pessoas em ambientes espetaculares e desmotivadas. Outros com tantas possibilidades de ser feliz, mas ainda assim desanimados. Criam uma expectativa maior no que está em volta e esquecem que o grande fator desencadeador da motivação está na própria pessoa. Ninguém será capaz de motivar alguém a aprender um idioma se ela não tiver interesse ou necessidade de aprender. Isto é um fato!

Precisamos de motivação, ânimo e entusiasmo em nosso caminhar com o Senhor. Caso não tenha tido a motivação suficiente pelas coisas do Pai, peça ao Espírito Santo, em oração e súplica, para que gere motivação em seu coração.
Mostraremos para vocês como desenvolver motivação em seu coração; motivação pelas coisas do Reino de Deus.

O amor é o maior motivador do coração do ser humano.

“Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.” (João 21:17).

Pedro e os demais discípulos, após a morte de Jesus, ficaram profundamente tristes, com medo e desmotivados. A morte de Jesus provou que as motivações de seus corações não foram suficientes para darem a vida pelo Senhor. Eles sentiam-se fracassados e retornaram para as suas velhas vidas. Mas, após a Sua ressurreição, o Senhor despertou no coração deles a maior força motivadora que eles poderiam ter: o amor. Só o amor seria capaz de motivá-los a se dedicarem até à morte.

Qual sentimento pode fazer uma mãe, ao ver o filho em perigo, arriscar a sua própria vida por ele? Quem ou quais circunstâncias podem nos separar do amor de Cristo? O que motivou o Senhor a vir ao mundo para nos Salvar? (João 3:16). O que motivou o Senhor a dar Sua própria vida por nós? “Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a vida pelos irmãos”; (1 João 3:16).
Por amor a Raquel, Jacó serviu a Labão por sete anos, e por mais sete anos (Gênesis 29:20, 30).

Esta motivação ilimitada, sem fronteiras, sem reservas, que o amor pode criar em nossos corações, não é produzida no coração humano. Ela é um dom de Deus. Este amor motivador desce do alto, do Pai das luzes (Tiago 1:7). É o Espírito Santo quem derrama o amor de Deus em nossos corações (Romanos 5:5), criando em nós a maior motivação possível, para nos dedicarmos ao Pai e ao Seu Reino.

O amor é mais forte do que a morte, nada pode barrá-lo ou extingui-lo: “... porque o amor é forte como a morte... As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado”. (Cantares 8:6b, 7).
Este é um dos versículos mais lindos do Antigo Testamento. Não podemos comprar o amor - a motivação divina operante em nós.

CONCLUSÃO:
Senhor, queremos ardentemente que este amor seja produzido em nós. Não queremos falhar em nossa dedicação e fidelidade a Ti; não queremos retroceder. Não nos conformamos com a passividade, a apatia e a mornidão desta era.
Motiva-nos! Derrama este amor ardente em nossos corações, e nos corações dos das pessoas em Seu Reino. Queremos ver uma geração plenamente motivada pelo amor. Uma geração em movimento, por Teu amor. Não queremos regras, nem religião, não queremos Te servir por obrigação, nem por medo, mas por amor. Atrai-nos, Senhor, por Teu amor. Motiva-nos, por Teu amor.

“Esta é a nossa oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus”. (Filipenses 1:9-11, NVI – Nova Versão Internacional).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

PRESERVAR É MELHOR DO QUE CONQUISTAR

Cura-me, Senhor, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor. (Jr 17:14)

Deus ama a Família. Família é o principal projeto de Deus. Ele conhece sua vida e sua Família, portanto sabe as batalhas que você enfrenta. Talvez hoje você esteja enfrentado uma batalha porque satanás odeia a Família; ele sabe como roubar a bênção e fazer-nos perder o propósito de Deus para nossas vidas.


Não existe nenhum outro inimigo da Família, exceto satanás. Sacerdote (marido) doente não é inimigo da Família; sacerdotisa (mulher) enferma não é inimiga para a Família. Filho que não anda muito bem também não é inimigo para a Família.

Uma pessoa, quando passa pela cura da alma, deve preservá-la. Conservar uma conquista é mais importante que conquistá-la. A não preservação da conquista da cura da alma faz a enfermidade voltar com mais força e pode ocorrer que a enfermidade vença. Todo um contexto é mudado se não conservarmos a cura, perdendo-a no meio do caminho.

Uma Família curada deve preservar a cura da alma já conquistada. Jeremias diz que o curado pode expressar a Deus louvor, agradecendo Aquele que é o promotor da cura, agradecendo por tudo que o Senhor está fazendo na sua vida e da Família.

O sacerdote (marido) transforma o ambiente familiar

O sentimento no coração das pessoas hoje é de carência, rejeição, de não poder receber amor, a não ser que paguem por isso. Tornam-se mendigos de amor, e adoecem mais a Família. É por isso que você precisa entrar na situação e mudar a sorte da Família.

Uma Família, quando curada, é como a mulher Samaritana: traz multidões aos pés de Jesus.

Ainda que você olhe para a sua vida e pense que, por ser um homem comum, em você não está a cura para a sua casa, não pare por isso. Seja como Elias, que era um homem de paixão e sentimento, e orou para não chover e não choveu, orou para chover e choveu sobre toda a Terra (I Reis 17).

Ele era um homem comum, mas com o coração diante de Deus.

Então, seja como ele e creia que uma chuva nova virá sobre a sua Família e, dos céus, haverá um decreto de cura contínua sobre o seu lar. O tempo do profeta chegou, o coração do pai se converterá ao filho, e o do filho ao Pai, e o Senhor, o próprio Deus, arrancará toda maldição do seio da Família (Malaquias 4:5-6).

Um sacerdote , para intervir na história, deve ser apaixonado, deve estar voltado para Deus. Não pode ser um sacerdote que apenas aprendeu a gerenciar vidas. Una-se ao líder que está sobre sua vida e busque cura para a sua vida, sua Família e aprenda como preservar a cura já conquistada.

E se o inimigo quiser lhe dizer que não existe sacerdote perfeito e que você deve aceitar ou continuar com algumas enfermidades, não aceite. Porque ainda que o sacerdote não seja perfeito, ele deve andar com o Perfeito, o Senhor Jesus. E é o Perfeito quem transforma e restaura todas as coisas.

Uma família cativa da esperança
O melhor de Deus ainda está por vir na sua vida. Há algo muito lindo acontecendo nos céus da nossa cabeça. Estamos recebendo o manto sacerdotal. Como está escrito: “Voltai a fortaleza ó cativos da esperança, porque hoje vos anuncio que tudo vos será restituído em dobro. (Zc 9:12).

Ver a Família curada é crer na restituição da esperança. Crer que toda a sua herança estará debaixo da aliança que você tem com o Deus Todo Poderoso. Jesus é o Sacerdote da mente curada.

Não aceite caminhar com uma mente adoecida. A mente da Família deve estar centrada em Deus, deve caminhar pelos princípios da Palavra.

Infelizmente, vemos muitas Famílias que aceitaram conviver com diferentes costumes dentro de suas casas. Sabemos que há um complô do inferno para destruir a Família com ferramentas usadas como desprezo, palavras duras, indiferenças, rejeições…

Porém, creia que, na sua Família, dentro da sua casa, tudo será diferente. Todos estarão comprometidos com o Reino, pois é o tempo do Senhor e a Família bloqueará as ações de satanás.

Ela não pode ter esse vírus rodeando o seu habitat natural.
Removendo o engano com a verdade

Precisamos proclamar a verdade. Dentro de casa, quando há o espírito de engano, surgem brigas e descrédito porque a mentira é o elo da escravidão e a verdade é o martelo que quebra o elo do engano e traz a cura para toda a Família.

Por isso, mesmo que tudo esteja mal, saiba que Jesus está fazendo um milagre dentro do seu casamento e em sua Família.

“E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne. Para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os cumpram; e eles me serão por povo, e eu lhes serei por Deus. (Ez 11:19,20).

O Senhor tem para você e para a sua Família a cura da alma, a cura sacerdotal. Ele quer impedir toda interferência, livrar toda mente de confusões, dando espírito de paz e não de guerra, de vida e não de morte, de vitória e não de derrota, de bênção e não de maldição. Essa é a mente do Reino, a mente que Deus tem para o Seu povo e para a Família que confia nEle.

CONCLUSÃO:

Conserve a cura em sua vida e na sua Família, ordenando a sua carne que se submeta ao Espírito de Deus. Deus lhe dará habilidade para gerenciar e ordenar a carne que se submeta ao espírito. Não apenas o sacerdote ou a sacerdotisa, mas TODOS na Família são responsáveis em preservar a cura da alma.

O marido é responsável em proteger a alma da esposa. A esposa é responsável em proteger a alma do marido. Os pais são responsáveis em proteger a alma dos filhos. E os filhos são responsáveis em proteger a alma dos pais.

É um complô, uma cumplicidade familiar. Precisamos alcançar esse nível de cuidado e zelo pela cura da Família.

Você consegue vencer o ímpeto sendo cativo de esperança. A sua memória deve ser cheia daquilo que lhe traz esperança. Mantenha, em sua linguagem, palavras proféticas. Palavras proféticas curam qualquer nível de enfermidade familiar.

Seja você um preservador da cura em sua vida e sua Família. Deus o abençoe.

terça-feira, 20 de abril de 2010

AS MARCAS DO AMOR

Mas ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Isaías 53:5)

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.


A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o primeiro a entrar em sala de aula, e o ultimo a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.

A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:

- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:. Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo . O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida. Silêncio total em sala..

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente...

Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas.

Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar: 'minha filhinha estar lá dentro!' Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi. Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e coloquei ele no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.

Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha... Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada, então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha beija porque sabe que é marca de AMOR.

Para você que leu esta história, queriamos dizer que o mundo está cheio de CICATRIZES. Não falamos da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.

Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, morreu em nosso lugar, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES..

Essas também são marcas de AMOR. "Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação."

CONCLUSÃO

Como Deus define amor?

A Bíblia nos diz que "Deus é amor" (1 João 4:8). Mas como podemos começar a entender essa verdade? Há várias passagens na Bíblia que nos dão a definição de Deus para o amor. O verso mais conhecido é (João 3:16): "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Então uma forma que Deus define amor é com o ato de dádiva. No entanto, o que Deus deu (quer dizer, "quem" Ele deu) não foi um simples presente embrulhado; Deus sacrificou Seu único Filho para que nós, os que colocamos nossa fé nEle, não passássemos a eternidade separados de Deus.

Esse é um amor incrível, porque somos nós que escolhemos permanecer separados de Deus através de nossos próprios pecados, mas é Deus quem conserta essa separação através de Seu grande sacrifício pessoal, e tudo que precisamos fazer é aceitar esse presente.

Um outro verso excelente sobre o amor de Deus é encontrado em (Romanos 5:8): "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.

Assim como em (João 3:16), não é mencionado nesse versículo nenhuma condição imposta por Deus para o Seu amor. Deus não diz: "assim que você colocar sua vida em ordem, eu vou amar você". Ele também não diz: "Sacrificarei meu Filho se você prometer me amar".

Na verdade, encontramos justamente o contrário em (Romanos 5:8). Deus quer que saibamos que Seu amor é incondicional, por isso Ele mandou Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer por nós quando ainda éramos pecadores que não mereciam ser amados. Não tínhamos que arrumar nossas vidas, nem tínhamos que fazer promessas a Deus para que pudéssemos experimentar do Seu amor.

Seu amor por nós tem sempre existido, e, por causa disso, Ele já deu e sacrificou tudo que era necessário muito tempo antes de percebermos que precisávamos de Seu amor.

Deus é amor: É incondicional

Deus é amor, e seu amor é bem diferente do amor humano. O amor de Deus é incondicional e não é baseado em sentimentos e emoções. Ele não nos ama por sermos amáveis ou por fazermos Ele se sentir bem; Ele nos ama porque Deus é amor. Ele nos criou para termos um relacionamento de amor com Ele, por isso Ele sacrificou Seu único Filho (Ele tomou em seu corpo as CICATRIZES, que por natureza seriam nossas e tudo isso fez por amor).

segunda-feira, 19 de abril de 2010

OS MALES DECORRENTES DA PASSIVIDADE

O que é passividade? – É a cessação do exercício ativo da vontade no controle da mente, alma e corpo, ou de apenas um deles. O órgão da vontade pára de fazer escolhas e de tomar decisões sobre assuntos que lhe dizem respeito. A palavra passividade descreve simplesmente a condição oposta à atividade.

A passividade nos leva: (1) perda do controle próprio – no sentido de que a pessoa mesmo deixa de controlar todas as áreas de seu ser; (2) perda da vontade livre – no sentido de que a própria pessoa deixa de exercer sua vontade como o princípio orientador do controle pessoal, em harmonia com a vontade de Deus.

A passividade surge da não utilização de sua individualidade. Temos boca, mas nos recusamos a falar. Temos mãos, mas não as usamos. Aguardamos que Deus as use por nós. Não utilizamos nenhuma parte do nosso ser, mas esperamos que o Senhor ou uma terceira pessoa nos mova. É aí que caimos numa inércia, que abre o caminho para o engano e a invasão maligna.

Nossa vida era assim como Jerusalém sem templo, sem muros e sem porta. Estávamos num estado de vergonha e humilhação e sem esperança neste mundo. Mas num lindo dia o templo foi construído em nós através do nosso “Neemias” o Espírito Santo. O grande problema é que os muros ainda estavam caídos, isto aponta para nossa alma. (Ne 1:1-4)

Sem muros somos presas fáceis nas mãos do inimigo implacável. Uma cidade sem muros está sujeita a invasão do inimigo, satanás não tem acesso ao nosso espírito recriado, mas ele tem acesso ao nosso corpo e principalmente a nossa alma, caso alguma brecha lhe seja dada nos muros de nossa alma.

Nossa alma é o mundo de nossos pensamentos, sentimentos e vontades, é a nossa personalidade. A transformação da nossa alma exige um trabalho duro, tempo, cooperação entre nós e o Espírito Santo e às vezes se torna um processo dolorido, mas o Consolador nos mostrará as áreas danificadas e seremos restaurados em nome de Jesus.

RESTAURAÇÃO DA MENTE (Rm.12.2): A mente, a sede da alma, o pensamento, ou intelecto. É algo de um valor extraordinário. Deus deu ao homem uma capacidade de pensar, raciocinar, refletir, criar. A mente não apenas é a sede da alma, mas é também um campo de batalha.

Nela alcançamos a vitória ou a derrota. Ela é tão importante que se constituiu o primeiro alvo de satanás no Jardim do Éden. E o modo pelo qual ele iniciou seu ataque foi através da imagem e de pensamentos. Essa era a preocupação do Apóstolo quando diz: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2Co11:3).

A imagem gera o pensamento, este por sua vez gera o sentimento e o sentimento provoca a reação. Essa sempre será a estratégia do diabo. Com imagens e pensamentos ele traz à angústia, o medo, a insegurança, a depressão, a mágoa, a falta de perdão, a rebeldia, a incredulidade, o pecado.

Essas duas coisas, imagens e pensamentos, são os elementos básicos com que satanás trabalha na mente do homem para destruí-lo. Essas imagens serão sempre geradas no reino físico e os pensamentos serão sempre misturados com o engano: um pouco de verdade e um pouco de erro, para que o homem tenha dúvidas quanto ao caráter de Deus, quanto ao próprio homem e quanto a satanás.

Nesses bombardeios ele pode levar o homem a dois extremos: ou ao orgulho ou à auto-depreciação. Tanto o complexo de superioridade como o complexo de inferioridade, embora pareçam opostos entre si, têm uma só raiz: a distorção da imagem do homem, provocada por ataques inimigos na área dos pensamentos.

Alvo de satanás é a passividade da mente, habituada a não raciocinar e filtrar o que ouve, assim tudo o que ele lançar ficará nela e produzirá fruto.

Vejamos seis características de uma mente passiva:

Pensamentos prisioneiros de certos padrões: Ex.: pensamentos de rejeição. A pessoa vê tudo, analisa tudo a partir da rejeição. Sua percepção e conclusão das circunstâncias e atitudes das pessoas são baseadas nesses pensamentos, embora sendo eles irreais, em sua mente, aquilo é uma realidade, o modo de pensar é marcado por esses sentimentos negativos, que convivem com a pessoa e tornam de fato seus pensamentos a eles cativos. Isso acontece em relação ao medo, à preocupação ou outra área qualquer.

Imaginação descontrolada: Aqui falamos de uma imaginação falsa sobre as pessoas e coisas, fora da realidade. Uma mente dominada por fantasias constantes. Uma mente dada a divagações, a construção de “castelos no ar", cheia de fantasias. Todos já tiveram a experiência de divagar uma vez ou outra, mas a mente descontrolada é assolada com freqüência pelas fantasias, sem controle e os sonhos irreais.

Insônia: Muita insônia é motivada por pensamentos descontrolados ou mesmo pelos sonhos e fantasias, ou ainda pelo hábito de pensamentos de medo, rejeição e preocupação. No momento em que a pessoa vai dormir, esses pensamentos povoam a mente, produzem tensão e afastam o sono natural.

Falta de concentração: O problema aqui se manifesta na incapacidade de concentrar a mente ou atenção por muito tempo em alguma coisa. Os pensamentos estão sempre “voando”. Existe uma atenção passiva, que é facilmente despertada, mas uma pessoa normal tem controle sobre sua mente e é capaz de dirigir sua atenção ao que ela deseja. Quando isso não acontece, estamos diante de um sintoma de passividade.

Perda da habilidade de comunicação: Aqui tratamos de um grau elevado de passividade. A habilidade de comunicar os pensamentos e idéias vai sendo afetada. Os pensamentos são confusos e torna-se difícil expressá-los e fazer-se entender.

Incapacidade de raciocinar: Todos os seres humanos são dotados de raciocínio. Quando existe um bloqueio mental, a tal ponto que a pessoa não desenvolve um raciocínio claro, estamos diante de um sinal de perigo. A incapacidade de raciocinar aponta para uma prisão na mente. De fato todos os sintomas abordados evidenciam uma obra maligna, que visa suprimir o uso da faculdade de pensar, raciocinar, refletir, julgar, comparar, decidir, com o fim de dominá-la.

A RESTAURAÇÃO DA VONTADE: Após a conquista da mente consequentemente deve haver a conquista da vontade. Uma depende da outra, uma vontade livre exige uma mente livre. Deus deu ao homem uma vontade livre, sem coagir, forçar ou controlar.

o uso dela, escolhas são feitas, a vontade do homem é uma das grandes dádivas outorgadas por Deus. Ela expressa a essência do Seu ser e revela o grau de experiência. É o fator determinante de todas as escolhas da vida e nada é realizado pelo homem sem o exercício de tão importante faculdade.

É, portanto, imprescindível a sua conquista, a fim de que todas as suas decisões cooperem para o bem e não para o mal que determinam sua vida diária e seu destino eterno. A vontade é o que fica entre o bem e o mal, aquela parte do homem que quando ligada à vontade de Deus, traz uma união que gera uma harmonia entre a criatura e o Criador, libera o poder de Deus e completa a salvação.

A vontade, fica entre o bem e o mal. Temos dois caminhos e é ela quem vai determinar a qual deles iremos seguir. Se a vontade de alguém se torna prisioneira, é por causa da sua própria atitude de não lançar mão dela.

Ainda assim é possível ao homem mudar de rumo, escolhendo o caminho da liberdade que lhe é oferecido em Cristo. De fato a vontade revela o caráter do próprio homem. É impossível separá-la dele, pois expressa o que ele é e tem dentro de si mesmo. Não existe qualquer área em sua vida que não seja por ela afetada.

Vale à pena, portanto, investir em sua restauração, para que ela se harmonize com o propósito Divino para o qual foi dada. Jesus declarou: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a Tua" (Lc.22:42).

Jesus tinha vontade? Tinha. Qual era? Fazer a vontade do Pai. Aqui Ele não revela ausência de vontade própria, mas a disposição de abrir mão dela a favor da vontade do Pai, reconhecendo-a como a melhor para a Sua vida. Aqui está o verdadeiro exercício do livre arbítrio. Conquistar a vontade é alcançar a plena liberdade para rejeitar o mal e seguir o bem, a verdade, o caminho proposto pelo Pai.

O homem é uma criação moral de Deus, responsável, livre, dotado do poder de escolha e pode, perfeitamente, rebelar-se contra o domínio do pecado em sua vida e tomar a decisão irrevogável de, à semelhança de Jesus, poder dizer: “A minha comida é fazer a vontade do meu Pai que me enviou e realizar a Sua obra” (10. 4:34).

A vontade tem toda a possibilidade de se tornar prisioneira, como acontece com a mente ou qualquer outra área da nossa vida. O homem que não conhece a Deus, já vive sob o domínio do pecado e no reino das trevas, ainda que não esteja consciente do fato. Agora porém, estamos falando do cristão, daquele que já teve uma experiência com Cristo.

Apesar disso, satanás tentará estabelecer o maior número de bases que ele puder, em áreas da alma e do corpo. Analisaremos, portanto, como a vontade pode ser aprisionada:

Cinco características da vontade que precisa de restauração:

Inércia ou indolência na vontade: Essa inércia é caracterizada pela incapacidade de dominar uma situação. A vida é movida por muita confusão, grandes obstáculos. O momento exige uma tomada de posição, mas a pessoa protela para um amanhã que nunca chega. Tem dificuldade em decidir.

Inconstância: Tarefas inacabadas. A inconstância é a ausência de continuidade. Começa-se um projeto e o interrompe no meio, se é que não fica de lado logo no início.

Incapacidade de concentração da mente: Não exerce domínio sobre os pensamentos. Isso revela uma vontade passiva, porque não há uma decisão firme de se concentrar. A vontade tem poder de ordenar à mente: “concentra-te!”. O ser inteiro é sujeito à vontade do homem e ele pode impor a qualquer área do seu corpo, mente, sentimentos e mesmo o espírito, o que fazer.

Inércia física, ações mecânicas: A passividade da vontade pode-se revelar até no corpo. A pessoa é dominada por uma indisposição física, agindo mecanicamente, em resposta a estímulos externos e não a decisão da sua vontade. Essa atitude favorece grandemente a permanência da depressão.

Deprime a pessoa e esta entrega-se à indolência, o que escancara as portas para toda sorte de opressão maligna.

Incapacidade de tomar decisões ou iniciativa: As pessoas querem que se tome as decisões por elas, até nas pequenas coisas, como o que comprar, o que comer, o que vestir, aonde ir, etc. Quando deixamos que outros tomem as decisões que nos dizem respeito, estamos fugindo da responsabilidade das conseqüências de tais decisões.

Deus, porém, estabeleceu o princípio pelo qual o homem é livre para escolher e é responsável pelas conseqüências de suas próprias escolhas, tanto boas quanto más.

CONCLUSÃO

O ensino equivocado acerca da vontade absoluta de Deus tem tirado do homem a própria vontade, seu querer tem feito com que quase ninguém mais ache que a sua vontade tenha o poder de fazer o que Deus manda que seja feito por nós, para o nosso bem, com ou sem emoção.

Assim, muitos ficam à espera da vontade de Deus quando esta já foi revelada. Todavia, a vontade de Deus não tem que ser emocionante para ser obedecida.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

DESEQUILÍBRIO DAS EMOÇÕES (ALMA), INTERFEREM NO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

Quantos crentes em nossos dias aprenderam que ser cristão é ser uma pessoa inatingível. E que, problemas emocionais são um reflexo da falta de fé. Mas, Deus nos conhece e sabe que somos pó porque nos fez do pó.

“Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.” (Salmo 103.14) “No suor do teu rosto, comerás o teu pão até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.” (Gênesis 3.19)

Podemos entender que as emoções não são necessariamente más, uma vez que procedem da alma (psique), e isso é criação de Deus. Todavia a Bíblia ensina que a alma deve estar “santificada”, isto é “separada” para Deus, ou, sob o controle de Deus.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Tessalonicenses 5.23)

A Bíblia nos mostra as falhas humanas, conseqüentemente mostra-nos suas emoções expressas das mais variadas maneiras. Podemos ver ansiedade, solidão, depressão, ira, culpa, enfim.

Na igreja podemos ver solteiros que, quando vêem a idade avançando e seus companheiros e companheiras de mocidade casando-se, sentem-se frustrados, amargurados, não raro desesperados, e até desamparados por Deus. Irmãos que um grande potencial, mas que apresentam problemas de auto-estima e complexo de inferioridade.

Obviamente se nossa “carne” (no sentido metafórico da palavra), vencer e não formos controlados pelo Espírito (Gl 5.16-26), certamente os problemas emocionais vão aflorar e prejudicar a nossa vida e também a nossa saúde causando doenças psicossomáticas (do grego psique = mente, alma e soma = corpo), isto é, perturbações ou lesões orgânicas produzidas por influências psíquicas tais como: medos, desejos exacerbados etc.

Por isso a Bíblia diz:

“Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne...Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gl 5.16,25)
Crises

No decorrer de nossa vida, maioria de nós apresenta um equilíbrio emocional bastante consistente, porém, às vezes surgem situações graves que ameaçam o nosso equilíbrio. Essas situações ou acontecimentos são chamados de “crises”.

Por um lado, a crise pode vencer a pessoa, por outro, é uma oportunidade maravilhosa para vermos o poder de Deus manifestado.

Exemplos:

(João 11.40) “Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?” - Nesse contexto vemos uma situação de muita emoção. Lázaro havia morrido, mas Jesus manifesta o seu poder e a crise é vencida.
(Lucas 8.22-25) – Nesse texto Jesus apazigua a tempestade. Os discípulos estavam com medo pois havia a ameaça da morte e novamente vemos Jesus mudando a crise em livramento, o desespero em alívio, a tristeza em alegria. Aleluias.

(2 Co 12.7-10) – Paulo havia recebido um “espinho” na carne. De acordo com a nota sobre o texto encontrada na Bíblia de Estudo: “A palavra ‘espinho’ comunica a idéia de dor, de aflição, de sofrimento, de humilhação, ou de enfermidades físicas, mas não a de tentação para pecar (Gl 4.13,14)...”.

Não importa na verdade que seria esse espinho, certo é que por causa disso, Paulo tornou-se mais dependente da graça divina. Aleluia.... ele orou humilhado, e Deus o respondeu, fortalecendo e manifestando o seu poder (v. 9).

Alguns problemas emocionais

Vamos apresentar aqui alguns problemas emocionais. Vejamos:
Ansiedade – poderia ser definida como sentimento íntimo de apreensão, mal estar, preocupação, angústia e/ou medo, acompanhado de desperdício físico intenso. Clinicamente existem vários tipos de ansiedade identificados ( real, fóbica, ego-neurótica, básica e separação, aguda, crônica, moderada e intensa).

A ansiedade pode varia de intensidade. Na Bíblia o termo é usado com dois sentidos, um como aflição ou angústia e outro com o sentido sadio de preocupação. Ler os textos: (Mt 6.25,31,34); (Fp 4.6,7); (1 Pe 5.7); (Sl 55.22).
Solidão - sentir-se solitário é tomar consciência de que nos falta um contato significativo com outros envolvendo um sentimento íntimo de vazio, levando, não raras vezes, ao desânimo, sensação de isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intenso de ser amado e necessário a alguém.

As pessoas solitárias, em geral, se sentem deixadas de lado. Deus viu que não era bom que o homem estivesse solitário (Gn 2.18). Na verdade o pecado traz um sentimento de solidão que reflete a separação entre o homem e Deus (Is 59.1,2).

São vários os fatores que levam o ser humano moderno à solidão: A urbanização, a televisão, a tecnologia, causas psicológicas, atitudes derrotistas, incapacidade de se comunicar etc. Mas certo é: Deus tem a resposta para a alma solitária. Deus deseja ter e manter comunhão com o homem. Ler os textos: (Jo 6.37); (Mt 11.28); (28.20b); (At 2.21); (Hb 13.5c,6).

Depressão – também conhecida como melancolia. Seus sintomas da depressão são: tristeza, apatia e inércia tornando difícil continuar vivendo ou tomar decisões; perda de energia e fadiga, normalmente acompanhadas de insônia; pessimismo e desesperança; medo, auto-conceito negativo, quase sempre acompanhado de auto-crítica e sentimentos de culpa, vergonha, senso de indignidade e desamparo; perda de interesse no trabalho, sexo e atividades usuais, perda da espontaneidade; dificuldade de concentração; incapacidade de apreciar acontecimentos ou atividades agradáveis; e freqüentemente perda de apetite.

Na Bíblia vemos o salmista discorrendo sobre o assunto e encontrando a resposta. Ler os textos (Salmo 43; 69; 88; 102)
CONCLUSÃO

Com toda certeza as emoções podem interferir na vida espiritual de uma pessoa. Todavia o cristão deve ter equilíbrio (2 Pe 3.18), mente renovada (Rm 12.2), viver pela fé e não pelo sentimento (Hb 10.38; 11), pois Deus é Especialista em mudar histórias, Ele é Todo-Poderoso, o El-Shadday (Gn 17.1; Mt 28.18; Ap 1.8).

Ainda que nosso coração grite... Ele diz: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus....” (Salmo 46.10a)
Então podemos dizer:

“Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me recolherá.” (Salmo 27.10)

Glórias a Deus.. nós não estamos sozinhos... Deus nos ama e pode intervir ainda que nossos sentimentos nos enganem (Jr 17.9).. Deus é Fiel!!! Aleluias... Amém!!!


Pr. Roberto Carlos Cruvinel

terça-feira, 13 de abril de 2010

NÃO TENHA PENSAMENTOS ANTECIPADOS OU PRECIPITADOS

Sofrer por antecipação é quando projetamos ou visualizamos uma dor futura, que poderá realmente acontecer e, portanto, já começamos a sofrer antes mesmo que o fato que irá ocasioná-la aconteça realmente.

Essa dor é emocional, mas não necessariamente relacionada ao amor ou paixão, por exemplo. Alguém que irá fazer uma prova de concurso público e pressente que não irá passar porque não está estudando o suficiente, já começa a sofrer, às vezes, antes mesmo do edital ser publicado, apesar de ser iminente.

Este sofrimento é o pior de todos, pois ele é essencialmente racional, visto que a pessoa tem conhecimento dos fatores que lhe ocasionam. A dor inevitável, aquela que nos pega de surpresa tem, geralmente, um período de assimilação menor, pois só sofreremos depois de ter ocorrido o fato doloroso.

Quando antecipamos o sofrimento, sofremos duas vezes: antes de ocorrer a causa e depois. No campo dos relacionamentos, muitas vezes conhecemos alguém, apaixonamo-nos imediatamente, e com o tempo ou logo após percebemos que aquela paixão "é confusão na certa", ou em outras palavras, não tem futuro. Mas insistimos, qualquer razão que seja, e o vôo da paixão cega aumenta a altura da provável queda quando tudo terminar.

Pior é quando estamos cientes que estamos ganhando altura e vai acabar o combustível em algum momento, sem antes a gente aterrisar, traduzo esta imagem como sofrer por antecipação, já que temos nestes casos a clara idéia da causa da dor e da suas consequencias.

Muitos diriam que sofrer por antecipação é masoquismo, para quem gosta de sofrer. O problema é sabermos identificar que estamos diante desta situação e aceitá-la (e solucioná-la), ou seja, é bastante complexa a equação.


VISÃO BÍBLICA

Nós sempre temos a tendência de sofrer por antecipação. Na maioria das vezes as coisas pelas quais sofremos nem mesmo acontecem. Assim perdemos energia sofrendo muitas vezes à toa.

Também quando sofremos antes, geralmente, não ajuda a resolvermos o problema.Temos que pensar nas soluções para nossos problemas, mas o sofrer muitas vezes gera em nós uma ansiedade que obscurece nosso entendimento e nossa inteligência fazendo com que não visualizemos a solução mais adequada e que de repente, está tão óbvia.

É como se você estivesse no meio de um nevoeiro; a nuvem; ansiedade atrapalha que você veja. Logo que o nevoeiro passa, tudo fica tão claro. Isto você pode fazer mudando o foco de seu pensamento.

Quando vier em sua mente pensamentos preocupantes os quais não adianta você ficar remoendo, já que isto não iria ajudar, rebata esses pensamentos com outros pensamentos. Diga a você mesmo não vou sofrer por antecipação, não há nada que eu possa fazer agora. E pense em outra coisa que você possa evitar o estresse desnecessário.

O coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima. (Pv 12.25). Seja bondoso com você mesmo. Saiba que o maior carrasco do homem é ele mesmo. Lançando sobre ele (Deus) , toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (I Pe 5.7).

Por isso digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai Celeste as sustentam. Porventura não valeis vós muito mais do que as aves do céu? Qual de vós que por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios dos campos: eles não trabalham, nem fiam, Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. (Mt 6: 25)

Não andeis ansiosos de coisa alguma ;em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. (Fp 4:6)




sexta-feira, 9 de abril de 2010

SONHOS O FATOR MOTIVADOR

“Onde não há visão, o povo perece”(Provérbios 29.18)

Sonhar não é apenas um capricho, é o combustível que faz o carro andar, o alimento da alma.

Sem o objetivo de realizar nossos sonhos, não temos razão para crescer, nem o que desfrutar da vida.

Muitas coisas, porém, minam nossos sonhos ou nossa habilidade em lutar por eles! São barreiras que precisamos transpor. Se não o fizermos e desistirmos de nossos sonhos, deixaremos de experimentar a alegria do Senhor em nós e perderemos o alicerce de nossos chamados.

Vejamos algumas barreiras:

1. Falta de foco: nossa vida se dispersa em tantas atividades que perdemos o foco da nossa visão. Não podemos dizer como Paulo “Uma coisa faço…” (Fp 3.13).

2. Cansaço e esgotamento: a correria nos deixa sem fôlego para aproveitar a vida, sem energia e tempo para sonhar. Não andamos no ritmo do Espírito, fazendo apenas o que vemos o Pai fazer (Jo 5.19).

3. Ausência de perspectiva divina: ouvimos tantas vozes ao nosso redor, de nosso passado e de nós mesmos que perdemos a sabedoria e o poder de Deus. Não separamos tempo para ouvi-Lo (Sl 46.10).

4. Decepção: invade-nos um sentimento de fracasso pelos sonhos que não deram certo.

5. Feridas emocionais: sugam nossa energia e ficamos sem disposição para sonhar. Desânimo e até depressão podem nos ameaçar. Medo, ira e estresse nos amarram.

6. Dificuldades financeiras: geram preocupações sérias; sem recursos, é difícil pensar além de um certo tipo de sobrevivência.

7. Solidão: a falta de companheiros de sonhos, de pessoas que compartilham a mesma visão e que nos amam, aceitam e apóiam nos impede de criar algo novo; sozinhos, apenas reproduzimos aquilo que já somos.

8. Ausência de um orientador /incentivador : precisamos de alguém que acredita em nós e nos estimula, provoca e desafia para sermos mais do que somos, para irmos além do que imaginamos conseguir.
Vamos refletir:
1 - Alguns dos elementos acima minam seus sonhos?

2 - Quais passos você pode tomar para superar essas barreiras?

Exemplo de expressão de sonho:

Os sonhos ministeriais se expressam através de um grupo ou equipe que anda conosco, compartilhando e lutando juntos por uma mesma visão, um mesmo sonho a alcançar.

Sem uma equipe, na verdade, nossos sonhos são apenas desejos ou fantasias.
Nesse contexto, refletiríamos assim: “Você tem entregado os seus sonhos para Deus sobre esta equipe? Se sua resposta for negativa, gostaria de fazê-lo neste momento?”

Atenda ao chamado de Deus e entregue neste caso a equipe e seus sonhos a Ele. Pode ser que no primeiro momento não seja ainda o momento da realizção deste sonho, mas persevere e creia no sonho de Deus para você.

Agora que já entendemos um pouco sobre esses sonhos vamos mudar a conotação da pergunta:

“O que eu sonho para minha equipe de sonhos?” Tome o tempo para ouvir seu coração e o coração de Deus até ter dez respostas:
Encorajamos você a fazer o mesmo. E se fizer, encorajamos você a pedir que os membros da sua equipe também respondam à questão e compartilhem suas respostas em algum momento. É possível que nesse encontro vocês experimentem uma nova unção do Espírito e o nascimento de novos sonhos, como em (Atos 2) e (Atos 13.1, 2)

O exemplo aqui citado, foi algo meramente trazido para reflexão, mas podemos e devemos agir assim para todo e qualquer sonho que tivermos em nosso coração e desejamos para nossa vida.






p/: Ministério Carvalhos de Justiça

terça-feira, 6 de abril de 2010

SOMATIZAÇÃO DE FERIDAS NA ALMA É PREJUDICIAL AO CORPO

Fontes de diversos estudos, nos mostram que 80% das enfermidades que se instauram, que se enraizam na vida do homem moderno, tem como causa suas desordens psíquicas e emocionais e no sistema nervoso abalado.

Como fonte geradora do mal, alguns traumas que nos atingiram na infância, as vezes inclusive no útero materno, outras em situações do dia a dia, talvez em face de desagregações familiares profundas, ou nascidas da dor e do desprezo, da indiferença do trato, hostilidade do mundo.

Enfim, por várias razões, mas todas atreladas à vida humana cujo centro é a psiquê, a alma, sensivel ao ponto de assimilar marcas, impressões, feridas, golpes, lembranças; capaz de captar lembranças monstruosas.

Como consequência desses fantasmas na mente, no inconsciente, muitas vezes a alma vai se desestruturando, se arruinando, reagindo a essa série de situações de modo a ir gerando na pessoa aquilo que é chamado de somatização. Ou seja:

Nossa soma, nosso corpo, nossa carne, começa a receber as influências de toda uma desestruturação psiquica, surgindo variadas enfermidades, que atingem niveis diferentes, orgãos de choque diversos do organismo.

Por isto vão nos adoecendo, vão nos prejudicando.

Quando estudamos a Biblia, percebemos que há pelo menos 3 tipos de enfermidades possíveis de atingir a vida humana.

1 - ENFERMIDADES ADQUIRIDAS:

Nosso universo é um lugar caido, a natureza esta em crise, em juizo, natureza envolta no pecado.,
A Biblia nos mostra que quando Adão e Eva pecaram, foram destituidos do paraiso, e após isto a terra começou a produzir cardos e abrolhos. (Gn 3: 17, 18),ou seja a terra começou a produzir aquilo que iria nos ferir.

A decisão pelo pecado, nos fez perder a plenitude daquilo que era a vontade de Deus, e influenciada por isto também a terra começou a se desequilibrar naquele momento até os dias de hoje.

Os vegetais vivem em crise, os animais em guerra, o parto é feito em dor, e é com o suor do rosto que se ganha o pão.

E por causa disto, seja você espiritual ou não, cheio do Espirito Santo ou não, você adoece, como qualquer outro ser humano. Basta para isto respirar, estar vivo num mundo cheio de contaminação.

2 - ENFERMIDADE CAMUFLADA PARA APERFEIÇOAMENTO:

No caso de Jô, ficou com câncer de pele porque Deus queria proporcionar a seu servo a chance de manifestar-lhe a profundidade do seu compromisso com ele. ( permissividade de Deus, para um propósito definido).

Por uma razão simples e definida, ninguém aprende coisa alguma na alegria. A alegria é a pior mestra que existe, ela não tem nada que faça o ser humano tornar-se sábio, não promove nenhuma grandeza interior.

A tribulação produz tratamento.

No Novo Testamento, a palavra "produz" só aparece depois do termo tribulação. Tribulação produz caráter, produz perseverança, produz paciência, esperança, produz peso de glória. O que se gera na vida humana é em meio a dor, em meio ao Getsêmani, ao aperto, a prensa do azeite.
(Rm 5: 3, 4, 11).

3 - ENFERMIDADES AUTOPRODUZIDAS:

É o que chamamos de doenças psicossomáticas, é o que resultam de desarmonia, traumas rachaduras psicológicas, pecados não confessados, sentimentos de culpa, coisas que nos esmagam e que carregamos durante anos sem ao menos percebermos que estão nos causando peso e estão nos abrindo feridas na alma que com certeza ficará tão doente que não aguentando mais, jogará para o corpo e este na tentativa de liberar-se denunciará a doença e somatizará no corpo.

Em (Jõao 5:14), Jesus diz ao homem paralitico a 30 anos. "Não peques mais, para que não te suceda coisa pior."

A culpa consumia aquele homem.

Outra passagem, é o homem da mão mirrada, ele escondia sua deformidade, mas quando teve coragem de mostrar a Jesus ou seja, coragem de lidar com o problema indo em direção a Jesus e não em direção a razão própria, ele foi curado instantaneamente.
Muitas vezes o que nos aflige é a falta de perdão, a tristeza, todos os sentimentos humanos.
A Biblia nos diz que enganoso é o nosso coração mais que TODAS as outras coisas.
Temos verdugos psicológicos, carcereiros na nossa consciência, que nos maltratam, nos punem, nos privam de vida, nos fazem enfermar.

Em (Mateus 18: 35) Jesus nos fala que aquele que não perdoa é entregue aos verdugos.
Por vezes também escutamos as vozes que nos acusam, nos trazem pesos, e acreditando que todos estão certos a nosso respeito nos vemos pequenos, inferiores e massacrados.

Em Êxodo, quando os homens chegam a porta da terra prometida eles se assustaram ao ponto de dizerem que pareciam gafanhotos perto dos gigantes. Mas esta era a imagem que tinham de si mesmos, não a imagem que Deus tinha deles.

As vezes nos vemos como gafanhotos e esquecemos de ver o que Deus tem para nos mostrar.
Quantas vezes na porta de terra prometida por insegurança não entramos no plano de Deus para nós, e simplemesmente adoecemos.

Outras vezes necessitamos ficar doentes pois assim seremos notados, amados, e os outros que geralmente não nos percebem, terão que gastar tempo conosco. E isto nos manterá enfermo por um bom tempo.

O amor encobre uma multidão de erros.

E o Senhor nos dá um mandamento necessário para a nossa vida e nossa saúde:

"TEMOS QUE AMAR AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS.... "

REFLEXÃO:

E você tem obedecido a este mandamento? Tem se amado o suficiente para amar ao próximo verdadeiramente? Pense nisto!!

sábado, 3 de abril de 2010

A SABEDORIA DE JOSÉ EM MEIO AS EMOÇÕES

Vemos a maior prova que José passa, pois mecheu com todas as suas emoções, seu passado, suas lembranças, seus princípios, seus valores.

Nessa circunstância, seus irmãos foram para o Egito, a fim de comprar comida. Acusando os irmãos de serem espiões, José prende Simeão como refém para provar a honestidade deles, a fim de trazerem o irmão mais moço, Benjamim.

Sem saber que José podia entendê-los, eles admitem a culpa de terem feito aquilo, naquela ocasião, fazendo José chorar às ocultas. Depois, que retornaram ao Egito, José os testou de novo, colocando um copo de prata, para tomar agora Benjamim como refém.

Mas, Judá se interpôs pedindo para ficar no lugar do irmão Benjamim, para que o pai Jacó não morresse de tristeza. Mais uma vez José não agüenta e chorando em alta voz se revela a eles, se reconciliando com eles.
Depois de tantos sofrimentos, Deus reverteu a vida de José na terra que entrara como escravo, tornando-o governador do Egito e unindo-o com sua família de novo. Embora José tivesse todo motivo para mostrar-se amargo, angustiado, complexado, deprimido, fracassado, não há indicação que ele murmurou ou amaldiçoou a Deus por isso.

Ao contrário, Deus o abençoou e prosperou grandemente nos lugares mais improváveis. De modo impressionante, suas provações não fizeram dele uma vítima de suas emoções feridas e desalinhadas, mas um homem forte, cujo caráter foi forjado pelas dificuldades.
Foi sábio o suficiente para guiar uma nação, grande o suficiente para perdoar os irmãos, sensível o suficiente para ver que Deus estava no controle de tudo, fazendo algo muito maior do que simplesmente dar-lhe uma vida boa, livre de problemas.

José foi alguém que alcançou o favor de Deus e dos homens. E nós? Que podemos aprender da vida de José? Crescer Emocionalmente: esse é o grande desafio. Jamais mudaremos de mentalidade se nossas emoções forem ainda de crianças.

Existem pessoas com bastante fé, santidade, consagração, mas que por qualquer coisa se melindra. Você pode ficar 30 anos na igreja e não ser maduro emocionalmente. Assim, qualquer coisa te desanima, te abate, te desfalece. Vai embora a motivação, a empolgação, o ânimo.
Você é uma verdadeira montanha-russa emocional. É preciso resolver romper com a meninice, com o medo, com a timidez, com a insegurança, com a raiva, com o ódio, com a mágoa, com o ressentimento, com a rejeição, com a ansiedade, com a perturbação, com a melancolia, com frieza, com a indiferença, com a passividade, com o desânimo, com a inconstância, com o abatimento, com todos aqueles sentimentos que nos paralisam e escravizam.

Precisamos nos posicionar interiormente e exteriormente, alinhando nossas emoções com a vontade de Deus e fazendo aquilo que é suposto fazer, como decidir falar, perdoar, crer, suportar, esperar, sofrer.

Não podemos fugir de Deus, nem das circunstâncias como Adão o fez. É preciso enfrentar o problema, sem procrastinação, digeri-lo e avançar com uma resposta espiritual. Ver o exemplo de Adão, José e Jesus. Quanto mais você cresce, mais fácil de ser ensinável e livre, mais feliz, maior harmonia interior, que não é afetada pela desarmonia exterior.

O alvo de Deus é que você não seja ofendido ou melindrado por nada. Todos nós carregamos um certo nível de feridas. E elas constituem um habitat para satanás. Assim como Deus habita no meio dos louvores, satanás também habitam no meio das feridas dos homens.

Deus amaldiçoou a serpente dizendo que ela comeria do pó da terra todos os dias. E é assim que ela vai engordando, até chegar em Apocalipse ser o grande dragão. Essas feridas não tratadas são alojadas na parte da alma, que se chama sentimento ou emoção.

Esses sentimentos feridos ou desalinhados capturam a mente do homem, levando-o a se tornar refém ou prisioneiro dos seus próprios maus sentimentos. Nessa altura, são criadas verdadeiras fortalezas mentais, estruturas de raciocínio erradas que impedem do homem avançar.

Por exemplo: quando uma pessoa é abusada sexualmente na infância, ela levanta uma série de defesas que a inibem de ser totalmente livre e realizada. Quando alguém foi abandonado, desrespeitado, maltratado, rechaçado, preterido, magoado, tudo isso vai se instalando dentro do homem, ao ponto dele reagir totalmente contrário à Palavra de Deus.

Satanás encontra brechas para entrar, matando, roubando e destruindo o ser humano. Como a pessoa não consegue se libertar dessas feridas, ela é retro alimentada por mais feridas, ficando mais prisioneira ainda. Isso aponta para um ciclo de feridas, ou seja, feridas gerando mais feridas.

Como começam as feridas? Sabemos que elas têm origem desde a concepção. Da maneira como o bebê é gerado, já começa a ser marcada nos seus sentimentos. Se uma criança é gerada numa atmosfera de cobertura e amor, de benção de Deus é uma coisa.

Se fora do matrimônio, em adultério, não sendo da vontade dos pais, é outra completamente diferente. Durante a gestação, cada sentimento da mãe e do pai vai sendo assimilado pela criança e o resultado é medido pela sua personalidade, ou seja, temperamento mais o seu caráter.

Tudo o que vai lhe acontecendo, vai sendo processado na sua alma para bem ou para mal. Toda rejeição ou abandono, abuso ou coerção, é motivo de abrir uma ou mais feridas na alma da criança. E na medida em que ela cresce, se ela aprende a lidar corretamente com suas emoções, ela amadurece. Se não, ela acaba ficando mais ferida e ferindo os outros também.

Mesmo sendo já adulta, ela por dentro pode ser uma verdadeira criança, pois o é emocionalmente. Como ela não sabe lidar com suas feridas, ela desobedece, desrespeita a autoridade (pai, mãe, irmão, líder, patrão, professor, etc.), rebela-se, revolta-se, amaldiçoa.

A ira, a correção injusta, a repreensão exagerada dos pais, muitas vezes por ignorância, por não saber lidar com a situação, abastece a rebelião dos filhos, estabelecendo uma cadeia de feridas. Muitas vezes houve abuso de autoridade e isso marcou sua alma, levando-a a rotular toda vez que alguém a exerce, mesmo que corretamente.

Aí, surge a quebra do diálogo de pais com filhos, onde os filhos não ouvem os pais e nem os pais conseguem controlar os filhos. Os filhos não entregam os seus corações aos pais. Isso demonstra falhas na paternidade. O estágio seguinte depois da abertura da ferida é a sua auto-afirmação ou a espiritualização das feridas.

De alguma maneira ela precisa reagir para achar o seu espaço junto à família, junto à sociedade, junto à escola, ao mercado de trabalho. Se ela for dirigida pelos princípios da Palavra de Deus, ela vai crescer e amadurecer. Porém, se ela não observar tais princípios, ela vai causar muito dano.

Por exemplo: uma pessoa ferida na sua identidade vai reagir de muitas maneiras, ficando tímida, com vergonha, ou truculenta demais, obstinada, entrona, chamando a atenção de todo mundo, usando de meios legais ou ilegais para conquistar seu território, pois todos querem e precisam ser valorizados e aceitos.

De alguma maneira, a pessoa encobre suas feridas com uma máscara, uma casca, e se já é cristão, com a religiosidade, ou seja, tais feridas são maquiadas por legalismos religiosos ou pseudo-espiritualidade, uma verdadeira cegueira espiritual. Isso pode levar tal cristão a se apostatar, pois aquela primeira experiência de nascer de novo e servir ao Senhor vai se esfriando até acabar se congelando.

Ela se torna tão independente, intolerante, perfeccionista, prepotente, autoconfiante, que não precisa mais prestar contas, ninguém presta, só ela. A pessoa fica completamente cega, não se vê. Acha-se justo, cheio de justiça própria, com sua opinião própria, somente ela estando certa.

Torna-se chata, complicada, complexada, difícil, e o que é pior: ela não sabe que é assim ou não admite. "Os olhos que zombam do pai, ou desprezam à obediência a mãe, corvos do ribeiro o arrancarão e os filhotes da águia o comerão." (Pv 30:17).
O próximo estágio da ferida não tratada é a sua infecção generalizada, ou também chamada de compensação das feridas. É a dor do orgulho ferido explícito, que leva a pessoa a reagir com raiva, ódio, vingança, indiferença, frieza, irritação, trazendo danos para o outro.

No estágio anterior era a dor do orgulho ferido implícito. Era ainda pessoal, interno, individual. Mas agora é exteriorizada com reações as mais diversas. A pessoa acaba tendo uma postura competitiva, arrogante, soberba, autoritária, para valer suas idéias. É a guerra do ego.

Quer se projetar em cima dos outros, não dá o braço a torcer, acha que é superior, dono da verdade, destruindo e fragmentando relacionamentos e igrejas. Muitas vezes, mesmo sabendo que esta errada, a pessoa persiste no erro machucando outros.
Sabendo que tem que perdoar, não consegue, porque está acorrentado por suas próprias feridas. São pessoas tão carentes emocionalmente que se tornam insaciáveis "A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta nunca dizer: Basta! A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta!"(Pv 30:15-16).

Finalmente, a última fase do ciclo da ferida é a propagação das feridas, através do contágio que a ferida provoca por causa da amargura de espírito. A amargura de espírito é potencialmente contagiosa e epidêmica. "tendo cuidado de que ninguém se prive da Graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem" (Hb 12:15).

Com a mesma arma com que fomos feridos, nós também ferimos. Nossa boca se torna por demais felina. Nossas palavras agridem, machucam, ferem. Isso é maledicência. A palavra não é apenas palavra, mas também mensageira, veículo de morte. "Nem ainda em teu pensamento amaldiçoes ao rei, nem no mais interior da tua recâmara amaldiçoes o rico, porque as aves do céu levariam a tua voz, e o que tem asas daria notícias das tuas palavras" (Ec 10:20).

A mais poderosa arma de satanás é boca do crente. Vejamos estes quatro estágios em (Pv.30:11-14)
"Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe.
Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia.
Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas.
Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens"

Em cada um dos versículos uma etapa, um estágio. Então, depois de aberta uma ferida através de uma mágoa, rejeição, ressentimento, abandono, nós espiritualizamos tal ferida através da auto-afirmação, compensando-a em seguida e, finalmente, propagando-a.

Assim fechamos o ciclo de uma ferida em uma pessoa. É assim que se propaga a iniqüidade de geração a geração, de pai para filho, de filho para neto, até a terceira e a quarta geração. Somente pessoas curadas vão curar esse mundo.

Somente pessoas transformadas vão transformar esse mundo. Somente pessoas reconciliadas vão reconciliar esse mundo. Assim, como José soube lidar com suas emoções, possamos nós também aprender lidar com cada sentimento que brota na nossa alma, sempre processando na cruz do Calvário cada ferida aberta, para que o sangue de Jesus a cure.

Que o Senhor Jesus possa fortalecer-nos e abrir nosso entendimento, ensinando-nos a cada instante e nos fortalecendo nos momentos de fraqueza.