quinta-feira, 18 de março de 2010

RAZÃO X EMOÇÃO, EIS A QUESTÃO...

Travamos diariamente uma luta nos nossos pensamentos, sentimentos e desejos. Alguns de nós justificam suas derrotas as adversidades externas e até mesmo culpam as pessoas mais próximas de sua convivência.

A verdade é que as aflições que vivemos neste mundo tem sua origem no próprio homem e Jesus nos alertou sobre isso dizendo que o mal procede do coração do homem e ao mesmo tempo ele nos falou sobre um escape desse conflito interior : " ...o bom ânimo...".

Quantos são tomados pelo desânimo, pela depressão e pela timidez e não conseguem vencer seus conflitos interiores. desconhecem a si mesmo em seus impulsos, suas origens, o seu querer e aonde pode chegar.

Precisamos nos aprofundar e saber que a alma (mente, emoções e vontade), é formada pelo meio que vive o indivíduo. As mensagens, as informações e as cenas vivenciadas e percebidas foram gravadas em nossa alma, semelhante a um computador que armazena todas as informações.

Segundo a psicologia, a mente reside nas células nervosas (neurônios) responsáveis pela estruturação do sistema nervoso e as alterações nessa estrutura poderão provocar desequilíbrios e distúrbios mentais como também os traumas do mais simples (uma palavra mal proferida) até ao mais grave (doença neurológica), e os problemas espirituais, podem fazer toda a diferença nessa guerra interior.

O que fazer????

O que comanda é a mente. Em (Romanos 12:2) o Apóstolo Paulo nos convida a ter uma mente renovada e não nos conformar com nada daquilo, que esse mundo nos trouxe de negativo. Seja a informação; seja cenas traumáticas; seja palavras; não importa o que você viveu no passado.

Esse verso nos convida a viver uma nova experiência de vida e a vencer os distúrbios e desequilíbrios e ter um novo prazer pela vida. Precisamos ser curados dos nossos traumas interiores que nos leva a esses conflitos. Somente a Palavra de Deus, e o Poder do Espírito Santo para nos ajudar a viver uma nova vida em Cristo.

Análise do Apóstolo Paulo

Não me compreendo: porque na realidade o que faço, sei que não é bom. E aquilo que eu reconheço ser recto, não consigo fazer. E venho a fazer até aquilo que, no íntimo, repudio. E se a minha consciência reconhece como errado isso que faço, ela própria me é testemunha de que são boas as leis de Deus a que desobedeço. Mas não posso evitá-lo, porque já não sou eu mesmo quem faz isso; é o pecado dentro de mim.

Eu reconheço que em mim, ou seja, na minha natureza pecaminosa não existe nada de bom. Quero fazer o que é recto, mas não posso. Quando quero fazer o bem, não o faço; e o mal que não quero, venho sempre a fazê-lo. Portanto, se estou afinal a fazer o que não quero, é simples de ver onde está a causa: o pecado que me domina.

É, portanto como que uma força natural em mim, que quando quero fazer o que é justo, faço inevitavelmente o que é errado. A minha consciência faz-me querer de todo o meu coração praticar a vontade de Deus; mas existe outra coisa no fundo de mim mesmo que está em guerra com o meu querer e que me torna escravo do pecado que ainda está em mim.

Que miserável eu sou! Quem me libertará desta vida dominada pelo pecado?

Pois bem: graças a Deus porque isso foi justamente feito por Jesus Cristo nosso Senhor! Portanto, eu mesmo com a minha mente quero obedecer à lei de Deus, mas por causa da minha natureza pecaminosa sou escravo ao pecado. (Rm 7,15-25).

CONCLUSÃO:

Os conflitos do nosso interior nos levam a reflexionar e a entender o que somos numa visão intrínseca e ampla de nossos limites e de nossa patente humanidade.

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