“E, levantando ele os olhos,
disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam”- Marcos 8:24.
No versículo anterior diz:” E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego,
e rogaram-lhe que o tocasse. E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da
aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via
alguma coisa” ( v.22-23).
Ora, este homem era cego, mas, agora nem era cego e nem via
perfeitamente, pois, via os homens andando como árvores... (pois os vejo como
árvores que andam).
É possível encontrar pessoas que estejam em condições semelhantes. É
possível que corações estejam carregados de inquietações e desta forma não
tenham uma visão clara como deveriam ter. Também e possível que muitos não se
vejam a si próprios como pessoas que possuem qualidades e potenciais.
Há
pessoas que elas mesmas iniciam um processo de depreciação sobre si mesmas de
maneira que sua conduta ou o que pensam coloca por terra o cristianismo que as
vezes alegam conhecer. É preciso ter cautela!
João em Apocalipse já nos advertiu que haveria um tempo em que pessoas
não seriam nem quente e nem frias, tamanha a letargia presente no mundo e nas
próprias pessoas.
Como estamos nos vendo? Qual a visão que temos de nós diante daquilo que
alegamos crer? Qual a visão que temos do Evangelho do Reino? E de Cristo em
nosso viver?
O ver apenas “vultos” da vida ou sobre si mesmo é uma condição alarmante
e depressiva.
Agora, Jesus possui o remédio para tratar esse mal. Se naquele tempo Ele
“cuspiu” nos olhos daquele cego e o curou tirando-o daquelas duas condições –
de totalmente cego e depois de ver pessoas como árvores -, agora Ele dispõe de
um suprimento de colírio celestial que se encontra gratuitamente a disposição
de todo o que assim desejar:
“Aconselho-te que de mim compres ouro provado no
fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não
apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para
que vejas”. – (Apocalipse 3:18).
Dá parte do Senhor ninguém vem a este mundo por acaso!
Por
Vilson Ferro Martins
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