quarta-feira, 27 de julho de 2011

LIÇÕES TIRADAS NO DESERTO DA DOR



(1 Samuel 2.1-11)

As águas na Bíblia têm várias simbologias.



Águas falam de:


Quando lemos o capítulo (2 de 1 Samuel) não imaginamos que antes esta mulher tão centrada na verdade de Deus pudesse ter passado por um momento de tamanha dor e sofrimento.


Parece que a faculdade de Deus tem como estágio principal o deserto e a dor. Muitos não conseguem tirar as lições positivas, mas sucumbem no deserto, ao invés de aprenderem.


Ana produz em sua vida uma riqueza de ensinos para aqueles que desejam sair do pó para assentar-se no meio dos príncipes (2.8). Muitas pessoas não conhecem este caminho. Muitas pessoas rejeitam o caminho do conhecimento de Deus e jamais assentarão entre os príncipes. São dois modelos de vida. A fé pode nos levar de um lugar para o outro, ou a incredulidade pode decretar um destino de derrota e miséria.


AS LIÇÕES QUE ANA TEVE QUE APRENDER PARA DECLARAR A SOBERANIA DE DEUS


1. Ela vivia num ambiente de provocação e vergonha - "A sua rival a provocava excessivamente para a irritar".


O problema da inferioridade não é o que somos, mas o que não gostamos em nós mesmos. O que a pessoa diz só nos atinge quando nos sentimentos piores que os outros. O que você deixa de ter não invalida ou desmerece o que Deus já tem dado. Só que nossos olhos se fixam na falta e não no ganho (isto gera uma raiz de ingratidão que produz rebeldia contra Deus, como se Ele fosse o grande culpado da nossa tristeza e dor).


2. Ana tinha como alimento principal o choro - "pelo que chorava e não comia". Era um estado de profunda tristeza.


Nem o seu marido a compreendia. Ele não entendia o motivo de tanta tristeza. Ainda que não tivesse filho ela era a preferida do seu coração. Existem coisas em nossas vidas que são insubstituíveis. Pode ser um filho, o amor do esposo, o reconhecimento de um trabalho, a amizade.

3. Ana precisou aprender ao pés de quem deveria chorar. "Levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou AO SENHOR, e chorou abundantemente". "Porém, venho derramando minha alma perante o Senhor".


O seu lugar de lamento e dor é aos pés do Senhor, e não aos pés dos seus irmãos. Você pode estar confiando mais no socorro humano que no divino. Cuidado com palavras encomendadas de "coitadismo".


4. Ana aprendeu que a benção sacerdotal pode mudar a história da sua vida. "Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste".


A oração pastoral pode mudar sua vida. Abrir portas de prosperidade e vitórias. O pastor não é mediador (só Jesus). O pastor é a cobertura espiritual dada por Deus à igreja (Efésios 4.11) para o progresso da sua vida ministerial. (2 Crônicas 20.20)

"Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros, crede nos seus profetas e prospereis". No momento de dor somos tentados a DESONRAR os líderes do Senhor. Moisés foi desonrado várias vezes por um povo provado. Cuidado com pessoas que se levantam para falar dos pastores. Você deve ser um protetor da liderança de Deus em sua vida.


5. Ana faz um voto antecedendo a benção e cumpre. "Quando o menino for desmamado, leva-lo-ei para ser apresentado perante o Senhor e para lá ficar para sempre".


De antemão ela reconheceu que o que ela estava entregando era do Senhor. Ela dizia que estava DEVOLVENDO AO SENHOR (1.28). Todos aqueles que entregam suas vidas a Deus reconhecem o SENHORIO DE DEUS em todas as áreas de suas vidas, inclusive a financeira.

O dízimo é uma devolução a Deus. A oferta que você leva a casa de Deus e nos cultos representa um ato voluntário de gratidão e uma semente para prosperar sua vida. O voto é quando você deseja receber algo de Deus e lhe faz uma promessa que irá cumprir assim que receber (ex. um emprego, darei ao Senhor o primeiro salário, etc.).

Samuel foi apresentado com uma oferta. Um ensino importante: toda consagração a Deus de qualquer conquista deve ser acompanhado de uma oferta. Seja a aquisição de uma casa, a compra de um carro, um casamento, a aprovação num concurso ou curso.

AS MAIORES CONQUISTA DE ANA DEPOIS DA SUA DOR


1. Quem domina a linguagem da oração domina a linguagem da adoração. "O meu coração se regozija..a minha força está exaltada..a minha boca ri..". Pare de murmurar. Pare de reclamar. Suas palavras são sementes. Suas palavras têm poder.

2. Ela reconhece que não há um Deus como o nosso Deus. "Não há santo como o nosso Deus..não há outro além de ti..não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o Senhor é o Deus de sabedoria e pesa todos os feitos na balança".

Os arrogantes dizem que Deus os abandonou. Dizem que Deus não tem poder e não sabe como resolver suas questões. O arrogante não é humilde e não tem fé. Ana se humilha.

3. Ela reconhece que Deus é soberano e que as nossas vidas estão em suas mãos. "O Senhor é quem tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir..o Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta...LEVANTA O POBRE DO PÓ E, DESDE O MONTURO, EXALTA O NECESSITADO, PARA O FAZER ASSENTAR ENTRE OS PRÍNCIPES, PARA O FAZER HERDAR O TRONO DE GLÓRIA..".

Não adianta contender com o Senhor, pois quem o faz será quebrantado (existem pessoas que vivem sendo quebrantadas, porque não conseguem aprender a lição do louvor e gratidão).


CONCLUSÃO:


Existem lutas que vão perdurar até que aprendamos a lição que Deus quer nos mostrar. Rejeitar a dor é rejeitar o próprio crescimento. Deus não é sádico. Ele não tem prazer no sofrimento de ninguém. Porém, Deus sabe, certos níveis de conquista vêem mediante um processo mais doloroso.

Como uma mãe que está para dar a luz. Vindo o filho nos braços toda dor é esquecida e a benção faz esquecer todo sofrimento anterior. O que Deus está querendo te ensinar hoje? Você tem murmurado nos momentos de dor? O que Ana te ensina de forma prática para superar as dificuldades atuais? Você gostaria de fazer uma aliança de gratidão com Deus? Gostaria de fazer um voto para alcançar sua vitória?

Obedeça a Deus, cumpra seus mandamentos e essa será a chave para a vitória.

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