“Aconteceu que, à meia-noite, feriu o SENHOR todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na enxovia, e todos os primogênitos dos animais.” (Êxodo 12:29).
A profecia de (Zacarias 13:7) toma esse acontecimento como um tipo da experiência pela qual Cristo teria que passar: na posição do Primogênito de Deus (Hebreus 1:6), Jesus seria ferido em lugar dos primogênitos deste mundo. É por esse motivo que o profeta Isaías fala dEle como o “ferido de Deus” (Isaías 53:4).
Esse paralelismo é deveras importante, pois, se a morte dos primogênitos ocorreu na noite em que os israelitas celebraram a Páscoa, noite do dia 15 de Nisan, a misteriosa experiência de Cristo no Getsêmani também teria que acontecer no mesmo dia e mês, o que constitui um valioso argumento em prol da cronologia.
O homem do século XXI distancia-se de seu princípio criador, idealizado pelo materialismo permanente em uma busca sem sentido, que na maioria dos casos depara-se com o imenso vazio da solidão da alma.
Os evangélicos sabem que a Festa da Páscoa era comemorada pelos judeus muito tempo antes da vinda de Cristo. É uma celebração profundamente arraigada na história dos hebreus. Páscoa, do hebraico "Pessach", significa passagem, e a festa, muito antiga, acontecia durante a mudança de estação, no início da época das colheitas. Era a passagem para um período de abundância celebrada com muita alegria por todos.
Naquele tempo, já era tradição comer pão ázimo, preparado sem fermento, somente farinha e água, o que, mais adiante, se tornaria um dos símbolos da Páscoa Judaica. Quando aconteceu a libertação do povo hebreu do cativeiro do Egito, Moisés, orientado por Deus, mudou a motivação da festa, e a Páscoa passou a significar, para os hebreus, a passagem da escravidão para a liberdade, o êxodo dos judeus do Egito e a libertação da sua condição de escravos, com dois momentos distintos: Chag Ha’Pessach, a Festa do Cordeiro Pascal, e Chag Ha’matzot, a Festa dos Pães Ázimos.
"Comereis pão sem fermento (matzá) durante sete dias (...) pois quem comer pão fermentado (chametz), desde o primeiro dia até o sétimo, será cortado da assembléia de Israel" (Êxodo 12:15).
Nos dias do Pessach ou Páscoa dos Judeus em Israel todos param, completamente. Não comem carne nestes dias, nenhum alimento com fermento, que por sí só, representa as imperfeições do ser humano. Os judeus ensinam que a massa se enche de ar e cresce, assim como a vaidade vã no coração do homem, e que o verdadeiro sentido da eliminação de produtos fermentados na Pessach é a purificação espiritual do coração e da alma.
È celebrado todas as noites a principal cerimônia da Páscoa dos judeus, o Seder, banquete realizado em todas as residências, que reúne as famílias em torno de sete alimentos simbólicos. Terminado o Seder, eles se fartam com pratos tradicionais da culinária judaica e a vida volta à normalidade.
Queridos irmãos, não nos esqueçamos de que, na quinta-feira da semana da Páscoa Judaica, celebrando a festa, um dia antes da sua morte na cruz, Jesus Cristo institui a Ceia do Senhor, associando o pão e o vinho ao seu corpo e sangue.
Cristo transforma-se no Cordeiro de Deus (em relação ao sacrifício de ovelhas na cultura dos hebreus), imolado, para o perdão dos pecados da humanidade.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Como são impressionantes os planos de Deus dentro da história da redenção e suas providencias para que o sacrifício do Seu Filho Jesus acontecesse na semana da Páscoa, para que hoje a celebrássemos, nós também, agradecendo-Lhe tanto a passagem dos hebreus do Egito para a Israel, como, e muito mais, a morte vicária e a ressurreição de Jesus, para a passagem, de todo aquele que nEle crê, da morte para a vida, da perdição para a salvação.
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