domingo, 4 de julho de 2010

OS EFEITOS DA AUTOESTIMA ELEVADA

Dentre as necessidades psicológicas, uma das principais é a autoestima, que depende da maneira como nos vemos (nossa autoimagem) e nos relacionamos com nós mesmos; o que, por sua vez, sofreu influência da maneira como nossos pais nos trataram (a qual internalizamos) e continua sendo influenciada pelo modo como as pessoas nos tratam hoje.
A autoestima saudável tem a ver com o fato de admirarmos nossas qualidades pessoais e nos valorizarmos.

Quando a pessoa tem uma autoestima saudável, aprende a aceitar-se, amar-se e a cuidar bem de si mesma, vendo-se como alguém que tem valor para Deus, para família e para sociedade como um todo.

Contudo se a autoestima for muito baixa, pode impedi-la de ver-se como alguém que merece amor, cuidado, perdão, consideração.

A autoestima funciona como o “sistema imunológico da consciência”, pois quem possui uma autoestima elevada tem mais resistência às intempéries, força de vontade e capacidade para ultrapassar os obstáculos e recomeçar após frustrações e fracassos.

Contudo, quando a autoestima é baixa, a resistência da pessoa diante das adversidades diminui. Ela passa a ser mais influenciada pelo desejo de evitar a dor que de vivenciar o prazer, e os fatores negativos e sua vida têm mais poder sobre ela do que os positivos, e pode fazer com que ela se torne um algoz de si mesma, em vez de uma cuidadora.

Por que você acha que os dois mais importantes mandamentos são “amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos?” A pessoa que possui uma autoestima saudável consegue amar o outro como a si mesma e tem prazer em ajudar, pois deseja ver a outra pessoa vitoriosa, feliz, abençoada.

E você não tem idéia de como isso trabalha no psicológico do ser humano! Quando ajudamos o outro, este se sente bem, amado, aceito, valorizado, e nós nos sentimos felizes, úteis, abençoados e abençoadores. Isso ajuda na melhora da autoimagem e autoestima do outro e da nossa; daí a recomendação de Paulo em (Efésios 4.32) “Sede uns para com com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”.

Existe uma conexão entre a felicidade pessoal e a bondade para com os outros. Muitos pensam que serão felizes quando encontrarem o companheiro certo para sua vida, quando tiverem uma saúde e um corpo perfeito, um emprego excelente, a casa que tanto desejam ou roupas melhores.
Tudo isso tem valor, mas não são coisas essenciais para a felicidade, que é um estado de espírito que flui do interior de cada pessoa, e depende da maneira como ela administra suas emoções e frustrações. Por isto, vemos pessoas que desprovidas de bens materiais, mas que ama a Deus e seu próximo, que gozam verdadeira felicidade de alma e paz interior, enquanto isso, algumas muito ricas são infelizes.

Gostaríamos de deixar uns conselhos para edificação do Corpo de Cristo:

Marido e mulher, não desvalorizem um ao outro. Não contribuam para que se sintam infelizes e inferiorizados, massacrados com palavras duras, críticas o tempo todo, ou pseudo elogios entremeados de críticas. Depois poderão reclamar que a relação está doente e que desejam que Deus dê solução ao problema que vocês criaram em anos de dor, humilhação e maus tratos.

Pais, tratem seus filhos com disciplina, respeito e amor, pois uma criança tratada com amor e respeito internaliza esses valores e trata a si mesma e os outros do mesmo modo; já a criança desprezada e desrespeitada pelos pais poderá abrigar sentimentos cruéis a alma, como medo e ódio por si mesma, e com certeza terá problemas relacionais.

Pais que sempre criticam os filhos, que nunca se preocupam em saber por onde eles andam e o que fazem, que não lhes dão limites e não os corrigem quando erram, semeiam desprezo e rejeição no coração de seus filhos, fazendo com que alimentem pensamentos destrutivos do tipo: “não tenho valor; não sou importante para ninguém, nem para meus pais”.

Esses filhos cultivam uma autoimagem ruim, o que pode acarretar problemas de outra ordem (sentimentos de menos valia, baixo rendimento escolar, problemas com drogas, envolvimento com más companhia, delinqüência, etc.), Evite que isto aconteça com seus filhos.

Diga-lhes sempre que os ama, elogie-os, incentive-os, mantenha o diálogo entre vocês, estabeleça regras claras e distribua tarefas dentro de casa. Contribua para que a convivência de vocês seja amistosa, todos tenham senso de valor, uma boa autoestima e desenvolvam-se plenamente como seres humanos.

Siga o exemplo de Jesus. Aprenda a contribuir com a autoestima dos outros, a começar pela dos que estão dentro da sua casa e convivem com você.

CONCLUSÃO:

Se deseja ter uma boa autoestima, ame e respeite a si mesmo, bem como as pessoas que vivem com você na sua casa, no seu trabalho, na sua igreja. Evite criticar as pessoas. Aprenda a combater o comportamento errado, a corrigir os erros sem menosprezar o outro, a fim de não destruir aquele por quem Cristo deu a Sua vida. Se você tentar destruir um pequenino de Deus, Ele com certeza se desagradará.

Todos nós queremos sentir-nos amados e aceitos. Façamos a nossa parte: amemos, e deixemos o restante com Deus. Ele tem provisão de amor para todos!

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