Você está desanimado por sentir-se inadequado e incapaz
para os propósitos de Deus em sua vida? Antes de desistir, pense na história
das pessoas a seguir.
José era um sonhador inicialmente visto como um alienado.
Moisés era “pesado de língua”. Davi não se ajustava à sua armadura. Abraão era
muito velho. Miriã, dada à fofoca. Arão era muito tímido. Lucas não era da
linhagem de Israel. Pedro era temperamental, agressivo, disfuncional e, às
vezes, medroso. João gostava de resolver as coisas na base de “raios e
trovões”.
Noemi era viúva, além de amarga. Rute não tinha o pedigree adequado.
Paulo tinha o gênio difícil. Jonas fugiu da missão. Marta era muito ocupada com
os periféricos. Gideão e Tomé duvidavam diante das evidências. Salomão, às
vezes, não vivia o que pregava. Marcos desistiu no meio de uma jornada
missionária. Elias sofria de depressão e fugiu de uma mulher. Jeremias era
muito negativo. Onésimo, além de escravo, era fugitivo. Zaqueu era desonesto.
Timóteo, além de muito jovem, sofria de úlcera no estômago.
E Judas? Será que ele foi muito pior do que Pedro? Na
noite em que Pedro
também traiu a Jesus, facilmente teríamos dois suicidas, não fosse o olhar
redentor da graça, voltado para ele. Qual a diferença entre Judas e Pedro?
Judas não era íntegro. Resolveu se excluir, embora certamente houvesse perdão
também para ele. Mesmo depois do beijo traidor, Jesus o chama de “amigo” (Mt
26:50), na tentativa de fazê-lo pensar e cair em si.
Não mencionei que Moisés também tinha o “estopim curto” e
gostava de apresentar desculpas para se omitir ao chamado divino. E o que falar
de Davi, com seu duplamente qualificado fracasso moral? A galeria dos “heróis”
da fé é enorme. Contudo, diferentemente de outros “patrões”, o Senhor está mais
interessado em sua disponibilidade do que em sua habilidade ou inabilidade.
Afinal, se você se identifica com alguns desses “improváveis” da lista,
lembre-se: Deus pode perdoar e habilitar você. Se Ele pôde usar esses
“disfuncionais”, poderá usar você também.
Por: Pr.Amilton Menezes