quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ABORTO - IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS E PSICOLÓGICAS NA MULHER

"Pois inquire do derramamento de sangue e lembra-se dele; não se esquece do clamor dos aflitos." (sl 9:12)

O Aborto é crime, e desta forma muitas pessoas estão amarradas ao altar de moloque. Quero deixar claro o que significa MOLOQUE (aparência de meio homem e meio boi), Se existe algo que permanece na memória de Deus é o derramamento de sangue inocente.


A adoração a MOLOQUE era particularmente repelente porque exigia sacrifícios humanos, em especial o de crianças, que eram oferecidas ao ídolo. De todos os elementos pagãos que invadiram Israel, esse foi o lamentável e repugnante. Hoje não é diferente. MOLOQUE era e é um ídolo horrendo. As vezes, dava-lhe a aparência de um ser híbrido, quer dizer se apresentava de diversas formas.

E uma das formas que ele se apresentava era (meio homem, meio boi), e estendiam-lhe sem medida as mãos a fim de que, nos grandes festivais e cultos, viesse a acolher pomposa e vorazmente os filhinhos de seus tolos adoradores para serem queimados num ritual desumano e abominável. Como se apresentava este ídolo, ou seja, este deus. Era esculpido todo em bronze, seus sacerdotes recheavam-no de produtos inflamáveis.

Em seguida, utilizando-se de uma tecnologia que vinha sendo aperfeiçoada de geração em geração, aqueciam-no até que se fizesse infernalmente vermelho. Com o deus já todo esbraseado e sob o sádico olhar de seus sacerdotes, vinham-lhe os adoradores como que hipnotilizados por todos os demônios para lhe oferecerem o que de mais precioso haviam recebido do ÚNICO E VERDADEIRO DEUS. E, agora, sob o rufar dos tambores, colocavam seus filhinhos nas mãos enrubescidas, ou seja, vermelhas e aquecidas terrivelmente de MOLOQUE. Covardemente e barbaramente! E assim eram assassinadas milhares de crianças amonitas.

O sangue é um elemento vital que transforma aquilo que é físico em espiritual e aquilo que é transitório em eterno. Em primeira instância, o sangue derramado promulga uma aliança ou estabelece um relacionamento com reino espiritual. Também sanciona um testamento de cunho espiritual e eterno, ou seja: um legado sobre a pessoa e a sua descendência.

Crimes de sangue deixam influências espirituais e duradouras. Espiritualmente, uma aliança é inaugurada e perpetuada através derramamento de sangue. Assim como nossa aliança com Deus se baseia no sangue de Jesus. O ABORTO é a versão mais satânica do sacrifício de Jesus, alguém está dando não uma mera oferenda, mas um sacrifício; sacrifício humano de seu próprio filho.

Alguém já disse que o sangue é "moeda espiritual". Se sangue é dinheiro espiritual, o aborto seria talvez a maior nota. Atualmente o maior altar de MOLOQUE é o ventre de mães que abortam.

Espíritos Territoriais

"E serviram os seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço. Demais disto, sacrificaram os seus filhos e suas filhas aos demônios; e derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos, que sacrificaram aos ídolos de Canaã, e a terra foi manchada com sangue (sl. 106: 36-38).

Esta é uma explicação para lugares assombrados e amaldiçoados. Veja o caso de Caim e Abel. Deus explicou a Caim a conseqüência de seu pecado: "E disse Deus: o que fizeste? A voz do sangue do teu irmão está clamando a mim desde a terra. Agora maldito és tu desde a terra que abriu a sua boca para da tua mão receber o sangue do teu irmão. Quando lavrares a terra não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra." (Gn. 4:10-12)

Este ato de assassinato gerou no corpo físico de Caim maldições e gera, nas mulheres, esterilidade, problemas menstruais e tumores, também problemas emocionais como culpa, depressão, frigidez e bloqueios. Quando um sangue inocente é derramado numa terra, espíritos territoriais passam a gozar de uma concessão espiritual que podemos denominar de direito territorial de posse.


Isso perdura, até que este território seja redimido. Através do aborto, muitas maldições físicas como doenças, e também emocionais, se instalam no corpo da mulher fazendo com que este se torne um solo contaminado de demônios, espíritos malignos de morte, um verdadeiro cemitério.


E moloque passa a paralisar estas feridas da alma. Quando moloque se instala através do aborto, tudo que havia de vida, saúde e esperança começa a morrer. E caso esta mulher engravide novamente, seu filho será gerado no túmulo de seu irmão, local do assassinato de seu irmão (aborto). Com isso, a mãe e a nova criança que nascerá recebem o "manto de moloque" e toda sorte de maldições se instalarão sobre eles. Para que tudo isso seja quebrado é necessário um profundo ato de redenção e libertação.


SOMENTE JESUS CRISTO PODE QUEBRAR SUAS MALDIÇÕES. LEMBRE-SE: PECADO CONFESSADO É PECADO PERDOADO.

Para a libertação completa de aborto, primeiramente o arrependimento genuíno da mãe, o confessar, a paralisação dos demônios, e um ato profético tirando o feto do mar de moloque e o colocando nos braços do pai eterno: Deus. Retira todo sangue de suas mãos, sangue inocente, e consagra-se o ventre, somente após o libertador jogar o fogo de Deus para queimar todos os vermes dentro de seu ventre, trazendo vida onde há morte. E para a criança que nasceu no túmulo de seu irmão, retirar o manto de moloque que está sobre ela.

SE VERDADEIRAMENTE CRISTO TE LIBERTAR VERDADEIRAMENTE SERÁS LIVRE! VOCÊ É LIVRE PELO SANGUE DE JESUS CRISTO!

Útero ou Inferno?

Na antiguidade, moloque era um grande ídolo com braços na forma de um altar em brasas ou com uma garganta aberta e um ventre em chamas onde crianças eram colocadas para serem queimadas vivas. Deus proibiu este tipo de prática em Israel dizendo:


"EM TI SE NÃO ACHARÁ QUEM FAÇA PASSAR PELO FOGO O SEU FILHO E A SUA FILHA A MOLOQUE." (DT. 18:10)

Porém, com o passar do tempo, o povo de Israel se apostolou agregando esta extinta prática. O próprio Deus, em um grito de desabafo, confronta a situação:

"E EDIFICARAM OS ALTOS DE TOFETE, QUE ESTÁ NO VALE DO FILHO DE HINON, PARA QUEIMAREM A SEUS FILHOS E AS SUAS FILHAS; A QUE NUNCA ORDENEI, NEM ME SUBIU AO CORAÇÃO." (Jr. 7:31)

Este vale onde se realizavam sacrifícios se transformou em lixo na cidade de Jerusalém durante a época de Jesus. Em um dos seus sermões, Jesus fez uma comparação direta deste vale com inferno em (Mc. 9:47-48). Um depósito de lixo, onde existiam vermes que se alimentavam dos resíduos. E somente com fogo estes vermes eram destruídos.

A palavra tofete refere-se aos tambores que eram tocados para abafar os gritos das crianças quando eram queimadas vivas a moloque. MOLOQUE TEM UM RIO DE SANGUE DE FETOS ABORTADOS QUE DÃO VIDA A ELE NO MUNDO ESPIRITUAL, NO PRÓPRIO INFERNO.

A alma da mulher que aborta torna-se um porão de culpa, tristezas e transtornos psicológicos.

Veremos a seguir uma abordagem do aborto na visão médica / cientifica:

CONTRA FATOS NÃO VALEM ARGUMENTOS
(TAMPOUCO AS OPINIÕES DE GRUPOS DE PRESSÃO DA CULTURA DA MORTE)


1. “Quando a mulher está grávida, é secretado o hormônio da manutenção da gravidez, a progesterona, o qual adapta o corpo feminino à nova realidade biológica através de sinais que interagem as 75 trilhões de células, tornando a mulher, mãe do ser em seu ventre concebido.

Quando a gravidez é interrompida com o aborto, ocorre uma diminuição abrupta de neurotransmissores secretados pelas células nervosas, ocorrendo por este motivo um desequilíbrio nos sinais celulares é a depressão causada por motivos moleculares e, conseqüentemente, levando ao aumento da taxa de suicídio e infertilidade.

(Fonte: Dra. Lílian Piñero Eça, biomédica, pesquisadora em biologia molecular pela Universidade Federal de São Paulo (Brasil) no artigo “Aborto: liberdade feminina para escolher a própria morte” publicado no Jornal do Advogado em março de 2006)

Por quê? – Por que... a realidade de ser mãe se inicia no momento da concepção, logo, qualquer tentativa induzida de aborto, independente das condições em que esse indivíduo é gerado (desejado ou não-desejado), será conseqüência do assassinato do próprio filho pela mãe.

2. Estudo que comprova as pesquisas moleculares da Dra. Lílian foi realizado nos Estados Unidos (EUA) pela Dra. Priscilla Coleman, professora de Desenvolvimento Humano e Estudos Familiares da “Bowling Green State University”, com 1.000 mulheres para descobrir as diferenças entre as adolescentes que tinham dado à luz e as que tinham praticado o aborto diante de uma gravidez inesperada.

Ela constatou que as adolescentes que procederam ao aborto manifestaram cinco vezes mais necessidade de ajuda psicológica do que as que tiveram seus filhos. A pesquisadora afirma que “ser mãe na adolescência é inevitavelmente uma experiência que implica dificuldades, mas a ocorrência de problemas psicológicos com a prática do aborto é muito maior do que com a condução da gravidez”.

(Fonte: Agência de notícias ZENIT, 01 de setembro de 2006, artigo intitulado “Estudo demonstra que adolescentes que abortam têm mais problemas psicológicos”.)

3. Nova Zelândia, um estudo similar realizado com 1.265 mulheres, das quais 500 engravidaram, pelo menos uma vez, aos 25 anos, e 90 delas interromperam a gravidez através do aborto. Destas, 42% sofreram depressão, tendências suicidas, abuso de drogas e álcool.

(Fonte: Agência de Imprensa (ACI), dia 06 de jan. de 2006, em “Estudo revela que o aborto - e não a gravidez - pode causar problemas mentais”)

4. Em 25 de janeiro de 2006, a mesma agência noticiou outra pesquisa de Pricilla Coleman, “Mulheres que abortaram consomem álcool e drogas para superar trauma”, informando que elas têm “cinco vezes mais probabilidades de consumir drogas e álcool do que uma mulher que não abortou”.

5. Em outro estudo, a Dra. Coleman observou uma relação entre abuso e maus tratos infantis 2,4 vezes maiores por mães que se submeteram a um aborto induzido na sua vida pregressa. A pesquisa, com 518 mulheres de baixa renda de Baltimore (Estados Unidos), publicada no “Acta Paediatrica” em 2005, sugeria que “as dificuldades emocionais e a resposta insuficiente à dor” poderiam levar a atitudes negativas com os outros filhos que essas mães gerariam no futuro, pois “a história maternal de um aborto induzido parece ser um indicador do aumento do risco para o mau trato infantil”

(Fonte: Agencia ACI dia 07 de novembro de 2005: “Estudo demonstra que aborto pode aumentar risco de maus tratos infantis”)

Logo, ao contrário do que dizem os abortistas (que é melhor para a mulher dar cabo de filhos “não desejados” ainda intra-útero, do que tê-los), o aborto acarreta em maior risco de violência para com outros filhos “desejados” que essa mulher possa vir a ter ao longo de sua vida.

Se essas mulheres não tivessem optado pelo aborto, não sofreriam o trauma psíquico que ele causa e não projetariam isso n’outras crianças, poderiam, inclusive, ter dado a luz ao filho não planejado e cuidado dele e dos outros que viessem com mais carinho, paciência e amor.

As incompreensões e críticas da sociedade passam, assemelham-se a um barulho produzido por uma notícia que se espalha e perde-se, mas um aborto fica gravado na história e na psique da mulher para sempre.

6. Psicólogo estudou o contexto que leva uma mulher a abortar e os efeitos que se seguem em decorrência desse ato: “o que ela consente que se mate é seu filho, é o ‘bebê que tem na barriga’. Pois a boca da mulher pode pronunciar que palavra for mas ela sabe o que é o que lhe está na barriga, ela sabe que escolheu voluntariamente a possibilidade de ter o que tem na barriga. O que lá está é seu filho, tão verdadeiro quanto ela mesma”.

7. Exemplo: Janice, uma mulher casada, resolveu abortar o primeiro filho porque não se sentia preparada para tê-lo e explica: “Como disse, só no dia após a operação, é que tive consciência de que 'aquilo' de que me tinha livrado não era um monte de geléia, mas meu próprio filho. Só quando ele não mais existia é que se tornou real”.

Após a cirurgia, ela sentiu uma vontade incontrolável de ver uma criança “passar a mão no seu rostinho, sentir a sua pele macia”.

O psicólogo Joel Nunes comenta: “O que permite concluir que todo e qualquer elemento (interocorrência) que envolva uma vida, traumático ou não, vai tendo importância psicológica esvaziada quanto mais a vida vai assumindo expressão concreta, sob a forma de choro do recém-nascido”.

Janice visitou uma cunhada que tinha uma criança: “peguei a filhinha dela, de quinze meses, estreitei-a ao peito”, sua vontade de ter um bebê aumentou e ela ficou grávida do marido, novamente, pouco tempo depois: “a gravidez foi o período mais infeliz da minha vida. Mês após mês, cada pontada, cada contração me lembrava do 'monte de geléia' anterior (...)

Pensei que depois que Sammy nascesse eu iria esquecer, que ele iria substituir o primeiro. Mas não foi assim. Penso no meu primeiro filho todo o tempo. Este ano, no dia do aniversário (do aborto), deixei Sammy com minha mãe durante o dia porque não suportava olhar para ele e lembrar-me”.

O psicólogo explica: “Tendo consentido que um certo filho fosse morto, ela posteriormente poderá ter um batalhão de outros filhos, cada um deles afigurando-se, no seu coração (ou seja, isto sendo-lhe portanto mais real e constante do que são reais os filhos que vê com os olhos "que a terra há de comer"), que precisamente este poderia ter sido aquele que foi morto. (...) A eliminação de uma vida não tem como ser compensada com a gestação de outra.

8. Mulheres que abortaram têm maiores chances de vir a abortar novamente devido mesmo aos inúmeros traumas que a prática acarreta com diminuição de auto-estima, um desejo consciente ou inconsciente por uma gravidez de “substituição” e uma maior atividade sexual pós-aborto.

Nancy conhece um homem recém-separado e é babá da pequena filha dele, Jane, que tinha entre 7 e 8 anos. Com o tempo, os dois se envolvem e ela engravida: “Quando ele me disse que não intencionava casar novamente, nunca mais, fiquei transtornada. Senti-me gelada, entorpecida, completamente arrasada.

Não que ele não quisesse mais saber de mim, mas simplesmente porque ele não queria casar comigo. Disse que eu resolvesse se queria continuar a gravidez ou abortar. De repente, cavou-se entre nós um abismo terrível. Sentia-me sozinha”.

Abortou uma primeira vez, e mudou sua relação tanto com o companheiro quanto com a criança. Sentiu-se deprimida: “Naturalmente aos poucos consegui vencer a depressão. Mas mudei. Senti que tinha mudado”.

Eles continuaram o relacionamento, mas agora ela exigia que ele se afastasse da filha o que, aos poucos, aconteceu, e ela não seria mais babá da menina. Nancy, no decorrer do caso, engravida novamente, o namorado diz que o aborto é uma decisão dela e ele não quer se intrometer nisso, ela aborta outra vez.

Observa-se, no início do relato, o quanto ela gostava de crianças: “Eu sempre tinha sido babá. Gostava de crianças e vinha de uma família numerosa, e isto era um trabalho bastante fácil”. Depois dos dois abortos, entretanto, ela afirma: “Como eu odeio esta palavra 'criança'. Ele sente-se radiante quando está com Jane ou outras crianças. Sabe divertir-se com elas.”

Lembra-se de como poderiam ser seus filhos que foram suprimidos: “Fico às vezes matutando se meus filhos se pareceriam com Jane, se seriam mais inteligentes, mais bonitos, meninos ou meninas”.

E revela seu sentimento de frustração e baixa auto-estima quanto à maternidade: “Não ligava para Jane, não pensava que iria rejeitá-la um dia. Ela também tinha necessidade de amor, de mais amor do que as outras crianças, por causa do casamento desfeito, e eu não posso dar-lhe este amor”.

Joel Nunes conclui: “Modifique-se psicologicamente a mulher, fazendo-a consentir conscientemente com o ato que, em si mesmo, é a negação da humanidade da criança, qual seja, a morte do próprio filho (...) a mulher que consente com o aborto, "suicida", faz morrer algo em si mesma, para sempre (...)

Ora, isto que "morre para sempre" na mulher é justamente aquilo que confere à mulher "moral" para reclamar e sobrepujar o erro, mas não um errinho besta, mas o erro entendido em sua acepção forte, de falsificação (ou negação) do real”.

Essa falsificação da realidade de ser mãe com as tentativas de negar a humanidade da criança a fim de esmagá-la em seu ventre, desenvolvem traumas na mulher que se submete ao aborto, fazendo-a relembrar-se do ato nas vezes em que olha para um filho que posteriormente teve, ou mesmo para um bebê de outra mulher.

Ao contrário do que se costuma divulgar, a mulher que olha para o filho concebido em estupro não se lembra da violência em si, porque sabe que a criança nascida não tem culpa do acontecimento pretérito. Já a que aborta, sabe que a culpa de ter suprimido uma vida inocente e indefesa foi uma escolha dela e lembra-se disso toda vez que olha para um bebê e imagina quantos anos, ou como seria justamente aquele filho que ela nunca deixou vir à luz.

Destarte, uma mulher que tem o aborto em sua história de vida, manifesta e exterioriza como reage perante esse erro ao mundo de alguma maneira.

(Fonte: Joel Nunes dos Santos, em 19 de maio de 2002, artigo “Alguns efeitos psicológicos do aborto”.

9. A mãe que consente no aborto, costuma desenvolver um quadro típico chamado “Síndrome Pós- Aborto”: queda de auto-estima, aversão ao marido ou amante, frustrações no seu instinto materno, depressão, neuroses diversas. No sítio www.providaanapolis.org.br existe o exemplo de Juliana. Com 25 anos foi morar em Londres, conheceu um rapaz e, aos 26 anos, engravidou e abortou, resultado:

Frustração no seu instinto materno: “senti que nao era boa o suficiente pra ser mãe...ja que meu namorado falava isso o tempo todo (sic)”;

Insônias: “ele estava com 13 semanas...ja formadinho.. .era o meu bebezinho...a pessoinha que eu mais quis na minha vida... mas minha fraqueza e meu egoismo nao a deixaram vir ao mundo... sonho com essa imagem a cada noite que eu consigo dormir...quando consigo...porque já não durmo bem... (sic)”;

Depressão e aversão ao amante: “....chorava muito... o arrependimento dói na alma.. .ele chegou um dia do trabalho e me disse que nao entendia porque eu chorava tanto... ‘aquilo nao tinha vida’ dizia ele.... minha mágoa por ele cresce e cresce a cada dia...porque eu matei meu bebê e ele o ofende como se não fosse nada...(sic)”;

Tentativa repetida de suicídio: “Um dia estava tendo mais um acesso de insanidade... queria me matar novamente... foi uma crise horrivel.. .eu chorava muito... fiquei descontrolada... não tinha ninguém comigo...(sic)”.

(Salmos 139:13-14) – A Bíblia diz: “Pois tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”

Deus abençoe a todos!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CURANDO A ALMA DE NOSSA FAMILIA - NOSSO BEM MAIOR -

Nestes últimos dias da igreja do Senhor Jesus na face da terra, Deus tem o melhor para nos dar, como família. O coração de Deus pulsa forte pela família. A unção de restauração familiar tem sido derramada de maneira tremenda. Precisamos resgatar as nossas famílias. Há uma sede de ser feliz dentro dos nossos lares.

Existe um grito dentro de cada casa clamando pela unidade, pela restauração familiar. Estamos nos dias de liberdade total, dias em que o homossexualismo tem arrastado milhares de jovens, mascarado de liberdade de escolha. Casais se separando, frustrados, alegando incompatibilidade de gênios.

O casamento tem se tornado aos olhos da sociedade como uma instituição falida. Os meios de comunicação apelam e divulgam o adultério, casais trocados, enfim, uma série de distúrbios nos relacionamentos, que entristecem profundamente o nosso Deus.

Diante de tanto ataque só nos resta uma escolha: firmar os nossos olhos na Palavra. A palavra do Senhor nos diz em (Gênesis 02:15) Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e guardar. Vamos entender a palavra lavrar: tratar da terra, cultivá-la de maneira que ela produza os melhores frutos, dar a ela condições de reproduzir, de gerar.

Sua casa é o teu Éden, é o seu lugar de descanso, é o lugar preparado por Deus para que você viva os melhores momentos nesta terra. Mas muitos estão vivendo os piores momentos em família, por que deixaram de cultivá-la. Muitos lares tem sido cultivados pelos valores e princípios do mundo, deixando legalidades para o adversário agir. Mas como cultivar esta terra? Quero ilustrar esta mensagem, pra que você entenda melhor."Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.

Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. Logo pensou em Deus. Cortou a flor e a levou para a igreja. Mas, após uma semana a flor tinha morrido. Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.

Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu...Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.

Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: bonita, mas sozinha. Decidiu voltar todos os dias. Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo...Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim!..."O segredo está nos relacionamentos sadios entre os familiares.O homem tem corrido tanto atrás do sucesso, que tem se esquecido que pra que sua família dê bons frutos, ela precisa ser cultivada, tratada, e isso exige tempo, atenção, cuidados que só você pode dar.

Tenho ouvido mulheres que se sentem profundamente infelizes, pois se sentem sozinhas dentro da própria casa, mulheres que se anularam em função de filhos, maridos e hoje não conseguem mais se ver como pessoas especiais, porque não existe mais relacionamentos dentro de seus lares., as pessoas não tem tempo de se relacionar.

Homens que não conseguem mais chamar a atenção da esposa, filhos que já nem falam mais com os pais. Isso tem que acabar no meio da igreja do Senhor Jesus. Deus nos fez para termos relacionamentos saudáveis dentro do nosso Éden, mas ele precisa de cuidados especiais, pois a palavra do Senhor diz em (I Pedro 05:8) Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar.

Portanto, precisamos entender que o papel de cuidar e cultivar a família é nosso. Certo homem, jamais tendo tempo para o filho, teve a maior decepção de sua vida quando foi avisado de que o filho estava preso por estar envolvido no tráfico de drogas. Chegando ao local onde o filho estava detido, disse que estava profundamente triste, mas queria dizer que mesmo assim o amava demais para deixá-lo naquele momento. O filho chorou desesperadamente e disse ao pai:
Pai, porque você não disse isso alguns anos atrás, pois me envolvi num mundo cruel, onde eu acreditava que estava sendo amado e nunca ouvi você dizer que me ama. Você nem imagina o quanto essas palavras me fizeram falta, mas creio que agora é tarde demais.O relacionamento é algo que precisa ser cultivado. Quantos pais não sabem dizer que ama, porque não ouviram. Então não sabem passar, mas isso precisa mudar. Quantas vezes ouvi pessoas dizerem que o pai ou a mãe não as amava, sendo que eu mesma presenciava o choro dos pais por causa do filho(a).
Certa vez um jovem me disse que, para ser aceito pela família, tinha que ser próspero como os irmãos e para conquistar a prosperidade era capaz de qualquer coisa e se envolveu de tal maneira no mundo do crime, que disse não haver caminho de volta para ele. Se tornou um grande traficante. Comprou carro, moto, apartamento, tudo do bom e do melhor, e no fim o vi chorando, porque não conseguia ver o amor da mãe, que por sua vez também não soube transmitir ao filho o quanto ele era importante.
O relacionamento é muito importante, pois quando existe relacionamento dentro de casa, não somos levados pela conversa de satanás. Uma esposa, após ter traído o marido, disse que foi atraída pelo diálogo que tinha com o amante, pela atenção que ele dava a ela, colocando-a como alguém importante, valorizando-a de uma maneira que nunca percebeu no marido.
Amados, cuidado com o teu Éden, ele é especial. É o seu cantinho especial dado pelo Senhor. O próximo passo é guardar o nosso jardim. O que é guardar? Guardamos algo que pode ser roubado, que pode ser tomado ou mesmo invadido. Colocamos cercas, limites, que impeçam ou dificultem a invasão. A propriedade guardada está livre de ser tomada ou assaltada. E se o Senhor o colocou como guarda, é por que havia a necessidade de proteger.
Precisamos abrir os nossos olhos e entender que o nosso papel é não permitir que o nosso Éden seja invadido pelo maligno. Precisamos ficar atentos, pois é nossa responsabilidade guardar e cuidar da nossa família. Amado(a), talvez você esteja vivendo maus momentos em família.
Quem sabe não há mais diálogo dentro de casa, as pessoas não se falam e quando isso acontece é só agressão verbal. Mas nestes dias Deus quer realizar uma obra tremenda na sua família, mas ele conta com você. Para que? Para mudar a história da sua família, cultivando com relacionamentos saudáveis, dizendo que ama, sem medo de ser rejeitado, sem orgulho.

Afinal, o dia de hoje não volta nunca mais e não sabemos quanto tempo ainda nos resta juntos como família. Portanto, vá em frente. Declare, grite, expresse o teu amor pela sua família e você e o Senhor juntos vão escrever uma nova história de um Éden nos dias de hoje, um lugar de descanso, de alegria; a tua casa.

Um abraço da sua amiga em Cristo Jesus
Pastora Janethi Menezes

terça-feira, 14 de setembro de 2010

CUIDE DE SUA ALMA !!! VOCÊ É ESPECIAL PARA JESUS

Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é o ato de perdoar, pois quase sempre quem mais nos magoa são os que mais amamos e que se encontram mais próximos de nós.

Geralmente, quando se fala em perdoar, vem a imagem das palavras duras ditas pelo marido, esposa , filho ou quem sabe do melhor amigo. Quando procuramos no dicionário a palavra decepção, encontramos desilusão, desengano.

Davi foi um homem que experimentou de perto a dor da decepção. No (Salmo 55:4,12-14) ele comenta a respeito:"Estremece-me no peito o coração, terrores de morte me salteiam. Com efeito não é inimigo o que me afronta; se o fosse, eu o suportaria, nem é o que me odeia que se exalta contra mim, pois dele eu me esconderia, mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu íntimo amigo. Juntos andávamos, juntos nos entretínhamos e íamos com a multidão à casa de Deus".

Uma pessoa decepcionada, desiludida, pode alojar dentro de si feridas seríssimas, amarguras, tornando-a isolada, pois acaba tendo dificuldade de confiar novamente em alguém.

A maioria das pessoas que se desviaram tem uma decepção, uma desilusão para relatar. Algumas se decepcionaram com líderes, outras com amigos, irmãos, maridos, esposas, filhos e por causa disso acabaram voltando para o mundo.

Nosso amado Jesus também se decepcionou, pois no momento mais difícil de sua vida, Ele não pôde contar com seus amigos. No Gethsêmani, enquanto orava, eles dormiam. (Lucas 22:39-46).

Era o momento ideal para permanecerem acordados ao lado daquele que tanto se dedicou a eles, que transformou a vida deles, mas não resistiram e dormiram.Quando levaram Jesus preso, nenhum ficou por perto, fugiram com medo, não quiseram se comprometer, mas mesmo assim Ele os perdoou.

O fato de Jesus não ter fixado os olhos na desilusão se dava ao fato dele não esperar reconhecimento dos homens, mas do Pai. Onde estiver o ser humano haverá riscos de desilusão. Mas precisamos entender que, por maior que seja a nossa dor, não é ou foi maior do que aquela que Jesus enfrentou ao se ver sozinho e abandonado por aqueles que por muito tempo haviam caminhado com Ele.

Ele não firmou os olhos na decepção. Ele amou aqueles homens com seus defeitos, aceitou-os com suas fraquezas . Alguns dias depois de sua morte, eles iam se reencontrar e começaria uma história tremenda de homens que mudariam o mundo, porque conheceram o amor de Jesus.

Talvez neste momento você esteja profundamente magoado com alguém, e por causa disso se vê sem esperança, sem ânimo, sem vontade de perdoar, mas quero lhe dizer que esse é o momento de aprender com Jesus.

(Lucas 17:3-4) "Acautelai-vos, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o, se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe".

Perdoar traz cura para o seu interior, pois uma alma ferida pode se tornar um canal de enfermidades físicas. Muitas pessoas estão doentes porque não conseguem perdoar, se tornam dependentes de remédios, calmantes.

Uma senhora engordou mais de 70 quilos, em mais ou menos 5 meses. O que lhe haveria acontecido a 5 meses atrás para deixá-la naquele estado e complemente dopada de remédios contra depressão? Na verdade, ela tinha um marido, que havia morrido exatamente a 5 meses, mas enquanto ele estava vivo, hospitalizado, ela tinha uma amiga, que morava no mesmo edifício e cuidava da chave de seu apartamento.
Quando o marido dessa senhora morreu, sua amiga, se aproveitando do estado delicado em que ela se encontrava, entrou em sua casa e lhe roubou todas as jóias. Mais tarde essa senhora tentou reaver as jóias, mas a amiga negou pertencer a ela.

Esta senhora deixou de lado, mas uma grande amargura se alojou em seu coração e só o perdão ia tirar-lhe do cativeiro emocional em que se encontrava. A morte do esposo, a decepção com aquela amiga, fizeram dela uma mulher doente e sem vida.

Quem não perdoa se mantém preso ao que a decepcionou . Deus tem coisas tremendas para realizar em nossas vidas, mas precisamos nos livrar das algemas da amargura, das correntes da desilusão. Podemos superar a decepção.

Basta enfrentá-la com confiança, superar a dificuldade nos espelhando no exemplo deixado por Cristo Jesus. (Filipenses 3:13) "Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão e com certeza em Deus faremos proezas.Sabendo que o único que é incapaz de nos decepcionar é o Senhor Jesus."

Que o Senhor Jesus possa sempre te abençoar e ser o alvo principal em tua vida. Você é e sempre será especial para Ele.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ENTENDENDO E CORRIGINDO AS BRECHAS

(Jeremias 39-1, 2, 3).

Foi tomada Jerusalém. Era o ano nono de Zedequias, rei de Judá, no mês décimo, quando veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército, contra Jerusalém, e a cercaram; era o undécimo ano de Zedequias, no quarto mês, aos nove do mês, quando se fez uma brecha na cidade. Então, entraram todos os príncipes do rei da Babilônia e se assentaram na Porta do Meio: Nergal-Sarezer, Sangar-Nebo, Sarsequim, Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, Rabe-Mague e todos os outros príncipes do rei da Babilônia.

No texto acima vemos a narração de um fato onde uma cidade resistiu uma grande investida por um ano e meio até que um dia o inimigo consegue fazer uma brecha e com isso superar todo o sistema de bloqueio. Já diziam os antigos: “Por onde se passa um boi passa uma boiada; por onde se passa um pingo d água se passa um oceano”.

O inimigo (satanás) nunca desiste, (ele anda em derredor insistentemente) pois a sua grande estratégia está na procura por brechas que podem ser feitas de dentro para fora, quanto de fora para dentro.

Esse episódio que envolve Zedequias é muito triste, pois quando menos esperava percebeu sua cidade invadida pelos oponentes e ai a única saída foi uma tentativa de fuga frustrada. Esperou a noite chegar para então efetuar no desespero a fuga que logo redundou em uma dura decepção. Pois em pouco tempo já estava nas mãos raivosas dos adversários.

Diante do Rei Nabucodonozor, Zedequias pôde assistir uma cena que nenhum pai jamais gostaria de ver: os filhos degolados, seus próprios olhos furados e ainda sendo humilhantemente levado para Babilônia.

Por causa de uma brecha vemos então que toda uma cidade pereceu com seu o exercito rei e príncipes. Não podemos desconsiderar que Zedequias havia pecado e esse cenário já estava descrito pelo profeta, mas mesmo assim podemos extrair desse exemplo muitos outros que sendo levados a sério, trarão muito sucesso a quem quer que seja.

É Interessante ler na Bíblia que o inimigo (satanás) conseguiu fazer uma brecha na imponente muralha que garantia a cidade toda segurança; mas então quando isso é possível? Quando a nossa guarda negligencia alguns pontos que vamos expor.

O que é brecha então? Podemos dizer que brecha é uma pequena abertura, num muro ou numa parede... que sempre é a conseqüência de um pequeno trinco, que vai ganhando espaço. Onde o inimigo vê uma simples rachadura logo com sua cunha, se não lhe oferecerem resistência, fará de um trilho, uma grande avenida.

Como é importante fazermos constantemente um serviço de auto-rastreamento, visando detectar todo e qualquer sintoma de mal em nossa vida.

Precisamos estabelecer uma varredura em nosso coração a cada momento, sendo o coração enganoso, o surgimento de brechas é até normal, mas sendo reparadas com urgência absoluta o inimigo não terá a mínima vantagem.

Lemos na palavra de Deus que o homem é comparado a uma cidade murada e no livro de (Provérbios 25: 28) diz: “Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”.

E a conseqüência disso podia ser visto no (Salmo 80: 12-13 12) que diz “Por que lhe derribaste as cercas, de sorte que a vindimam todos os que passam pelo caminho? O javali da selva a devasta, e nela se repastam os animais que pululam no campo.”
Mas quais situações você gostaria de saber se tem ou não a ver com brechas?

Vamos então pensar um pouco..... Uma das maiores brechas que conheço se chama incredulidade. Esse comportamento é capaz de tornar todo um sistema vulnerável. Já que a pessoa pode deixar de crer no Deus que prometeu sua proteção e se deixar levar por velhos sentimentos de derrota.

Que tal falarmos da falta de perdão? Quanta gente tem como diagnóstico em sua vida a falta de perdão em gênero, grau e numero. Muitos dizem faço tudo, menos perdoar..... Outras brechas. Como a Mentira. A Ganância.a Ambição. A Cobiça. A Inveja. A Soberba.

Pecado não confessado. A Amargura. A Desobediência as autoridades, os vícios...enfim são inúmeras as brechas.

Estas e outras brechas podem estar em lugares sutis, onde é difícil se fazer uma detecção precisa. Mas podemos invocar o Senhor que venha nos ajudar a ver com o Seus olhos até aqueles pontos que julgamos tão normais.

É necessário fazer tudo isso antes de uma invasão. Pois se acontecer isso, com certeza o prejuízo será muito maior.

Por que será que o inimigo prevaleceu então contra Zedequias? A exemplo de tantos outros reis ele se deixou levar por práticas errôneas aos olhos de Deus. Às vezes as pessoas acham que não tem nada a ver determinadas praticas na vida, e com isso o inimigo (satanás) vai ganhando espaço até que tudo se generalize em seu comando.

Para expor melhor, quanto aos métodos utilizados pelas trevas hoje em dia, cabe aqui uma pequena história que foi contada sobre um homem que, numa noite fria amarrou o camelo ao lado da sua tenda. Diz que perto da meia-noite o dono do animal notou que a tenda estava se movendo e logo sentiu o focinho do animal dentro das dobras da tenda.
O homem pegou um pau e bateu firme no focinho do animal que rapidamente saiu. Mas, um pouco mais tarde, o camelo enfiou o focinho na tenda e disse ao seu dono: “Está tão frio aqui e você tem essa tenda grande e quente. Não faz mal se eu deixar apenas o focinho aqui dentro, faz?” Depois de pensar um momento o homem concordou. Uma hora mais tarde, tamanha foi a surpresa do homem que ao acordar viu a cabeça inteira do camelo dentro da tenda.

Rapidamente, o animal explicou: “Tomei um pouquinho mais de espaço e assim fico mais confortável. Acho que não há nenhum problema , né ?” E mais uma vez o homem concordou. Durante a noite o homem acordou mais três vezes, e cada vez mais o corpo do animal estava dentro da tenda ,e o pedido do animal era sempre atendido. Finalmente, o homem acordou e quando percebeu ele estava fora da tenda e o camelo dormindo tranqüilamente no interior da mesma, recusando-se a sair.

Estas palavras podem parecer engraçadas, mas a moral que encerra a historia, combina em tudo com o que muitos fizeram e podem fazer. Autorizaram, aos poucos, o inimigo a colocar apenas a ponta do nariz na entrada da casa, e este aproveitando-se da oferta, entrou de costas com seu sapatinho de algodão tomando, rapidamente, toda a casa . A ordem é não dar lugar ao diabo .... e a bíblia nos exorta em (Efésios 4:27).....dizendo: “ nem deis lugar ao diabo ”.

Em (Isaías 30: 13) lemos uma grande advertência quanto ao que muitos podem considerar coisas insignificantes “por isso esta maldade vos será como brecha que, prestes a cair, já forma barriga num alto muro, cuja queda virá subitamente, num momento” .

Cuidado as brechas nem sempre possuem nome de brechas. Saiba que os caminhos que podem parecer bons aos nossos olhos podem ser visto como caminhos de perdição aos olhos de Deus. Cuide bem de seus muros e diga como (Neemias 6:1) “Tendo ouvido Sambalate, Tobias, Gesém, o arábio, e o resto dos nossos inimigos que eu tinha edificado o muro e que nele já não havia brecha nenhuma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais”.

Os nossos inimigos devem saber que nosso muro está muito bem reparado e sendo reparado. Isso cabe a cada um de nós. Devemos ser num contexto geral reparadores de brechas, mas em primeiro plano na nossa cidade pessoal. E no livro de (Isaías 58:12) diz:

“E os que de ti procederem edificarão as ruínas antigas; e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações; e serás chamado reparador da brecha, e restaurador de veredas para morar”

Cuidado esteja em alerta máximo pois estamos informados que o inimigo está muito atento em sua ronda diuturna e no livro de (I Pedro 5: 8) a palavra nos diz: “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;

Ele procura brechas que podem ser feitas de dentro para fora e de fora para dentro. No Monte Massada em Israel é fascinante estudar aquela fortaleza onde se deu a ultima resistência dos judeus contra as investidas romanas. Tudo culminou quando os inimigos depois de muitos anos conseguiram. Certamente uma brecha foi a culpa de tudo.

CONCLUSÃO

Que você seja um reparador de brechas, primeiramente em relação a você mesmo, porque assim outros serão muito abençoados por sua causa.

Gostaríamos de deixar para reflexão o estudo do livro do profeta (Ezequiel 22:30) que nos diz:
Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei.

domingo, 5 de setembro de 2010

MATURIDADE E SENTIMENTOS QUE VISITAM NOSSA ALMA

Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros. (Gálatas 5:25 e 26)

Viver no espírito é viver em harmonia com a vontade de Deus. Falar de vida no espírito é falar de uma guerra entre o homem natural (carne) e o homem espiritual! Não podemos viver segundo o curso de nossa carne, sendo dominados por ela. A carne nos leva a viver na alma e no corpo, como se fôssemos guiados pelo que sentimos e pelo que vemos!

Temos que ter cuidado com os sentimentos que visitam a nossa alma. Desenvolvimento (I Coríntios 2 e 3). Os sentimentos podem nos levar a viver segundo a nossa alma, viver em ciúmes, em disputas, viver em autos e baixos.

Não podemos ser almáticos, mas devemos buscar o Espírito Santo. A vida no Espírito leva à maturidade e saúde espiritual. Saúde espiritual vem sobre nós como um processo de crescimento e mudanças, onde deixamos as coisas de menino, atitudes de menino.

Não somos mais crianças, precisamos viver a vida no espírito que o Senhor está nos propondo. É necessário se emancipar! Deixar de ser menino! Precisamos crer que tudo em nossa vida acontece segundo a direção de Deus.

Viver a vida no espírito é aprender a submeter a minha vontade à vontade de Deus! É aprender a sair do mundo natural, e ir no mundo espiritual, buscando o sobrenatural de Deus! O homem natural vê as coisas de um prisma errado, o “EU” está no controle!

Por isso, é difícil para nós começarmos um processo de aprofundamento da vida no espírito, nossa alma não gosta quando estamos caminhando em direção à Deus! Ela grita, é como quando fazemos um jejum, a nossa maior guerra não é com o corpo e nem com a fome, a nossa maior guerra é com a vontade, nesse caso, a vontade de comer!

Nesses dias Deus está aguçando a nossa fome espiritual! O homem espiritual consegue aprender a discernir a vontade de Deus. O homem espiritual vê as coisas com os olhos de Deus! Até em situações onde ele é aparentemente prejudicado, ele aprende a discernir a voz de Deus!

O homem carnal não tem discernimento, age pela emoção, pelo impulso, pelos sentimentos que visitam a alma! Existem coisas que os olhos dos homens não viram, que ouvidos não ouviram, mas que Deus nos revela, quando vivemos a vida no espírito!

O Espírito nos ensina, nos capacita, gera em nossa mente a mente de Cristo! Não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito de Deus! Fomos regenerados em nosso espírito e podemos viver em Deus, podemos andar com Deus! Não precisamos voltar a nos escravizar em nossa alma, vivendo segundo a mente do mundo!

Muitas vezes não conseguimos nos aprofundar na vida no espírito por que a nossa alma ainda está muito viva! Ficamos muito apegados às nossas convicções familiares, educacionais, culturais e até mesmo religiosas, nos tornamos como um odre velho!

Nem tudo que aprendemos em nosso ceio familiar está de acordo com a Palavra de Deus e precisamos abrir mão desses conceitos. Raízes de religiosidade nos travam quando não abrimos mão dessas convicções, que são como estruturas rígidas em nossa mente! Não permitimos o mover do Espírito em nós!

Nos tornamos endurecidos em nossas convicções! Não nos abrimos para viver a vida no Espírito! Embora o Espírito Santo habite em todos os cristãos, nem todos os cristãos são cheios (vivem sob o controle e poder) do Seu poder!

Viver a vida no Espírito é viver de fé em fé! O Espírito Santo vive em movimento, e Ele move em nossas vidas, nos fazendo mudar atitudes e conceitos, quebrando paradigmas, quebrando convicções, mudando atitudes e comportamentos que desagradam ao Senhor! Para termos grandes experiências com Deus, precisamos começar a ter pequenas experiências com Ele, e elas vão se aprofundando, à medida que andamos na vida no Espírito!

Maturidade espiritual não tem nenhuma ligação com idade cronológica, maturidade espiritual vem através de experiências com Deus e com sua Palavra! (Isaías 28-09,10 e 11).

CONCLUSÃO:

Existem riquezas guardadas em Deus para nós! Essas riquezas serão reveladas através da vida no Espírito! Precisamos deixar de ser meninos! Só podemos ter experiências mais aprofundadas com Deus quando abandonarmos nossos conceitos programados e mergulharmos em Deus! “O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que Eu vos tenho dito são espírito e são vida" (João 6:63).
p/: Marcelo Rodrigues