quarta-feira, 28 de julho de 2010

APRENDENDO A RECONHECER NOSSOS PRÓPRIOS ERROS


"Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16.33)”.

Muitas vezes nos frustramos com as pessoas, imaginando que teriam certo tipo de comportamento igual ao nosso pensamento, mas esquecemos que são indivíduos completamente diferentes de nós. Muitas vezes as expectativas que colocamos na nossa vida adulta, refletem ou tentam suprir aquilo que não tivemos na nossa infância.

Por exemplo, se você não foi uma criança muito elogiada terá a necessidade de receber elogios e incentivos de amigos e familiares, assim como o filho que teve uma mãe superprotetora tende a ter a necessidade de uma figura materna como apoio sempre próximo, muitas vezes transferindo o papel de mãe para a esposa e cobrando dela as mesmas atitudes.

Porém a sua falha em não compreender que são pessoas completamente diferentes de ti pode ser infinitamente maior que a capacidade deles em corresponder, gerando atritos diversos, caso não esteja a altura de suas perspectivas, mas então é hora de analisar a sua atitude e ver se não está cobrando demais dos seus próximos.

“Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno (Mt 5.22)”.

O pior que algumas dessas pessoas guardam magoas destas que não lhe corresponderam e muitas trocam diversas vezes de parceiros, de namorados e não encontra nenhum a altura delas. Pois algumas mulheres / homens não conseguem encontrar ninguém, pois exigem demais de seus parceiros, ou seja, as suas expectativas são muito altas.

Tenho atendido muitas mulheres que tem sido vitimas das frustrações de seus maridos, pois transferem para elas todos os seus desejos, não se preocupando nem ao menos em conhecer o que suas esposas pensam a respeito do que tanto exigem. Não conseguem enxergar que são apenas pontos de vistas diferentes e cobram delas atitudes como as que acham que elas deveriam ter.

A Bíblia diz: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice” (I Co 11.28), a Psicologia prega que quando você gasta muito tempo julgando os outros, perde a oportunidade de julgar a si mesmo. E a Bíblia nos ensina justamente ao contrario.“E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho? (Mt 7.3)”.

Existem ainda as pessoas que nunca admitem seus erros e sempre colocam a culpa no outro. Muitas vezes usando de artifícios dissimuladores, mentiras e malicia para não reconhecer suas falhas. Infelizmente com isso perdem grande oportunidade de crescimento, pois a Palavra de Deus nos ensina a pedir perdão, reconhecer nossas falhas e buscar o padrão máximo de santidade: “porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo (I Pe 1.16)”.

E ser santo significa buscar a justiça, andar nos caminhos do Senhor, pregar o amor, a bondade, a benignidade, pois Jesus quando esteve aqui em seu Ministério Terreno, pregou que deveríamos ser mansos e humildes, nisso está incluído reconhecer nossos erros. Não é vergonha reconhecer seu erro, a vergonha consiste em mentir para si mesmo tentando passar uma imagem que já caiu por terra há muito tempo, que é a síndrome da perfeição.

Abra o seu coração, exponha seus sentimentos, desejos, seus sonhos para quem você ama e verá que Deus vai lhe abençoar e o carinho fluirá muito mais na sua vida, ao invés de se esconder atrás de frustrações do passado, acusações sem fundamento ou expectativas não expressadas.“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! (Sl 133.1)”.

CONCLUSÃO

Que o Espírito de Deus fale melhor a cada coração e que realmente possa haver maior compreensão e união entre o povo de Deus. Graça e Paz.



Miss. Adriana Fonte – Aconselhamento Cristão, Psicologia.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CURADAS SEJAM AS SUAS MUITAS FERIDAS

Certa ocasião, Jesus foi convidado (Lc. 7:36-50) para comer na casa de um fariseu, teoricamente um homem resolvido, um homem que conhecia a palavra de Deus como ninguém.

Este homem abriu as portas da sua casa para Jesus, mas não abriu as portas do seu coração, porque a porta de entrada da alma estava bloqueada com entulhos e não havia disposição da parte deste homem para remover as cinzas e os destroços causados pela vida, o que não permitia o Espírito Santo de Deus caminhar (Ne. 2:13-17).
O convite do Espírito Santo é que “deixemos de ser opróbrio” a sua vida não pode ser marcada pela vergonha e pelo fracasso.
O fariseu não nasceu orgulhoso, Judas não nasceu traidor, Saul não nasceu invejoso, os filhos de Eli não nasceram gananciosos, o Gadareno não nasceu violento, Nabal não nasceu inflexível foram os destroços da vida que trouxeram este lixo para a vida destes homens.

Existem coisas no nosso interior que só nós conhecemos, as pessoas quando nos conhecem superficialmente nos vêem como pessoas “bonitas”, quem visse Saul pensaria o mesmo, só convivendo que descobrimos o interior, esta é a razão porque muitos casamentos viram ruínas.

Quem visse Judas olharia para o seu título de discípulo e tesoureiro de Jesus e não reconheceria os entulhos do seu interior. São os famosos sepulcros caiados pessoas bonitas por fora, mas podres, mortas por dentro. (Mt. 23:27)

Entrou naquela mesma casa uma mulher que nem havia sido convidada, ela parecia podre por fora, mas era tão bela quanto o vaso de alabastro (mármore translúcido), que segurava em suas mãos, seus erros foram graves, mas estava disposta a ser restaurada completamente.

O vaso de alabastro era um recipiente precioso, um material precioso para ser cheio do perfume mais precioso ainda. O vaso era valorizado pelo que havia no interior, era transparente mostrava o que continha, Deus quer homens transparentes que transmitam a glória de Deus...
Adão ficou opaco no momento em que tentou se esconder de Deus perdeu o conteúdo e se encheu de entulhos. Os sentimentos que mais escondemos são: “inveja, raiva, ódio, orgulho, consciência cauterizada para pecados”.

Esta mulher se aproximou de Jesus para expor suas dores mais ocultas, para ser curada e preenchida do mais precioso perfume. Só podemos receber do novo quando nos esvaziamos diante de Jesus. Aos pés de Jesus aquela mulher derramou suas angustias, dores, lágrimas, vexame, as cinzas da sua vida, a vergonha.

O que são as cinzas?

“E a por sobre os que estão em Sião uma coroa em vez de cinzas...” (Is. 61:3).

O que são cinzas? Tudo aquilo que um dia foi destruído nos levando ao vexame como foi o caso do muro que cercava Jerusalém, que era motivo de orgulho e se tornou motivo de vergonha com as pedras em cinzas. Algo que era sólido se tornou ruínas.

Um dia esta mulher foi honrada, ela não nasceu prostituta, você não nasceu com as falhas de caráter ou indisciplinado. O nosso inimigo vem contra nós para matar, roubar e destruir e não existe forma melhor do que mandar o fogo da aflição para destruir a confiança, a fé, a alegria, a paz e a honra.

O fogo que te destrói não é o mesmo que me destrói, ele só trabalha em áreas de nossa vida com alto poder de combustão.

Quais as áreas em sua vida que hoje são apenas cinzas?

Deus é poderoso para pegar as cinzas e atar o fogo novamente.

O candelabro no tabernáculo e no Templo ardia durante 24 horas no final deste período a chama já estava fraca quase apagando o pavio estava em cinza, mas ainda havia uma parte boa, era só permitir o corte da tesoura de ouro para que o pavio voltasse a sua força total. Satanás nunca destrói até o final, aliás, a melhor parte da sua vida está intocável.

Aquela mulher ao chorar estava mostrando todas as suas cinzas para Jesus. No (Sl. 102) temos o retrato de uma pessoa ferida sem apetite, com insônia, solitária, (Sl. 102:4-9) perdeu a alegria, se alimenta das palavras e dores do passado dominada pelas cinzas (2 Co. 4:8). “Em tudo somos abatidos, porém não destruídos”, cinzas é um estado de abatimento, por esta razão Jó estava sentado em cinzas. (Jó 2:8).

Seu título daquela visitante inoportuna “era a pecadora”, “a prostituta”, mas existem tantas formas de se prostituir, não é só com o corpo que prostituímos, mas prostituímos nossa alma. Aquele fariseu por sede de poder estava se prostituindo, chamou Jesus sem amá-lo, chamou por conveniência e orgulho.

Esta mulher há muito tempo já vinha acompanhando Jesus, e diante da menor oportunidade entrou sorrateiramente na casa de um fariseu onde se encontravam, homens que se diziam curados e santos, mas precisavam de restauração tanto quanto aquela mulher, eles estavam cheirando a queimado, a destruição, mas tentavam disfarçar com perfumes baratos (disfarçar com o título de fariseus o cheiro de queimado, outros disfarçam com o título de casados...).

Aquela mulher entendeu que a única forma de ser restaurada seria se aproximar de Jesus e se expor. Ela se posicionou humildemente por detrás de Jesus jogando aos Seus pés toda a sua riqueza, todo o fruto do seu pecado para poder receber o novo de Jesus, para o mundo o que ela derramava era uma conquista, mas não para ela, aquela conquista tinha sido a custo de muita destruição interior. O que era precioso aos olhos do mundo era fonte de feridas.

Por que ela tinha um vaso de alabastro sendo uma prostituta? Moças de família tinham vaso de alabastro como parte do dote, isto mostra que seu desejo era casar, ter família...

Jesus não sentou a mesa, mas como de hábito se reclinou, esta mulher ficou aos seus pés por trás, ela não queria ser vista, mas só tocar em Jesus e jogar suas dores através do pranto.
Quanta dor, quanta desesperança, quanta vergonha, quanta humilhação, quantas cinzas!
(Sl. 56:8) ao mesmo tempo em que chorava, enxugava com seus cabelos, beijava os pés e ungia com ungüento: A cura veio através da adoração.

O mesmo ocorreu com o leproso em (Mc. 2), ele tinha sobre si trapos para esconder suas feias e purulentas feridas, trapos de imundícia, mas os retirou e expuseram diante de Jesus todas as suas feridas, toda a podridão que os panos tentavam esconder.

Ela se prostrou aos pés de Jesus, pés que estavam sujos com a poeira do mundo, porque Ele caminhou sobre esta terra ferida pelo fogo da aflição, para que pudéssemos vencer nesta terra maldita e não mais fossemos pó e alimento da serpente.
Ela adorou diante dos pés daquele que teria seus pés dilacerados e feridos para pisar a serpente que tanto mal fez em sua vida.

Como o fariseu sabia que aquela era uma mulher pecadora? Só se ele fosse seu freguês ou passasse por onde as prostitutas ficavam.

O fariseu disse em sua mente que se Jesus fosse profeta saberia quem e qual mulher era esta mulher, mas quem e qual tipo de homem era ele? Somos prontos a julgar, e por que não nos deixamos ser julgados por Deus?

No Versículo 40 Jesus com amor expôs a podridão de Simão, sua superficialidade, sua frieza, seu orgulho... Você não me deu óleo, mas ela por sua vez me deu bálsamo.

Jesus estava na casa de Simão, mas nenhuma transformação ocorreu naquele que tinha titulo de religioso.

Perdoados são os seus muitos pecados e curadas sejam as suas muitas feridas na alma.




p/: Pra. Nayra Pedrini da Silva

quarta-feira, 14 de julho de 2010

NOSSA LÍNGUA - MEDICINA QUE CURA OU ESPADA QUE FERE

A comunicação é o oxigênio do relacionamento. Podemos dar vida ou matar um relacionamento dependendo da maneira como nos comunicamos (Pv 18.21).

Nossa língua pode ser medicina que cura ou espada que fere; pode ser tônico de vida ou veneno que mata.

Tiago diz que devemos ser pessoas prontas para ouvir, tardias para falar e tardias para irar
(Tg 1.19).

Devemos ouvir mais e falar menos. Devemos perdoar em vez de explodir ou guardar mágoas.

No capítulo três da carta de Tiago há uma descrição minuciosa acerca do poder da língua.

1. A língua tem o poder de dirigir (Tg 3.3,4) – Tiago compara a língua ao freio de um cavalo e ao leme de um navio.

Um cavalo indócil é um animal perigoso, mas depois de domesticado usa sua força para servir. Um pequeno freio direciona um forte animal.

De igual maneira, um imenso navio é conduzido pelas águas revoltas por um pequeno leme. É por causa do leme que o navio não se choca com as rochas e não provoca desastrosos acidentes.

A língua tem de igual forma o poder de dirigir. Ela pode nos conduzir pelas veredas da vida ou nos empurrar para o abismo da morte.

Ela pode nos encaminhar para o desfrute da felicidade ou nos fazer amargar as mais dolorosas frustrações.

2. A língua tem o poder de destruir (Tg 3.5-10) – Tiago compara também a língua ao fogo e ao veneno.

Ambos são altamente destruidores. Uma pequena fagulha pode incendiar uma grande floresta. Uma pequena dose de veneno pode matar uma pessoa.

A língua é fogo e também veneno. Ela é altamente destrutiva. Uma palavra maledicente, uma crítica mordaz, um boato maldoso pode espalhar-se como um rastilho de pólvora e provocar grandes estragos.

Um comentário doloso acerca de uma pessoa pode ser como um veneno mortal que provoca sofrimento e morte.

A Bíblia diz que a nossa palavra deve ser verdadeira, boa para a edificação e deve também transmitir graça aos que a ouvem.

3. A língua tem o poder de alimentar (Tg 3.11,12) – Tiago compara finalmente a língua a uma fonte e a uma árvore frutífera.

Podemos saciar os sedentos e mitigar a fome dos famintos com a nossa palavra. Nossos lábios devem destilar mel.

Nossa boca deve ser uma fonte de onde jorra palavras de vida. Nossa língua deve ser uma árvore frutífera, onde os famintos encontrarão frutos doces e sazonados.

Nossa comunicação precisa estimular e encorajar as pessoas a viverem uma vida plena em Deus. Precisamos ser abençoadores e encorajadores.

Nossa língua deve ser canal de vida e não instrumento de morte. Precisamos fortalecer os fracos e não abater os feridos.

Precisamos terapeutizar as feridas e não provocar traumas. Precisamos estender a mão e não pisar naqueles que já estão caídos.

Precisamos fazer da nossa língua uma fonte que jorra águas cristalinas e não uma cacimba de águas lodacentas.

Tiago diz que o homem, com sua capacidade, tem domado os animais voláteis, terrestres e aquáticos. Porém, a língua ele não consegue domar.

Às vezes, da mesma boca saem louvores a Deus e palavras imorais; da mesma fonte saem águas doces e amargas.

Não podemos viver essa contradição. Nossa língua precisa estar debaixo do controle do Espírito Santo. Nossa comunicação precisa ser santa, pura e motivada pelo amor.

Nosso relacionamento no lar, no trabalho, na escola e na igreja pode ser melhor se usarmos nossa língua para glória de Deus e para a edificação uns dos outros.


Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 9 de julho de 2010

JESUS QUER LIBERTÁ-LO DO CATIVEIRO INTERIOR


Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em: (Isaias 61:1-3)
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu”.O Espírito Santo é um balsamo, um remédio derramado sobre as nossas feridas. Ao mesmo tempo em que o Ele nos separa para uma missão, Ele nos fortalece e vai curando o nosso coração. Feliz daquele que vive essa unção, porque todos nós fomos ungidos pelo Senhor. E do que hoje precisamos é vivê-la.


“Ele enviou-me para anunciar a Boa Nova”. O Senhor nos deu uma unção para este momento e quando nos unge e nos envia Ele vai conosco. Quando o Senhor nos envia, Ele nos dá plenos poderes para realizarmos aquilo que Ele nos manda fazer. Talvez você não tivesse por você mesmo a capacidade para isso, mas Ele o unge e o capacita.


Chegou o tempo da misericórdia, o tempo do amor. É o Senhor mesmo que vem consolar os que estão tristes e devolver-lhes a alegria, o sorriso ao coração dos que estão de luto. É o que o Senhor quer fazer essa obra no seu coração hoje. Você pode ler nesta Palavra quantas vezes Ele nos fala de cura. O Senhor nos cura pela Boa Nova. Ele quer libertá-lo de todo o cativeiro interior, de todas as amarras do pecado e de todos os vícios que o prendem; quer dar a você um “alvará de soltura” consolando-o de toda tristeza.


Todos nós temos necessidade de cura interior, porque nós sofremos ontem, hoje e sabemos que sofreremos amanhã, porque os sofrimentos fazem parte da vida, nas coisas boas e nas difíceis. Mas em meio aos momentos de dor é importante que deixemos Deus ir curando o nosso interior, porque um homem curado é um homem mais santo, uma mulher curada é uma mulher mais feliz.

O Senhor nos unge porque sabe que nós precisamos do Espírito Santo para ser para nós um bálsamo, mas também para nos curar. Porque as feridas que existem dentro de nós nos esgotam as forças. As feridas que estão dentro de nós, as quais, muitas vezes, já nem as percebemos mais, vão escoando as nossas forças.

Elas se manifestam de diversas formas: muitas vezes, é um complexo de inferioridade; outras, é a mania triste de ficar se comparando com as outras pessoas, ou uma lembrança do passado, um sentimento de rejeição, sentimentos de desamor, a desconfiança do amor das pessoas ou um nervosismo constante, que não conseguimos explicar. Isso escoa as nossas forças. Nós precisamos de cura interior.

E é o Espírito Santo de Deus, que nos unge, é que nos vai fazer descobrir as raízes desses males em nosso interior. Por isso é tão importante orar. Porque a pessoa que ora é conduzida pelo Espírito a descobrir porque aquilo está nela, e no momento em que ela descobre ela é curada.

As feridas nos esgotam, nos fazem andar em círculo e ficamos presos às nossas feridas e não avançamos, de forma que gememos e choramos incapazes de nos libertar a nós mesmos.
Como ficamos sem forças para nos libertar do mal e chegar ao Senhor, o próprio Deus vem ao nosso encontro e derrama sobre nós o Seu Espírito Santo. Acredite, o Senhor nunca deixou de socorrê-lo! Pode ser que você esperasse ajuda de fora e esta estava dentro de você.

Jesus colocou em seu interior o Seu Espírito Santo, como Seu remédio. Para isso, o Senhor precisa quebrar o “frasco” da nossa autosuficiência, da nossa ignorância, e do nosso pecado.

Mas no momento em que eu me humilho diante de Deus e quebro o “frasco” dessa natureza corrompida e digo: 'Meu Deus, não pelas minhas forças, mas pela Tua, seja a minha cura, meu Deus!'. No momento em que fazemos isso, Todo-poderoso se derrama sobre nós, porque Ele nunca deixou de nos socorrer. Porque qualquer enfermidade é pequena perto, do pecado, porque este destrói a alma, destrói a pessoa.

Existem certas enfermidades que deformam o corpo, mas o pecado deforma e destrói a alma. O rosto é o mesmo, mas quando essa pessoa abre a boca, você não a reconhece.

CONCLUSÃO

Quando não havia mais esperança de solução, brilhou uma luz nas trevas, Deus enviou Jesus e assim com Ele veio a cura. Essa cura passa por nosso Senhor Jesus Cristo. E não é possível que este mundo se transforme sem Jesus. Ele não só traz a salvação, Ele é a salvação, Ele é o Médico e o Remédio ao mesmo tempo. Feliz aquele que bate no peito e diz: 'Eu aceito Jesus!'. Porque Ele é Deus conosco.

domingo, 4 de julho de 2010

OS EFEITOS DA AUTOESTIMA ELEVADA

Dentre as necessidades psicológicas, uma das principais é a autoestima, que depende da maneira como nos vemos (nossa autoimagem) e nos relacionamos com nós mesmos; o que, por sua vez, sofreu influência da maneira como nossos pais nos trataram (a qual internalizamos) e continua sendo influenciada pelo modo como as pessoas nos tratam hoje.
A autoestima saudável tem a ver com o fato de admirarmos nossas qualidades pessoais e nos valorizarmos.

Quando a pessoa tem uma autoestima saudável, aprende a aceitar-se, amar-se e a cuidar bem de si mesma, vendo-se como alguém que tem valor para Deus, para família e para sociedade como um todo.

Contudo se a autoestima for muito baixa, pode impedi-la de ver-se como alguém que merece amor, cuidado, perdão, consideração.

A autoestima funciona como o “sistema imunológico da consciência”, pois quem possui uma autoestima elevada tem mais resistência às intempéries, força de vontade e capacidade para ultrapassar os obstáculos e recomeçar após frustrações e fracassos.

Contudo, quando a autoestima é baixa, a resistência da pessoa diante das adversidades diminui. Ela passa a ser mais influenciada pelo desejo de evitar a dor que de vivenciar o prazer, e os fatores negativos e sua vida têm mais poder sobre ela do que os positivos, e pode fazer com que ela se torne um algoz de si mesma, em vez de uma cuidadora.

Por que você acha que os dois mais importantes mandamentos são “amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos?” A pessoa que possui uma autoestima saudável consegue amar o outro como a si mesma e tem prazer em ajudar, pois deseja ver a outra pessoa vitoriosa, feliz, abençoada.

E você não tem idéia de como isso trabalha no psicológico do ser humano! Quando ajudamos o outro, este se sente bem, amado, aceito, valorizado, e nós nos sentimos felizes, úteis, abençoados e abençoadores. Isso ajuda na melhora da autoimagem e autoestima do outro e da nossa; daí a recomendação de Paulo em (Efésios 4.32) “Sede uns para com com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”.

Existe uma conexão entre a felicidade pessoal e a bondade para com os outros. Muitos pensam que serão felizes quando encontrarem o companheiro certo para sua vida, quando tiverem uma saúde e um corpo perfeito, um emprego excelente, a casa que tanto desejam ou roupas melhores.
Tudo isso tem valor, mas não são coisas essenciais para a felicidade, que é um estado de espírito que flui do interior de cada pessoa, e depende da maneira como ela administra suas emoções e frustrações. Por isto, vemos pessoas que desprovidas de bens materiais, mas que ama a Deus e seu próximo, que gozam verdadeira felicidade de alma e paz interior, enquanto isso, algumas muito ricas são infelizes.

Gostaríamos de deixar uns conselhos para edificação do Corpo de Cristo:

Marido e mulher, não desvalorizem um ao outro. Não contribuam para que se sintam infelizes e inferiorizados, massacrados com palavras duras, críticas o tempo todo, ou pseudo elogios entremeados de críticas. Depois poderão reclamar que a relação está doente e que desejam que Deus dê solução ao problema que vocês criaram em anos de dor, humilhação e maus tratos.

Pais, tratem seus filhos com disciplina, respeito e amor, pois uma criança tratada com amor e respeito internaliza esses valores e trata a si mesma e os outros do mesmo modo; já a criança desprezada e desrespeitada pelos pais poderá abrigar sentimentos cruéis a alma, como medo e ódio por si mesma, e com certeza terá problemas relacionais.

Pais que sempre criticam os filhos, que nunca se preocupam em saber por onde eles andam e o que fazem, que não lhes dão limites e não os corrigem quando erram, semeiam desprezo e rejeição no coração de seus filhos, fazendo com que alimentem pensamentos destrutivos do tipo: “não tenho valor; não sou importante para ninguém, nem para meus pais”.

Esses filhos cultivam uma autoimagem ruim, o que pode acarretar problemas de outra ordem (sentimentos de menos valia, baixo rendimento escolar, problemas com drogas, envolvimento com más companhia, delinqüência, etc.), Evite que isto aconteça com seus filhos.

Diga-lhes sempre que os ama, elogie-os, incentive-os, mantenha o diálogo entre vocês, estabeleça regras claras e distribua tarefas dentro de casa. Contribua para que a convivência de vocês seja amistosa, todos tenham senso de valor, uma boa autoestima e desenvolvam-se plenamente como seres humanos.

Siga o exemplo de Jesus. Aprenda a contribuir com a autoestima dos outros, a começar pela dos que estão dentro da sua casa e convivem com você.

CONCLUSÃO:

Se deseja ter uma boa autoestima, ame e respeite a si mesmo, bem como as pessoas que vivem com você na sua casa, no seu trabalho, na sua igreja. Evite criticar as pessoas. Aprenda a combater o comportamento errado, a corrigir os erros sem menosprezar o outro, a fim de não destruir aquele por quem Cristo deu a Sua vida. Se você tentar destruir um pequenino de Deus, Ele com certeza se desagradará.

Todos nós queremos sentir-nos amados e aceitos. Façamos a nossa parte: amemos, e deixemos o restante com Deus. Ele tem provisão de amor para todos!