sábado, 30 de janeiro de 2010

CONFRONTANDO E VENCENDO A IMATURIDADE

A imaturidade é um padrão comportamental ocasionado pela permanência de um indivíduo em estágios anteriores de desenvolvimento tanto intelectual como moral. Uma das principais características da imaturidade é a dificuldade em assumir a responsabilidade pelos próprios atos.

Esta dificuldade acaba levando a um comportamento nada louvável que é faltar com a verdade. Ouvimos muitas queixas de mulheres em relação aos homens quanto à falta de sinceridade nas relações e a dificuldade deles em dizer a verdade quando sentem que isto colocaria em risco a continuidade do relacionamento.

É claro que a imaturidade não é um problema apenas dos homens, mas sem dúvida podemos constatar um número muito maior de queixas em relação ao sexo masculino.
Como em nossa sociedade a maioria dos homens não é educada para entrar em contato com suas emoções e demonstrá-las com naturalidade, não é de admirar que eles tenham muito mais dificuldades em assumir seus erros e exibir suas fragilidades e inseguranças.

A pessoa imatura sempre oferece desculpas esfarrapadas para seu comportamento infantil, ao invés de assumir os erros e revelar-se como realmente é, sem disfarces ou subterfúgios.
Nos relacionamentos a sinceridade é um componente imprescindível, sem o qual a confiança se torna impossível. Ao descobrir que uma pessoa nos falta com a verdade, não podemos ser coniventes com tal comportamento, se quisermos construir relacionamentos profundos e verdadeiros.

Se procurarmos arranjar justificativas para a falta de sinceridade do outro, por medo de perdê-lo, estaremos apenas ajudando-o a permanecer eternamente imaturo. É fundamental fazer com que a pessoa perceba que ninguém pode ser feliz vivendo uma vida de mentiras, insistindo em se relacionar com imagens e não com aquilo que realmente é, e que prosseguir assim, recusando-se a sair da imaturidade, só poderá resultar em uma vida cheia de problemas.

Crescer não é fácil, pois pressupõe estarmos atentos o tempo todo às conseqüências de nossas atitudes. Mas sem este exercício, tão necessário ao amadurecimento, ficaremos eternamente enredados em nossas próprias infantilidades, e perderemos a chance de construir relacionamentos muito mais verdadeiros, onde ambos se revelem como realmente são, sem máscaras que ocultem o que desejam de verdade.

VISÃO BÍBLICA

Conduta irresponsável, sem visão, precipitada e egoísta muitas vezes é prova de imaturidade. Não nos referimos a anos. Pessoas com sessenta anos ou mais podem ser imaturas comportando-se como crianças quando não conseguem o que querem, ou quando são obrigados a enfrentarem as realidades desta vida.

São incapazes de serem objetivos, seu orgulho é facilmente ferido e fazem pirraça. Se já é ruim numa vida secular, pode ser trágica na igreja. A maturidade no conhecimento bíblico é encontrada naqueles que habitam em algo além dos princípios elementares (Hebreus 5:12-6:20).

Eles aprenderam que a justiça, misericórdia e são as bases nas quais suas preocupações com dízimo de hortelã, endo e cominho terão validade. Ignore o primeiro e a pessoa se torna hipócrita (Mateus 22:23-24). Ela pode coar o mosquito e engolir um camelo.

Maturidade para lidar com pessoas vem apenas depois de reconhecermos que somos pecadores, e formos completamente humilhados perante Deus. A “criança” procura um “problema” para poder fazer um escândalo e talvez conseguir um nome para si. Mas a maturidade procura almas, esperando dar-lhes o céu e as salvar.

A “criança” se vê como um general no exército do Senhor; o santo maduro é um servo sacrificável do Senhor.

A maturidade na doutrina não negocia com o erro. Simplesmente é sábio o suficiente para saber que não sabemos tudo. A criança passeia alegremente pela superfície da água, proclamando altamente seu domínio dos mares; mas a maturidade está ciente das profundezas não-exploradas abaixo. O tolo tem uma resposta; o sábio, um motivo.

Paulo disse a Timóteo para fugir “das paixões da mocidade” e repelir “as questões insensatas e absurdas” (2 Timóteo 2:22-23). Não há “maturidade instantânea” para nenhum de nós.

Devemos começar com instruções para os jovens e “pela prática” podemos crescer em Cristo. Todos nós estamos no processo de muitos aspectos da vida cristã, não tendo obtido (Filipenses 3:12-16). Podemos ser pacientes e tolerantes com as crianças espirituais sem os escolher como presbíteros, pregadores e professores. Com tempo, leite e cuidado suficiente, podemos aprender a agir como homens.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ENTENDENDO O COMPLEXO DE INFERIORIDADE

Muitos cristãos parecem ter um sentimento de auto-condenação suspenso sobre a cabeça, como uma densa névoa de poluição. Assim estão sendo derrotados pela mais poderosa arma psicológica que satanás usa contra os cristãos. Essa arma tem a eficácia de um míssil mortal. O nome dela? Auto-Imagem negativa.

A maior arma psicológica de satanás é um sentimento de inferioridade, incapacidade e falta de auto-estima, que se acha enraizado no mais profundo de nosso ser. E este sentimento está aprisionando muitos de nós, muito embora eles possam ter tido experiências espirituais maravilhosas, embora tenham grande fé e bom conhecimento da Palavra de Deus. Apesar de entenderem perfeitamente sua condição de filhos de Deus, acham-se como que amarrados e tensos, acorrentados por terríveis complexos de inferioridade, presos a um profundo sentimento de que não valem nada.

Existem quatro maneiras pelas quais satanás aplica essa arma, que é a mais mortal de todas as suas armas emocionais e psicológicos, com o objetivo de derrotar-nos e fazer-nos fracassar.
1) Uma auto-imagem (complexo de inferioridade) fraca paralisa nosso potencial

Tenho visto o terrível impacto dos sentimentos de inferioridade em todos os lugares onde tenho exercido meu ministério. Tenho presenciado trágicos desperdícios de potencial humano, vidas diluídas, talentos perdidos, com grande prejuízo de uma verdadeira mina de capacidade e possibilidades humanas. Deus fica mais entristecido do que irado com essas coisas. Ele se entristece quando criamos uma imagem própria negativa.

“ Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não ficou sem resultado, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que esta comigo.” (1Cor.15:10)

Vemos neste texto alguém com a Auto imagem positiva. Você já ouviu alguém dizer; você não é tudo que pensa ser; Eu te digo, em Jesus Cristo você é muito mais do que pensa ser (Ef. 3:20).
2) Uma Auto-imagem negativa destrói nossos sonhos

Não podemos viver de sonhos, mas vivemos pelos nossos sonhos. Uma das características do Pentecostes profetizado pelo profeta Joel e cumprido no livro de Atos era que , quando o Espírito Santo fosse derramado, os jovens teriam visões e os velhos teriam sonhos audaciosos, a ter visões do que Deus quer realizar para nós e em nós, e, mais que tudo, através de nós.

É verdade, e quando temos uma visão muito enganosa de nós mesmos, com uma imagem própria muito baixa, julgando-nos inferiores e inaptos, certamente nos destruiremos. Assim nossos sonhos morrem, e o grande plano de Deus para nossa vida nunca se realiza.

3) A Imagem própria negativa destrói nosso relacionamento com os outros

Pensemos em nosso relacionamento com Deus. Se ficarmos sempre a considerar-nos sem valor ou inferiores, o raciocínio natural é acharmos que Deus não pode nos amar e cuidar de nós. Esse tipo de pensamento muitas vezes produz questionamentos e ressentimentos, que começam a “azedar” nossa comunhão com Ele.

Afinal, de certo modo não é culpa dEle que estejamos assim? Ele nos criou como somos. Provavelmente, Ele poderia ter-nos criado diferentes do que somos. Mas não o fez. Então, na certa, isso quer dizer que Ele ama os outros e dá a eles muitas coisas, mas não a nós, pois não nos ama. Eles estão bem, mas nós não.

Depois que começamos a criticar o projeto, não demora muito e estamos criticando o Projetista. É assim que nosso conceito sobre Deus fica envenenado e a percepção do que Ele sente a nosso respeito torna-se confusa, acabando por destruir nossa comunhão com Ele.

A imagem negativa deteriora nosso relacionamento com os outros. Satanás usa nosso doloroso sentimento de inferioridade e de incapacidade para isolar-nos dos outros. A maneira mais comum de tolerar o complexo de inferioridade é nos retrairmos para dentro de nós mesmos, e ter o menor contato possível com outras pessoas.

Quais são as pessoas de mais difícil convivência?

Aquelas que não aceitam-se como são, por não se aceitarem, dificultam o relacionamento com outras pessoas. A imagem negativa é, dentre os fatores que conhecemos, é o que mais destrói relacionamentos humanos.

4) A Imagem própria negativa prejudica enormemente nosso serviço cristão

Qual é o maior empecilho no caminho dos membros do corpo de Cristo, que os impede de atuar como parte desse corpo? Qual é a primeira coisa que as pessoas dizem, quando pedimos a elas para fazer qualquer coisa no corpo de Cristo?

• Lecionar na escola dominical? - Tenho vergonha de falar à frente de muita gente.

• Dar testemunho na reunião de senhoras ou de homens? - Ah, eu não saberia falar nada.

• Evangelizar de casa em casa? - Tenho medo de fazer isso.

COMO SURGE UMA AUTO-IMAGEM NEGATIVA (complexo de inferioridade)

A imagem própria de cada individuo é um conjunto de sensações e conceitos que ele formou a respeito de si mesmo. Abaixo temos quatros fontes de onde surge nossa auto-imagem.
A primeira é o mundo exterior.

Nesse mundo exterior vemos imagens e impressões acerca de nós mesmos refletidas no espelho dos membros de nossa família. Estabelecemos nossa noção de identidade própria a partir dos primeiros relacionamentos que são:

A forma que somos tratados, amados e cuidados, e pela comunicação que recebemos em nosso relacionamento com os outros, quando estamos em fase de formação e crescimento.

A principal razão de uma auto- imagem negativa é a falta de amor fundamental. Sem esse amor como alicerce, a pessoa não se sente aceita e amada. Com a expressão amor fundamental, estamos falando do amor dos pais para com os filhos na infância.

A segunda fonte de onde recebemos impressões e que é um dos influenciadores de uma auto-imagem negativa; é Satanás.

ele utiliza nossos sentimentos de auto- desprezo como uma terrível arma contra nós, nos três papéis que desempenha:

ele é mentiroso (Jo: 8:44), acusador (Jo:12:10),e é aquele que cega nosso entendimento (2 Co 4:4). Para atuar nessas três funções , ele emprega as armas da inferioridade ,incapacidade e auto-depreciação para derrotar o cristão e impedir que ele redescubra todo seu potencial como filho de Deus.

A quarta fonte de onde recebemos impressões para a formação de nossa auto-imagem é Deus. Agora deixamos de lado a questão da imagem própria negativa e passamos a considerar o poder de Deus na formação de uma imagem própria em bases bíblicas. Deixamos a doença e passamos à cura, pois existem algumas medidas práticas que podemos tomar, a fim de curar essa deformidade que é a imagem própria negativa.

Abaixo temos alguns passos que podemos dar.

Perdoar aqueles que nos prejudicaram.

A Bíblia deixa bem claro que não somos meras vítimas. Todos somos pecadores e responsáveis pela nossa identidade e pelo que acabamos nos tornando. Nunca vi ninguém ficar realmente curado de traumas e problemas, enquanto não tivesse perdoado a todos que de alguma maneira o prejudicaram, e também recebesse perdão de Deus para suas próprias ações erradas.
Como Libertar-se da Auto-Imagem Negativa (Complexo de Inferioridade)

Já aprendemos que; uma auto-imagem negativa é um sentimento de inferioridade que se manifesta em algumas pessoas. Este sentimento paralisa estas pessoas destruindo seus sonhos, e desperdiçando seus talentos naturais e espirituais.

È comum observar que as emoções destas pessoas são oscilantes. Elas vão do entusiasmo ao desânimo com facilidade, e muitas vezes dificultam o relacionamento com outras pessoas que vivem a volta delas. Hoje vamos aprender alguns passos que podemos dar para obtermos a cura.
Pelo fato de a principal causa do complexo de inferioridade ser a falta de amor fundamental (amor que recebemos na infância de nossos pais e das pessoas mais próximas), vamos começar a cura, entendendo nossa posição como filhos de Deus. Assim, nos sentiremos amados, e agiremos de acordo com essa identidade.

Identidade - Qualidade de idêntico, conjunto de caracteres próprios e exclusivos de um indivíduo.

Quando tenho uma auto-imagem negativa, preciso:

1. Entender minha verdadeira identidade (visão interior)

2. Expressar essa identidade;

3. Entender os propósitos de Deus (visão exterior);

4. Estender esses propósitos para as pessoas ao meu redor.


1. ENTENDA SUA VERDADEIRA IDENTIDADE

Deus Pai falou a Jesus antes dEle começar Seu ministério, quando foi batizado; “Este é o meu filho amado de quem me agrado”. Existem nessa frase três expressões de amor fundamental:

1. “Este é o meu filho” – Comunica identidade de que a pessoa pertence a alguém. Ser filho de Deus é uma identidade, não um papel que serve só em alguns contextos. Saber que pertencemos a um Pai maravilhoso que deseja que todo o mundo saiba que somos Seus dá um sentimento profundo de segurança e aceitação.

2. “Amado” - É uma afirmação verbal. Antes de Jesus começar Seu ministério, o Pai quis que Ele soubesse que era amado. Para o Pai, era mais importante que Jesus sentisse, do que entendesse qual a obra, a descrição de trabalho, o plano de ministério ou as estratégias fundamentais a serem desenvolvidas. No momento crítico de Jesus começar Seu ministério, o Pai enfatizou Seu amor e aceitação.

3. “De quem me agrado” – Jesus não havia começado Seu ministério ainda, mas o Pai gostava dEle. O prazer do Pai não dependia do trabalho de Jesus. Jesus não tinha que ganhar o sentido de ser aceito. Não tinha que se esforçar para conseguir o agrado de Seu Pai. Antes do primeiro milagre, antes do primeiro ensino, antes de qualquer coisa que Jesus fez, o Pai deixou muito claro que Jesus era amado.

2. Expresse sua identidade em Cristo.

Precisamos verbalizar nossa identidade e agir segundo ela. Fé sem obras é morta.
Quando começamos a dizer para nós mesmos quem somos, estaremos ajudando no processo de transformação de nossa mente. (Rm 12:1-2), (II Cor. 5:15).

Obs.: Não esqueçamos que, não são nossas palavras que são expressadas ao nosso coração, mas sim, a palavra de Deus.

“Jesus dizia, pois aos Judeus que criam nela: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo. 8:31-32).

3. Entenda os propósitos de Deus para tua vida. (visão exterior)

Recebemos a cura interior pela identificação com Jesus Cristo, como filhos de Deus. Agora vamos agir de acordo com o que somos. (1ª Jo. 3:1-3)

4. Estenda os propósitos de Deus para as pessoas ao seu redor.

Quando estou entendendo os propósitos de Deus, e que Ele está no controle de minha vida, confio que Ele e eu estamos trabalhando como sócios, em conjunto. que coisa maravilhosa. Imagine como fica a Auto-Imagem de um professor que esclarece um assunto aos seus alunos, o evangelista que ganha uma pessoa para Cristo, um cantor que levou alegria a igreja pelo hino cantado, um conselheiro que foi usado por Deus para curar uma pessoa de seus traumas emocionais.

“ Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam. Vocês são luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu.” (Mateus 5:13-16)

CONCLUSÃO

Com estas atitudes e outras semelhantes, estaremos cooperando com o Espírito Santo no processo de cura de nossas almas. Estaremos também nos acostumando com nossa verdadeira identidade, tendo sonhos e visões de Deus para nossas vidas.

Que neste momento você inicie esse processo de restauração, para que possa erguer bem alto sua cabeça como filho de Deus e diga:

“Mas pela graça de Deus sou o que sou, e a graça que Ele me deu não ficou sem resultados. Pelo contrário, eu tenho trabalhado muito mais do que todos os outros apóstolos. No entanto não sou eu quem tem feito isso, e sim a graça de Deus que está comigo.” (1Cor 15:10)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AS FERIDAS EMOCIONAIS SOB A PERSPECTIVA BÍBLICA

O (Salmo 147:3) nos traz a declaração acerca da cura interior que Deus opera no ser humano. O salmista diz assim: “Só ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas”.

E quando olhamos para a Palavra de Deus relembramos que nós somos um ser único, constituído de três partes: o espírito, a alma e o corpo (Tricotomia). O Apóstolo Paulo escrevendo aos Tessalonicenses em sua primeira carta, Capítulo 5, verso 23, ratifica essa assertiva: “Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.


Ao olharmos para este texto não podemos nos esquecer também que nos últimos séculos tivemos o advento das ciências humanas, levando os estudiosos a concluírem que o homem é uma Unidade Psicossomática. Ou seja, Espírito, Corpo e Alma estão inter-relacionados. Por isso, se o Espírito do Senhor está em nós, a nossa alma se alegra e o nosso corpo se torna sadio.

E fazendo um paralelo das palavras de Paulo sobre o espírito, a alma e o corpo, em (II Coríntios 5:1-2) ele diz assim: “Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, teremos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas. Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial...”

Ou seja, assim como há doenças que afetam o corpo (no dizer do apostolo esta temporária habitação terrena), há feridas que podem ser abertas em nossa alma, em nossa memória, em nossas emoções, e em nossa mente. v. 2“Enquanto isso, gememos (sofremos), desejando ser revestidos da nossa habitação celestial...”

Isto é, nosso comportamento e forma de sentir são marcados por situações que passamos na vida natural, e que deixam suas marcas, que vai afetar a alma e o corpo, tais como: medo, mágoas, ressentimentos, angústias, tristezas...

E há um detalhe importantíssimo que precisamos compreender: Quando recebemos a Jesus na vida, nós entramos para o Corpo Espiritual que é a Sua Igreja, entretanto, trazemos essas feridas conosco, as quais, muitas vezes, se tornam partes da nossa vida. E agora que servimos a Deus que tornou nosso Senhor e Pai, precisamos suplicar a ELE para fechar as chagas do coração, para que possamos servi-lo perfeitamente!!

E alguns enquanto não tratarem as chagas do coração, enquanto não se permitirem ser tratados interiormente, enquanto não se permitirem o toque curador de Deus das feridas emocionais que são trazidas para dentro do Corpo de Cristo, jamais poderão servir livremente, saudavelmente ao Senhor Jesus...

E isso se dá pelo processo da cura interior que Deus deseja fazer na vida de cada um de nós...
E isso irmãos, os profetas por diversas vezes descreveram como uma restauração interior concedida por IAVÉ à vida do seu povo. O profeta Isaías no capítulo 61, verso 3, assim declarou: “...dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua Glória”.

Por outro lado, e isso também é importante compreender: Nós encontramos hoje cristãos sinceros, que às vezes levantam objeção ao ensino da cura interior, alegando que uma vez regenerados, porque precisariam passar por uma experiência de cura posterior à conversão, se a Bíblia diz que: “Se alguém esta em Cristo nova criatura é, as coisas antigas já passaram”?!

Já observou que alguns quando são orientados a buscar uma ajuda terapêutica ou uma cura interior, já tem a resposta pronta? “Meu psicólogo é Jesus”. “Deus é o meu psiquiatra”. “Psicólogos e psiquiatras é pra quem esta ficando louco...”

Aliás, os cristãos, dado as suas crenças e sua fé, são as pessoas mais difíceis de serem tratadas nestas áreas. Pesquisas revelam que há um grande índice de pessoas que se dizem crentes que estão internadas em manicômios por resistirem a um tratamento específico na área emocional.

Irmãos, é evidente que Jesus é o melhor Psicólogo! Entretanto, damos graças a Deus pela medicina e pelos caminhos terapêuticos que estão à nossa disposição em nossos dias. São providencias de Deus para nossas necessidades físicas e emocionais.

Lucas era médico. Exercia a medicina. Receitava remédios e medicamentos aos enfermos e doentes. E o apóstolo Paulo, (esse mesmo que esta nos orientando sobre as feridas que afetam nossa alma), quando se referiu a Lucas em (Colossences 4:14), disse: “Lucas, o médico amado...” - Ele não disse: “Lucas o médico enganador”, porque ele sabia das nossas necessidades físicas, emocionais e terapêuticas.

Em outras palavras, a cura interior também se dá pelos caminhos humanos que Deus providenciou, tais como a medicina, a psicologia, a psiquiatria, a geriatria, etc... - Por isso, se você necessita da ajuda de um desses profissionais, em nome de Jesus, submeta-se ao tratamento indicado.


Vamos melhorar um pouco mais o nosso entendimento sobre isso: Abra sua Bíblia em (Isaias 53:4-5):


“Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa das nossas iniqüidades, o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”.

Usando este texto alguns dizem que as nossas enfermidades e doenças foram levadas com Jesus na cruz. Por isso não precisamos de médicos, remédios, psicólogos, psquiátras e tratamentos, bastam ter fé e aceitar a Jesus. É a mania de se usar um texto fora do contexto para se justificar um pretexto!

Ora, o pecado é visto em toda a Bíblia como uma doença crônica, que afeta todo o homem. É esta doença e enfermidade que o Profeta Isaias esta dizendo que Jesus levou sobre si na cruz. Confirme isso em (1 Pedro 2:24) “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados”.

Por isso, devemos ter sempre em mente que a cura interior não é o elemento vital do Evangelho, porque este (o evangelho) é o poder de Deus para a salvação (e não da cura específica) de todo aquele que nele crê. (Romanos 1:16).

Bem, isso significa então que Deus e a Sua Palavra não irão ministrar cura interior às pessoas? Absolutamente não é isto que estamos dizendo! .... E para tanto, vamos caminhar para a conclusão da nossa reflexão pensando sobre isso.

Os fundamentos bíblicos nos mostram que um coração convertido a Deus, purificado do pecado, pode continuar, portando as velhas marcas emocionais e, necessita do toque curador de Deus.


A Palavra de Deus é uma fonte terapêutica extraordinária, porque trabalha no intimo do ser humano, trazendo a cura para a alma e o corpo. (Hebreus 4:12) diz: “Pois a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração”.


É exatamente isso que Deus deseja fazer na sua vida hoje. A cura interior de feridas emocionais, a mágoa, o ressentimento, raízes de amargura que pode estar contaminando sua vida e ocupando o lugar da alegria do Espírito, purificação do pecado, eliminação das velhas marcas emocionais...

Portanto, se você se encontra em situação de impotência diante da enfermidade da alma, do espírito e do corpo é nessas horas que contamos com o consolo ministrado pelo Espírito Santo e, muitas vezes somos surpreendidos pela sua intervenção miraculosa, aplicando cura para testemunho da Sua Glória!

É nestas horas que a Palavra de Deus que é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.

Por: Carvalhos de Justiça


sábado, 23 de janeiro de 2010

QUANDO TODOS ME REJEITAM, O SENHOR JESUS ME ACOLHE

“Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me acolherá.” (Salmos 27:10)

Todos nós, em algum ou em vários momentos da vida, já se sentiu rejeitado ou já rejeitou alguém. Assim como a raiva, a tristeza ou o medo, a rejeição é um sentimento que por circunstâncias negativas vividas anteriormente, pode vir a nos prejudicar ou até mesmo paralizar nosso dia a dia, tornando nossas vidas disfuncionais e dolorosas.

O que queremos abordar aqui é que não devemos deixar que situações adversas gerem sofrimento excessivo e tirem nossa paz e alegria de viver. Sendo assim, comecemos pela pior rejeição: aquela que praticamos contra nós mesmos, aquela que faz com que sejamos nossos próprios algozes.

A auto-rejeição se origina das experiências que se teve durante a fase de crescimento, experiências que nunca ou muito raramente permitiram que a pessoa sentisse prazer em ser tal como era, bem como possibilitasse que ela fizesse esta descoberta. Tanto a criança que é desqualificada pelos pais como aquela que é superprotegida, podem se tornar adultos inseguros e com muita dificuldade em lidar com frustrações.
A criança que foi vítima de rejeição, ao crescer, terá grande dificuldade de realmente se separar de seus pais, já que nunca chegou a estabelecer com eles uma relação de igualdade. Quando adulto, será portador de fortes sentimentos de ansiedade e incerteza, mostrando-se muito dependente do que os outros pensam, sempre preocupado em causar boa impressão e alimentando fortes ilusões com respeito ao que pode esperar dos demais.

Seus muitos temores irão gerar uma acentuada predisposição para manifestar desapontamento e desconfiar de outras pessoas. Os adultos que se auto-rejeitam vão ser aqueles que mais sofrerão ao lidar com o “não” do outro, com situações de exclusão, com críticas e com separações.

Para eles, tais fatos não serão sentidos como apenas desagradáveis, mas como um retorno à falta de amor e aceitação de que foram vítimas no passado. Enfim, a intensidade da dor sentida pelo adulto, quando rejeitado, irá variar de acordo com as situações inacabadas que carrega, ou seja, o quanto ainda está preso ao passado, à espera do amor que não recebeu e que jamais poderá resgatar.

A rejeição só pode ser minimizada, na fase adulta, se aceitarmos que sempre haverá alguém que nos irá magoar, intencionalmente ou não, que pensará diferente de nós, e se aprendermos a viver o presente como algo que nos pertence, como uma chance de sermos responsáveis, antes de tudo, pelo amor do qual somos merecedores.

BASES BÍBLICAS:

I. Rejeição significa ser posto de lado;

II. Rejeição significa ser jogado fora, sem valor;

III. Rejeição faz a pessoa sentir-se preterida, é como se ela ouvisse alguém dizendo: “Eu não quero você!”, “Você não serve!” , “Você não tem valor!”

Uma escritora americana, que há mais de 20 anos exerce ministério cuidando e produzindo material para pessoas com problemas emocionais, afirmou num de seus livros:

“ A dor de rejeição emocional é um dos piores tipos de dor que uma pessoa pode enfrentar.” “ Eu acredito que é preciso trabalhar muito mais duro para evitar ou aliviar dor emocional do que dor física.”

Quais são as causas da Rejeição?

A lista é enorme, mas eis as principais situações que podem fazer com alguém desenvolva o sentimento de rejeição:


Concepção indesejada
Tentativa de aborto
Comparação com os irmãos
Abandono
Morte de um ou de ambos os pais
Infidelidade conjugal ou divórcio


Quais são os resultados da Rejeição?

Pessoas com sentimento de rejeição tendem a desenvolver os seguintes comportamentos:

raiva, amargura, culpa, complexo de inferioridade, escapismo (drogas, álcool, televisão, trabalho) crítica e julgamento, medos de todos os tipos, desesperança, desconfiança, ciúmes, perfeccionismo.

Jesus e a Rejeição

Vejam como a rejeição fez parte da vida de Jesus Cristo:

a) Sua rejeição foi profetizada, “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso” (Isaías 53:3).

b) Foi rejeitado pelos seus, “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (João 1:11)

c) Foi rejeitado pelo povo, “De novo, perguntou-lhes o governador: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás!Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.” (Mateus 27:21,22).

O Que Deus oferece ao Rejeitado?
1. Aceitação e Acolhimento, “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6: 37)

2. Alívio Verdadeiro, “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11:28)

3. Proteção e Segurança, “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” (Salmos 23:4).

CONCLUSÃO

DOIS TIPOS DE PESSOAS REJEITADAS:

1. Pessoas que se abrem para Deus = Recebem aceitação, alívio e proteção eternos.

2. Pessoas que se fecham para Deus = Trancam-se dentro de si mesmas, sofrem e fazem sofrer quem está perto.

TRÊS PASSOS PARA SE ABRIR PARA DEUS:

a) Arrependa-se dos seus pecados, reconheça a necessidade de ser totalmente curado e liberto das amarras que paralizam o seu caminhar, entregue-se totalmente a restauração promovida pelo Senhor Jesus;

b) Aceite o sacrifício de Cristo em seu lugar;

c) Creia em Jesus e receba o alívio verdadeiro.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A FÉ SUPERA AS BARREIRAS DO MEDO

A maior ilustração Bíblica de incredulidade temerosa e fé destemida durou quarenta anos. É o mesmo que assistir a uma peça com quarenta atos em um palco, retratando a falência total da fé. Continuamos a vê-los com os olhos da nossa mente, aqueles acampamentos das tribos de Israel, muitas vezes as suas perambulações os trouxeram perto da fronteira da terra prometida.

Não era que eles não acreditaram que poderiam atravessar. Eles sabiam que tinham esse direito, pois Deus havia dado a terra a eles. Eles estavam completamente convencidos. A fé deles até aquele ponto era perfeita, mas ela teve um erro fatal, a minhoca do medo estava no seu âmago. Sua fé não tinha valor enquanto eles temessem. Então, a maioria deles não chegou lá.

Eles se apavoraram. Eles murmuravam por suas perdas, mas sua fé não era o suficiente para mudá-las. Eles se lamentavam enquanto poderiam ter se esbanjado. O episódio dos espias teve dez incrédulos e dois cheios de fé. Isto provavelmente é uma média normal, dois a cada dez crêem e obtém o que Deus tem pra eles. Os outros ficam desejando e morrem.

Depressão

Quando Jesus disse: "Não temas, crê somente" (Lucas 8:50), era uma análise profunda dessa emoção. Normalmente dizemos: "Não tenha medo, seja corajoso!" Jesus não disse simplesmente: "Não tenha medo." Ele sabia muito bem que o medo é parte da estrutura do homem. Ele disse: "Não temas, crê somente."

Durante períodos de melancolia, como quando as Escrituras dizem: "Nem estrelas nem lua aparecem," confiar em Deus é a âncora da alma. "Em me vindo o temor hei de confiar em Ti" (Salmos 56:3).

Aquela é a hora de confiar. O escritor do (Salmo 42) pode ter sido afligido temperamentalmente da mesma maneira, mas outra vez, a fé veio para ajudá-lo. Ele disse:

"As minhas lágrimas tem sido o meu alimento dia e noite. . . ...Porque estás abatida ó minha alma? Porque te perturbas dentro em mim?" Parecia que ele não tinha uma explicação racional para sua depressão. Contudo, ele sabia onde obter a força. Ele falou consigo mesmo: "Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxilio e Deus meu". (Salmos 42:3,5).

Fé não é sentimento

Isto ilustra uma lição importante:

Quando o perigo vem, o medo é inevitável. Quando a nossa química corpórea se arma ao sentir um perigo iminente ou sofremos pesados golpes e nossas circunstâncias são opressivas e escuras, ou quando dor nos invade, medo e alarme vem, como natural causa e efeito.

O que então a fé faz? Ela tira as algemas dos nossos tornozelos, desafiamos seu aperto paralisante e seguimos em frente de qualquer forma. Com Deus, o medo não nos vai parar, nós o superamos.

Se nós cremos, nada poderá mudar isso, não importa o que nos martela e nos machuca. Jesus disse que seus seguidores deveriam dar as suas vidas por Ele, mas: "não se perderá nem um só fio de cabelo da sua cabeça" (Lucas 21:18).

VOCÊ o verdadeiro você, crê em Deus? A superfície do mar é agitada, mas as profundezas estão paradas. A fé opera sem reações emocionais. Secretamente comunica força na mente e paz de espírito. Você não vai para baixo, mas para cima. Fé nos tira do gancho do medo. Fé não é somente para o domingo, mas para a vida toda. Fé não é somente para transpor montanhas (Mateus 21:21).

É para VIVER. Deus nos dá graça para viver, se nós crermos. "O justo viverá por fé". Fé é o fator positivo da vida.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

NOSSO CAMPO DE BATALHA: A MENTE

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai". (Fl 4.8)

Texto complementar: (Ef 6.10-18)

Há um ditado que diz: “Mente vazia é oficina do diabo”. Isto na verdade é uma realidade, porque as maiores batalhas espirituais que enfrentamos é no campo chamado mente.

A nossa mente contém um filtro pelo qual passam todas as informações que vão para a nossa alma. Se o filtro da nossa mente não estiver lavado e purificado com o sangue de Jesus, e não estiver cheio da palavra de Deus, toda sujeira entrará na nossa alma e a contaminará.

A NOSSA MENTE, LOCAL DE BATALHA ESPIRITUAL E DECISÕES - Onde decidimos:

1 - Servir a Deus ou ao diabo;

2 - Fazer a vontade do mundo ou a de Deus;

3 - Ser vencedor ou um derrotado;

4 - Mentir ou dizer a verdade;

5 - Ser abençoado ou ser amaldiçoado

NO CAMPO DA MENTE É QUE NÓS NOS DECLARAMOS DERROTADOS OU VITORIOSOS.

1 - Você prefere crer na palavra de Deus ou nas mentiras do diabo? (Jo 8.44) - "..., porque é mentiroso, e pai da mentira".

2 - Você será o produto daquilo que você imagina e declara a seu respeito. (Pv. 23.7) - "Porque, como imaginou na sua alma, assim é..."

3 - Se sua mente estiver cheia de Deus e da sua palavra, certamente você terá pensamentos bons a seu respeito e a respeito das pessoas. (Zc 8.17) - "E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu companheiro; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas"

4 - Os princípios contidos na Palavra de Deus trazem cura para a alma - (Sl 19.7) - "A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma..."

NO CAMPO DA MENTE É QUE SE FORMAM OS AUTO-CONCEITOS BONS OU RUINS NA NOSSA ALMA.

1 - Uma alma fragilizada, ferida, magoada, traumatizada, amargurada, produzirá uma fé vacilante e uma mente doentia.

2 - Uma alma enferma só pensa no pior, não vê esperança de mudança em nada, vive sofrendo por antecipação com coisas que nunca existiram e que nunca vão acontecer. O medo contínuo traz um verdadeiro tormento. (2 Tm 1.7) - "Pois Deus não nos deu espírito de covardia ou temor, mas de poder, de amor e de equilíbrio".

3 - Uma alma enferma pensa e diz: Não posso, não venço, não consigo, não dá certo, enquanto que uma alma curada pensa e diz: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. (Fl 4.13).

Conclusão:

O Ap. Paulo tem um excelente conselho em (Filipenses 4.4-7) para que tenhamos qualidade de vida. e alcancemos o sucesso. Vejamos:

"Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ações de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus".
Mente sã é conseqüência de uma alma sadia, e de uma vida cheia do Espírito Santo e da Palavra de Deus.


Pr. Paulo Cézar

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

OS TRAUMAS ANGUSTIANTES DE UMA CATÁSTROFE

Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; sobre a Terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória” (Lucas 21:25-27).

E, assentando-se ele no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João, e André lhe perguntaram em particular:

Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir. E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis, porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.
Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isso será o princípio de dores. (Marcos 13:3-8)

Quando estabeleceria Jesus Seu reino de glória? Quando terminaria este mundo? Quando terminaria o pesadelo do pecado? Estas foram às questões que perturbavam os discípulos, e que têm ocupado a mente de cristãos através da história. Lucas e Marcos registram para nós as palavras de Jesus, alistando sinais que indicariam especificamente a proximidade do momento climático da história. Estes sinais têm a ver com fenômenos naturais, astronômicos e geológicos: o escurecimento do Sol e da Lua e a queda das estrelas, terremotos (Mateus 24:29 e 30). E outros sinais tratam de fenômenos psicológicos: ansiedade, perplexidade e desmaio.

Jesus usa três frases que descrevem sinais diferentes, mas relacionados, na arena psicológica do fim.

“Angústia das nações”, indicando uma ansiedade coletiva; “o rugido do mar e das ondas”, com referência a um estado confuso de perplexidade; e “homens desmaiando de medo e na expectativa do que virá ao mundo”, advertindo de um desfalecimento humano. Estes sinais ligados com a vida parecem predizer aspectos globais de conduta e estilo de vida, que envolvem saúde mental. Vamos agora examinar a natureza deste sinais, usando modelos psicológicos ou melhor ainda, psico-patológicos para ilustrar o dilema em que a humanidade pós-moderna se encontra, justamente agora que o fim se aproxima.

Angústia, ansiedade:

O otimismo cedeu lugar à angústia, filósofos e teólogos têm lutado com a angústia como um fenômeno da existência humana. Imediatamente somos lembrados que somente a angústia que surge do nada e que é marcada pela inevitabilidade da morte, pode despertar a consciência para a realidade autêntica da existência humana.

Angústia para o filósofo pode sugerir nada infinito e solidão absoluta; para o psicólogo, pode sugerir desordem emocional, que se aproxima da neurose, mas para o estudante de profecia, angústia é um sinal dos últimos dias. O tema profético de (Lucas 21) vai além da angústia para nos fornecer um quadro da condição humana.

Perplexidade:

O termo grego traduzido por “perplexidade” é aporia. Significa literalmente “sem poros”, “sem saída”. Comunica o sentido de “dificuldade”, “incerteza”, “dúvida” ou “cepticismo”. Segundo Jesus, a perplexidade reinaria no fim do tempo como resultado “do bramido do mar e das ondas, das guerras e terremotos”. No simbolismo apocalíptico, mares e águas representam “povos, multidões, nações e línguas” (Apocalipse 17:15).

Esta perplexidade não é simplesmente um problema emocional com repercussões como a angústia. Altera a identidade e a organização da pessoa e afeta a percepção da realidade. Como modelo psicológico. Tal estado de confusão e perplexidade, que tem sua raiz em falta de identidade, domina nossa vida e cultura hoje.

Assim chegamos ao nosso tempo, e andamos perigosamente à beira da insanidade. Um vácuo surge na alma. A perplexidade ameaça à frente, acima e dentro. Vivemos num mundo de perplexidade, mas como cristãos antecipamos a libertação, aguardando o fim desta época e a época vindoura.

Medo:

Muita gente vive com medo estão ameaçadas pelos perigos do presente e pela incerteza do futuro. Vivemos numa época de angústia culminante, de perplexidade e de paranóia coletiva, exatamente como Jesus predisse há muito tempo.

O último na trilogia de sinais psicológicos do fim do tempo é o “desmaio”. O termo grego no original se refere a algo que vem do frio ou que produz frieza. Os psicólogos falam de frieza em termos de insensibilidade. A palavra descreve a incapacidade de experimentar emoções. Frieza é uma característica de pessoas mentalmente doentes, nas quais as emoções estão dissociadas de representações ou idéias. Descreve uma atitude de indiferença e alienação na qual a pessoa não é “afetada por nada”.

CONCLUSÃO

Mas este não precisa ser o caso. Temos uma alternativa. A profecia bíblica nos dá uma visão gráfica dos últimos dias. As palavras de Jesus citadas acima terminam numa nota de esperança:


“Ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima” (Lucas 21:28).

Nem medo, nem ausência de sentido, nem incerteza deste mundo deviam abalar ou moldar a atitude do cristão. Porque temos uma esperança segura e firme, esperança na vinda do Senhor. Viver nesta esperança é a resposta do cristão ao terror psicológico que marcará os últimos dias.

Neste momento em que o mundo tem o seu olhar voltado para essa catástrofe no Haiti, que vitimou milhares de seres humanos, o país que já vivia em situação miserável, teve a sua condição agravada pelo terremoto. Agora as nações perplexas tentam consertar algo que foi instituído a muito tempo atrás com o descaso. Muitas instituições humanitárias já clamavam por ajuda mais específica para aquele país que viveu sempre em condições sub-humanas. Orai pelo Haiti.

Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes. Isso será o princípio de dores. (Marcos 13:3-8)
Antonio de Eliane

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

COMBATENDO O INIMIGO E SUAS ESTRATÉGIAS

Quando nos referimos sobre “as astutas ciladas do diabo”, e também “os seus laços e ardis”,devemos estar cientes de que o inimigo de nossas almas:

1º) perdeu seu lugar, e lugar privilegiado;
2º) está disposto a destruir os filhos e as criaturas de Deus;

3º) evoluiu dentro do sistema chamado mundo, e suas estratégias passaram muito além do campo da enfermidade, opressão ou perseguição.

Vejamos, portanto, quais as estratégias ou meios que o inimigo utiliza contra a igreja e o mundo em nossos dias, conhecendo quais são suas astutas ciladas hoje:

A ANSIEDADE é uma das armas modernas de destruição da personalidade e das famílias. É marcada por um desejo de realização acelerado. A ansiedade manifesta-se na impaciência, sensação aflitiva, precipitação interior. Está presente nos relacionamentos pessoais, na área afetiva. Jovens que se predispõem a casar-se sem ter certeza de seus sentimentos.

No setor de trabalho, não esperar a hora certa da promoção. Ansiar por recompensas antecipadas de um trabalho ainda não realizado. Nos negócios, comprar precipitadamente e endividar-se por estar muito ansioso. Vender por preço muito baixo aquilo que se adquiriu com tanto esforço.Essas e outras falhas das mais variadas são atribuídas à ansiedade, que é uma das armas para a destruição do homem.

Devemos esperar em Deus, em oração, confiar no seu cuidado, para não cairmos no laço da ANSIEDADE que leva o cristão a tomar atitudes precipitadas.

Antídoto: (Sl 40: 1, 2/ Pe 3: 9 e Fp 4: 6-7)

A INSATISFAÇÃO é o vazio presente em algumas áreas da vida pessoal ou social, gerando predisposição a não gostar de nada do que ocorre e não aceitar fatos bons ou ruins. Muitos pessoas (cristãos / não-cristãos) têm dado lugar ao diabo. Nada os preenche mais. E, de maneira tola, dão as mãos para pessoas como Datã, Coré, e Abirão, como em (Números 16), os quais estavam sempre descontentes e acabaram tragados pela terra.

Vigie para que sua alma não seja tragada por atitudes semelhantes. “Se o grão de trigo não morrer, não pode dar fruto”. Seu “EU” ou “EGO” deve morrer para que dê a vida a outros e você mesmo a tenha ricamente, (Jo 12: 24).

O antídoto é a gratidão: Veja quanto Deus lhe tem concedido e seja grato, (Sl 150). Isso atinge todas as áreas da vida humana: em casa, no trabalho, nas viagens, na igreja. Hoje, há muitas pessoas insatisfeitas e murmuradoras. Sim, inclusive na Igreja! Nada pior que um indivíduo azedo, sempre do contra.

Faça o inverso, pare de reclamar, seja grato, louve, adore e agradeça ao Senhor. Avalie o que é melhor e mais louvável no reino: servir ou ser servido? A satisfação está no servir.

Antídoto: (Sl 92: 1/ Fp 4: 11-12 e Cl 4: 17). Louvar, orar e fazer tudo para Jesus.

A CARÊNCIA AFETIVA é marcada pela ausência de um relacionamento carinhoso, meigo, no presente ou no passado. A pessoa assim tratada se sente ferida, tem desejos de ser amada, valorizada em seus sentimentos. Nem todos, mas muitos casos de adultério são provenientes, nascidos, concebidos na carência efetiva.

Os jovens e as jovens que caem nesse “laço” não percebem e saem da igreja para satisfazer esta falta, acabam sucumbindo-se diante do poderio do pecado. Por que Milca, filha de Saul, o rei, teria ficado em casa e não estava na comitiva que trazia a arca? Por que o desprezo dela, vendo e participando da alegria de Davi? Por que estava contrariada, vendo que o seu marido “pulava” de alegria? Não estaria ela descontente por causa de uma carência afetiva não curada? Será que o rei Davi cuidava melhor do reino que do seu casamento e da sua esposa? (2 Sm 6: 16).

Sim, depois Davi caiu com Batseba. Podemos até supor que Milca tenha se fechado, magoada, triste e rancorosa para com Davi e isso talvez tenha aberto para ele a porta para a primeira mulher que estivesse, na visão de Davi, ao seu alcance, (2 Sm 11: 2).

Antídotos: a) Para os solteiros - Expor para Deus a sua necessidade e buscar ajuda de alguém que seja um constante intercessor e orientador, (Fp 4: 19);

b) Para os casados - conversar com o cônjuge sobre suas carências e desejos, orar para que ambos sempre se comuniquem e sejam humildes em confessar suas necessidades. Se necessário, busquem conselho com alguém nessa área e creiam que há, sim, pessoas confiáveis e ajudadoras.

O MATERIALISMO é a busca constante do ter, possuir, adquirir, acumular, usufruir os bens, viver em prol do dia-a-dia, sufocando inconscientemente o desejo da espiritualidade latente no homem. A corrida materialista desenfreada de nossos dias coloca de lado o espiritualismo sob a idéia errada de que os bens preenchem a alma.

Para muitos cristãos, ciente de que muitos podem se achar dentro desse laço e talvez queiram “Ganhar o mundo todo”, esquecendo-se de que podem, nesse “ganhar”, perder a sua alma.
Sou filho do Rei! Ouço muitos dizerem. Concordo, mas lembro que o reino do nosso Rei começa com “justiça, paz e alegria no Espírito”, (Rm 14: 17), e que não é comida nem bebida. Em resumo: não é em si a matéria. Disse Jesus: “meu reino não é deste mundo”.

E além de ser filho do rei, sou “servo”. Não estou dizendo que você não pode ser próspero, ser rico, não! Você pode ser “mordomo” de grandes e pequenas quantias. Malaquias me lembra agora que “quem é fiel no pouco terá sobre si o derramar de bênção tal que advenha maior abastança”.Os bens materiais vêm naturalmente na vida do cristão.

Não há necessidade de se jogar sem salva-vidas no mar do consumo e submergir nas ondas das dívidas e juros traiçoeiros; prosperidade não se busca só na área material, mas sobretudo no poder e na graça de Deus.

ANTÍDOTO: Buscar em primeiro lugar o reino de Deus, (Mt 6: 33). Tudo provém dEle e deve ser para Ele.

CONCLUSÃO:

Avalie com cuidado as colocações destes tópicos e veja se você não está ainda nesses laços modernos do inimigo. Ele é astuto! Se você perceber qualquer fraqueza, clame ao Senhor. Ajude outros a vencer. O caminho para a vitória é a oração, obediência a Palavra de Deus , leitura atenta da Palavra e a comunhão com o Senhor.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O TOQUE DE JESUS RESTAURA ALMA FERIDA

Aquele senhor já não tinha muitas esperanças, também, não era pra menos. Imagino o último abraço que aquele homem deu em sua esposa e em seus filhos, imagino o que se passava no seu coração ao ter a certeza de que nunca mais ele poderia dar um beijo em seu filho ou sequer abraçar a esposa.

Para a sociedade, aquele homem já não representava nada, ao não ser medo, rejeição. A lepra, entre outros problemas piores, exala um cheiro horrível quando já está em um estado avançado, além disso, ele era obrigado a gritar “Imundo!” por qualquer lugar que passava pra que ninguém se aproximasse e a medicina, naquela época, não tinha recurso suficiente pra cura-lo. Sim, ele estava destinado a passar o resto dos seus dias dessa forma.

Certo dia ele ouviu que Jesus estava passando por sua cidade, a fama de Jesus é que Ele curava cego, leproso, expulsava demônio e etc... Seria a sua única chance, a última oportunidade de ter uma vida normal, de voltar a estar junto com sua família, de ser valorizado e respeitado novamente pela sociedade, ele não iria perder essa oportunidade.
Eu tento imaginar a dificuldade de se chegar até Jesus, claro, esse leproso precisaria passar pela cidade e essa era uma missão complicada pra ele, mas isso não fez com que ele desistisse.

“E veio a ele um leproso que, de joelhos, lhe rogava, dizendo: Se quiseres, bem podes tornar-me limpo. Jesus, pois, compadecido dele, estendendo a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero; sê limpo.” (Marcos 1:40-41).

Jesus Cristo poderia ter curado aquele homem com uma palavra, mas Ele queria ir além, Ele queria curar a alma daquele leproso também. A quanto tempo aquele senhor não recebia um toque, a quanto tempo alguém não se aproximava tanto dele.

Dentro de nós existem coisas que nos atormentam, talvez são traumas, complexos, erros que cometemos, acusações que sofremos, rejeição e várias outras coisas. Jesus Cristo tem poder para curar a nossa alma, acalmar as tempestades que existem no nosso interior e trazer paz e descanso para o nosso ser.

Ele tem interesse em curar sua alma, é parte do plano Dele, basta apenas que você deixe que ele toque sua alma e Ele fará por você muito mais do que você pode imaginar.

“Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.” (Mateus 11:28-30)



por : Samoel Júnior

CURANDO AS EMOÇÕES ATRAVÉS DA AFETIVIDADE

Na época do inverno, sentimos desejo por algo que nos aqueça (na realidade, necessidade): um chá, uma sopa, um cobertor, roupas ou lugares quentes. Não devemos nos esquecer que o contato físico também aumenta o calor do nosso organismo. Os antigos chamavam de “aquecer a orelha”. Você já sentiu como é bom um abraço? Como é gostoso receber um beijo? Dar as mãos? Você também toca o coração quando fala uma palavra agradável.

Você se sente tocado quando ouve uma expressão afetuosa. O toque faz algo extraordinário: demonstra através do calor do contato o quanto amamos e o quanto somos correspondidos. O ser humano tem essa característica: precisa ser tocado e acariciado para se desenvolver emocionalmente saudável.

Segundo a Psicologia, a Afetividade, demonstrações de afeto é quem determina a atitude geral da pessoa diante de qualquer experiência vivencial. A afetividade compreende o estado de ânimo ou humor, os sentimentos, as emoções e as paixões e reflete sempre a capacidade de experimentar sentimentos e emoções. O médico e psicólogo Henri Wallon atribui à emoção que, como os sentimentos e desejos, são manifestações da vida afetiva um papel fundamental no processo de desenvolvimento e relacionamento humanos.

No âmbito da família, da mesma forma, também precisamos de demonstrações diárias de afeto para que o relacionamento cristão se desenvolva e seja cultivado de forma contínua e saudável no lar. Para isso existem várias maneiras de se demonstrar o quanto somos importantes uns para os outros; cada pessoa demonstra isso de uma forma pode ser uma flor, um toque no ombro, um carinho, uma palavra gentil e agradecida, uma palavra de arrependimento e perdão, um bilhete, um cartão, um e-mail, um telefonema, uma xícara de chá, só para nos lembrar o quanto amamos.

São pequenos gestos que aquecem a amizade de forma respeitosa e gentil, sem valor material algum, mas que nos fazem sentir especial. O relacionamento humano tem essa característica: precisamos saber (dar receber e sentir) que somos amados, e este conhecimento chega através de atitudes carinhosas. Não se trata apenas das coisas que fazemos, mas daquilo que transmitimos para o outro.

O que fazemos quando um bebê nasce e durante os primeiros meses de vida? Ou no início de um relacionamento? E porquê nossa tendência é abandonar estes cuidados e carinhos demonstrados nas atitudes gentis? O toque ensina, o toque demonstra que o relacionamento de pais e filhos, de marido e esposa, de irmãos em Cristo está saudável e em pleno desenvolvimento. O toque aquece o coração. Jesus também usou o toque para curar, para ensinar: Mat. 8:3/ Mat. 9:29 / Mat. 17:7 / Mat. 20:34 / Mar. 1:41 / Mar. 7:33 / Luc. 7:14 / Luc. 7:45 / Luc. 22:51.

O Apostolo Paulo nos orientou sobre o toque: Atos 20:10 / Atos 20:37 / Rm. 16:16 / I Cor. 16:20 / II Cor.13:12 / I Ts 5:26.

Pedro também menciona o toque: (I Ped. 5:14). Aproveite as oportunidades para, cultivar e desenvolver relacionamentos familiares através do afeto, do abraço, do toque, do carinho e de palavras gentis. Faça um gesto carinhoso sem que seu filho espere, sem que a pessoa peça. Não desista de sentir e de oferecer carinho basta que cada um tenha a sensibilidade para ouvir o outro, como se tivesse ouvindo a voz do próprio coração.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

OBSTÁCULOS DA VIDA!!! TENHA FÉ!!!

Um rapaz pediu a Jesus um emprego, e uma mulher que o amasse muito.

No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anúncio de emprego. Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do que eu, e foi embora. No caminho, um garoto lhe deu uma rosa, no ônibus ele chateado joga a rosa fora .

Ao chegar em casa murmura com Jesus, dizendo assim: É assim que me tratás? É assim que me amas ? E vai dormir.


Em sonho Jesus lhe diz: O emprego era seu, mas você não confiou e desistiu antes mesmo de lutar; aquela rosa foi eu que te dei ...inspirei aquela criança a lhe dar!!!

O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado em vez de você dar a rosa a ela você a jogou fora.

Você entendeu como Jesus age na sua vida? Ele abre as portas, te mostra o caminho, mas a tua fé é tão pouca que desiste no primeiro obstáculo.

Não desista confie que Jesus pode agir na sua vida. Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé.




por: Antonio de Eliane

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

GIGANTES NA CIÊNCIA, MAS FRÁGEIS NAS EMOÇÕES

MUITOS DE NÓS CONQUISTAMOS MUITOS TÍTULOS, TROFÉUS, E MEDALHAS. FOMOS CAPAZES DE ASSIMILAR IDÉIAS, DEFENDER TESES E DEBATER QUESTÕES POLÊMICAS DA NOSSA SOCIEDADE. PORÉM, EM UM DADO MOMENTO, DESCOBRIMOS QUE DESCONHECEMOS A NOSSA ALMA, O NOSSO MUNDO INTERIOR.

Nos tornamos gigantes na ciência do conhecimento dos outros, mas frágeis e pequenos em nossas emoções, desconhecendo a nossa própria capacidade e inteligência, ignorando o nosso potencial humano e espiritual. Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, e nos capacitou com uma inteligência privilegiada.

Conhecer a nós mesmos significa dedicar tempo para cumprir o mandamento de Deus que nos diz: “Ame ao próximo como a ti mesmo” (Lv 19:18). Com isso entendemos que precisamos percorrer territórios pouco explorados por nós: O AMOR.

Quando amamos, derramamos lágrimas de alegria, nos emocionamos, nos tornamos sensíveis. A sensibilidade nos leva a Deus, o Criador de todas as coisas. Muitos procuram a felicidade em todo o universo, através de seitas, religiões e crendices, mas se esquecem de olhar para si mesmos e ver o Autor da Vida, Jesus. Nós fomos feitos a imagem e semelhança de Deus, e Ele em nós, nos faz completos.

Procuramos a felicidade e sonhamos em viver dias felizes, mas a maior miséria humana está no solo da emoção. Como diz Cury: “O sentido da vida se encontra num mercado onde não se usa dinheiro”. É nas coisas simples que estão a maior beleza.

Você poderia se perguntar porque muitas pessoas buscaram a felicidade e falharam? Porque quiseram o perfume suave das flores, porém elas não quiseram sujar as suas mãos para cultivá-las. Como ,então, podemos dominar a nossa emoção?
Vejamos:

1. Precisamos educar as nossas emoções para ser feliz

Aprenda a superar as perdas e frustrações; Não se afunde no problema, mas vença, pois sem sonhos, a vida não tem brilho; Sem metas, os sonhos não tem alicerces firmes; Sem prioridades os sonhos não se tornam realidade e a vida não tem brilho.

Precisamos tentar, porque é melhor errar tentando, do que se omitir e nunca tentar. - Se você não saturar a sua emoção com os seus sonhos e projetos, você não terá perseverança para executá-los (Tg 1:2-4).

2. Sem diálogo ficamos isolados em nossas emoções.

Essa é a ferramenta que está morrendo em nossa sociedade. Ela é muito eficaz mas está sendo pouco usada por nós. Dialogar é colocar para fora, expor os nossos sentimentos. É o tempo de darmos a nós mesmos uma chance de melhorar. Decida ser alegre, seguro e feliz, tenha novas experiências. Crie novas oportunidades, saia do isolamento. Dê testemunho das grandezas de Deus em sua vida. (Is 50:4; Sl 119:140)

3. Precisamos dar valor para a vida.

A saúde das nossas emoções está no amor pela vida. As preocupações nos sufocam e nos atolamos com atividades e não conseguimos ver além das dificuldades, pois o cansaço nos cega. Precisamos aprender a ter um tempo com a natureza para contemplar a criação de Deus, sentir o ar que respiramos, o vento, brincar com os filhos. Trabalho, sempre teremos, então, saia um pouco da rotina e viva mais a vida com quem você ama. (Mt 6:28-33).

4. Superar os complexos de inferioridade e superioridade.

Saiba que você é uma pessoa singular e que a beleza está nos olhos de quem vê. Não se sinta diminuído ou incapaz, também não se ache sabedor de tudo, pois todos nós temos experiências para compartilhar uns com os outros (Tg 2:9).

Seja um eterno aprendiz na escola da vida, saiba receber e dar, saiba perdoar, o perdão nos tira do cárcere das nossas emoções e nos libera para novas experiências. Existem pessoas que não se perdoam e vivem se culpando, seu conceito de si mesmo é baixo e não consegue vencer, pois isso lhe prende a alma. Seja liberto e ande na luz da Palavra.

5. Proteja suas emoções.

Não aceite palavras agressivas. Filtre as incompreensões. Não faça das suas emoções uma lata de lixo social, saiba ouvir e reter o que é bom. Esteja sempre certo que se você tiver algum insucesso sempre existirá uma saída que você pode não estar enxergando. Então, areje suas emoções.

Será que você não se auto-abandonou? Nunca desista da vida. O maior carrasco do homem é o próprio homem (Tg 3:10).

6. Aprenda a expor e não impor as suas idéias.

Treine ser lúcido, eficiente e trabalhe em equipe. Muitos têm medo de errar e impõe regras e normas.

Não tenha medo, pois ele sempre aumenta e distorce a realidade. Seja um líder seguro consigo mesmo e vença a sua mente, que diz que você não consegue. Saiba que todos nós temos idéias boas e que todos nós olhamos de forma diferente as coisas. Não tenha medo de falhar, nem de reconhecer quando falha, não tenha medo de reavaliar a sua vida, não esqueça de sempre dar mais uma chance a si mesmo.

7. Não desista.

Persiga seus sonhos, creia que você é vencedor, acredite nos seus sonhos, não desista de lutar. Deus te ama e vai fazer de você um líder de excelência. Creia ainda que pareça difícil. Ponha a Palavra a prova (Ml 3:10; Ef 6:18; Hb 10:36).